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Qual o lugar dos identitários na escala ideológica? 
Nos últimos dias, aumentou significativamente a discussão nas redes sociais sobre os identitários. Isso é bom. Modismos vicejam na ignorância do estouro da manada. O debate clareia a penumbra e pode corrigir situações não desejadas que podem envolver incautos.
A "régua ideológica " se organiza a partir de extremos. Nesta régua, os extremos são assim denominados pela intolerância ao diferente e frequentemente empregam a violência ou força para impor sua vontade ou eliminar os diferentes de si. Extrema-direita e extrema-esquerda teriam esta característica.
A esquerda, por seu turno, priorizaria a igualdade social. A grande maioria das forças deste bloco é universalista, ou seja, defende a humanidade como um todo e o fim ou redução das fronteiras nacionais. Contudo, há esquerdas nacionalistas (como a defesa do "socialismo em um só país" ou "socialismo moreno") e há tendências anti-especifistas (correntes holísticas que defendem a vida como um todo e o equilíbrio do universo, não apenas a humana).
A direita prioriza a individualidade. A diferença seria um dado da natureza. O que justificaria a desigualdade social. Os mais fortes, esforçados e inteligentes se sobressairiam. Daí, quase sempre defendem a população de um território de maneira xenófoba (bairrismo e nacionalismos exclusivistas). São elitistas e fundam sua distinção social na meritocracia. Mas, há nuanças. Alguns liberais, como os seguidores de Amartya Sen, sustentam que sem direitos sociais básicos não há como garantir liberdade individual. Sem comida, emprego, moradia, educação, saúde, cultura, segurança, como afirmar sua liberdade de escolha?