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M´riam me mata de rir

por RODRIGO MONTEIRO

As vezes eu acho que os Blogs que leio são exagerados, mas só a vezes.

No fundo o Azenha, o Paulo Henrique Amorin e o Nassif tem toda razão.

Hoje saiu uma estatistica de crescimento de PIB daquelas que a imprensa cobrava o governo há anos.

Pois bem fui ler o que a Miriam Leitão escreveu a respeito. Pois ela divulgou um texto escrito por Leonardo Zanelli  com o título "Os lados bom e ruim do resultado do PIB" são 8 parágrafos. 1 de introdução, 1 falando o lado bom e 6 falando o lado ruin. Desses 6 em alguns pontos é citada  a possibilidade de o pior não acontercer, mas tais hipóteses são sempre seguidas da quase absoluta certeza de que " empresas quebrarão , empregos acabarão"...

No Terra Magazine o colunista Márcio Alemão mandou uma ótima. Ele leu que com a crise alguns seriados poderiam ser extintos. Lendo o texto foi esclarecido que tais programas tinham baixa audiência, ou seja, nem na bonanç aum programa de baixa audiênci asobrevive, logo a culpa não é da crise.

Meus colegas de trabalho diziam que a GM quebrou por causa dos benefícios aos empregados e dos fundos de pensão, de modo que a culpa era dos sindicatos, quando não dos trabalhadores. Retruquei que, além de planos de benefícios "talvez" exagerados como plano de saúde (????) talvez o problema seja carros ruins, com preço alto. Carros bons com preço alto vendem, mas ruins não vendem de jeito nenhum.

É patético.

Se não fosse trágico seria cômico.

Não posso rir porque é de chorar.

Quer dizer que pelo Blog da Miriam o melhor seria "não ter crescido", assim não teria a "freada brusca".

Me poupe.

Cada dia mais vou me convencendo a abandonar as opiniões desses especialistas em nada.

É a turma do Quanto Pior Melhor.



Do Blog do Alon

O presidente da República quis saber da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a hoje simpática "Vale", por que ela anda demitindo gente. Presidente, a Vale é uma empresa privada e por isso não lhe deve satisfações sobre o que faz para tocar os negócios dela na crise.
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Se fosse estatal, não poderia demitir. Como é privada, pode. "Privada" no sentido brasileiro, é claro. Nos Estados Unidos, "private" é a empresa de capital fechado. Se tiver ações em bolsa, é "public". Essas discussões sobre a Vale e a Petrobrás me animaram a fazer algumas contas. Fui lá na bloomberg.com. Cliquei em Market Data >> Stocks e vi o gráfico do Ibovespa nas últimas 52 semanas:Não chega a ser animador. A coisa anda feia desde meados do ano. Acho que você já percebeu: os executivos que foram "surpreendidos" pela crise estavam na verdade cuidando mais dos seus bônus de fim de ano do que do interesse dos acionistas. Mas eu continuei fuçando no ótimo site bloomberg.com. E fui olhar o gráfico da Vale , comparado com o da Bovespa: A coisa tampouco anda boa para a Vale. Note que a curva da ação (VALE5:BZ) dança no mesmo ritmo do Ibovespa, mas ligeiramente abaixo.
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A tabela seguinte, da mesma fonte, traz alguns dados importantes:A Vale valia hoje (Market Cap), na hora em que olhei, quase 134 bilhões de reais. A ação subia mais de 8%, custando pouco mais de 23 reais. Cerca de 60% abaixo do maior valor (59 reais) no período. Guarde o número (60%). Agora vamos à Petrobrás (PETR4:BZ).
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Eis o gráfico comparativo com o Ibovespa:Aqui a Petrobrás parece estar melhor que a Vale. A ação (linha preta) também dança no mesmo ritmo de queda, mas neste caso ligeiramente acima do Ibovespa (linha verde). Vamos à tabela da Petrobrás:A Petrobrás valia hoje, na hora em que olhei, quase 195 bilhões de reais. A ação subia mais de 10%, custando pouco mais de 20 reais. Cerca de 63% abaixo do máximo (54 reais). Guarde esse número (63%). Se eu não errei nas contas (se eu errei, você vai me corrigir), os gráficos e os números mostram que ambas (Vale e Petrobrás) dançam mais ou menos conforme o Ibovespa.
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Você pode dizer, claro, que é o contrário, é o Ibovespa quem dança conforme as duas, mas o importante neste caso é que ambas dançam mais ou menos a mesma música. E, atenção, ambas têm uma perda muito parecida em relação ao maior valor da ação nas últimas 52 semanas: cerca de 60%. Ou seja, num período relativamente largo (e com grandes variações de preço, o que facilita a análise) o mercado enxergou as duas empresas de maneira muito parecida. Ou seja, o principal valor de ambas deve estar em algo que elas têm em comum. Lógico. A Petrobrás vale essencialmente o petróleo que ela pode explorar e vender. Ou seja, o petróleo que Deus colocou embaixo do Brasil. E a Vale deve seu preço essencialmente aos minérios que ela pode extrair e vender. Ou seja, aos minérios que Deus colocou embaixo do Brasil.
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Petróleo e minérios cujos preços rolam, aliás, ladeira abaixo. Assim como as ações das duas. Então, meus amigos, o mercado parece não estar nem aí para o fato de a Petrobrás ser estatal e a Vale, privada. Em outras palavras, o management privado não agrega valor significativo à Vale. Ou seja, a turma que reclama do preço de venda da Vale na privatização tem um ponto a seu favor, pois sempre disseram que o valor da empresa deveria levar em conta principalmente as reservas minerais, e não a hipotética desvantagem decorrente de ela ser estatal.

Infelizmente não consegui reproduzir os gráficos. Mas Alon passa informações incompletas. Aqui vão os comentários publicados no Blog do Alon.
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Laguardia disse...
AlonAlguns comentários sobre o seu post.
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1) Como se pode dizer que a Vale é uma empresa privada se a maioria de suas ações é controlada pela Valepar, que por sua vez é da Previ do Banco do Brasil?
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2) A Vale depois de "privatizada" tornou-se a segunda maior mineradora do mundo. Maior do que ela só a BHP.
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3) Você não pode comparar alhos com bugalhos. A Petrobrás importa petróleo de um tipo e exposta de outro. Petróleo serve para uma coisa e minério de ferro para outra.
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4) A Vale exporta minério de ferro principalmente. O fato do mercado estar bom para Petróleo não significa que vai estar bom para Minério de Ferro.
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5) Depois de "privatizada" as ações da Vale aumentaram muito mais do que as da Petrobrás no mesmo período.
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6) Portanto, se o valor das ações das duas empresas tiveram uma redução percentual semelhante, isto significa que no mesmo período a valorização das ações da Vale ainda foram maiores do que as da Petrobrás.
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7) Portanto, mesmo com uma privatização fajuta, a Vale teve um desempenho bem melhor do que o da Petrobrás.
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8) Não se esqueça dos grandes investimentos da Vale neste período com a compra da Ferteco, que era uma mineradora Alemã, da Samitri que era uma mineradora Luxemburquesa e da Samarco, uma associação da Samitri com a BHP, sem falar na MBR ou melhor do Grupo CAEMI que era a maior mineradora privada de ferro no Brasil.
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9) Portanto neste período de pseudo privatização a Vale fez muito mais para nacionalizar o capital do que a Petrobrás.
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Segunda-feira, 8 de Dezembro de 2008 23h08min00s BRST
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Luca disse...
Quanto á discussão sobre a privatização do controle acionário da Vale, cabe lembrar que foi feita dentro da legislação vigente.
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Todas as ações que foram abertas no Judiciário contra, antes, durante e depois da privatização, não prosperaram.
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Já a reestatização proposta por alguns é uma tese interessante. A discussão é sobre a forma de se conduzir esta idéia. Há quem proponha que o negócio seja feito (ou desfeito) a valores da época. Não creio que esta forma tenha a mais remota viabilidade legal. A outra seria pagar aos acionistas o valor de mercado de hoje. Neste caso, qual o seria o ganho para o Brasil?
Terça-feira, 9 de Dezembro de 2008 09h15min00s BRST
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Laguardia disse...
LucaRespondendo a sua pergunta. Qual seria o ganho para o Brasil da reestatização da Vale?
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Que reestatização se a Vale pertence ao uma estatal, a PREVI?
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Mesmo que fosse de uma empresa privada, o que a Vale agregou de valor ao seu patrimônio desde que foi vendida a Previ é surpreendente. Comprou a Inco, empresa canadense, comprou a CAEMI, empresa de capital nacional que tinha uma das maiores mineradoras do Brasil, a MBR, comprou a Ferteco do grupo alemão Tissen. Só para mencionar estas poucas empresas. Há mais.
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A Vale se tornou a segunda maior mineradora do mundo depois da BHP.
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O Brasil só ganhou depois da venda da CVRD para a Previ e a privatização da sua administração.
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Por que retroceder agora? Depois de ganhar tanto vamos andar para trás?
Terça-feira, 9 de Dezembro de 2008 17h07min00s BRST
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Ricardo disse...
LaGuardia tem razão. Pegou-se um momento em que as quedas foram generalizadas (ou seja, o último ano) e não um período mais longo (que realmente verificasse a atuação individual das empresas). Nisso, a Vale dá um pau na Petrobrás.
Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008 02h21min00s BRST
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Anônimo disse...
A propósito, a União Federal possui ações classe especial, golden shares, na Vale: Golden Share

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As ações preferenciais de classe especial, golden shares, devem ser obrigatoriamente de titularidade da União Federal.
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O detentor das ações preferenciais de classe especial tem os mesmos direitos (incluindo àqueles relativos a voto e preferências de dividendo) dos detentores de ações preferenciais Classe A.
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Adicionalmente, o detentor das ações preferenciais de classe especial tem o direito de vetar quaisquer propostas em relação aos seguintes assuntos:
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1. alteração de nossa denominação social;
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2. mudança de nossa sede social;
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3. mudança do nosso objeto social relativamente à exploração de jazidas minerais;
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4. liquidação de nossa empresa;5. qualquer alienação ou encerramento das atividades de uma ou mais das seguintes etapas dos sistemas integrados de nossa exploração de minério de ferro:·Jazidas minerais, depósitos de minério, minas· Ferrovias· Portos e terminais marítimos6. qualquer modificação dos direitos atribuídos às espécies e classes das ações de nossa emissão;
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7. qualquer modificação de quaisquer dos direitos atribuídos por nosso Estatuto Social à ação preferencial de classe especial.(http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=108)
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Assim, qual é o problema com a privatização da Vale?
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Swamoro Songhay
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Rezumindo, Alon como todo o bom esquerdista usa de inverdades ou meias verdades para enganar o povo. O que custa falar a verdade?

Governo anuncia redução de até 50% na alíquota do IR

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira a criação de duas novas faixas de tributação do imposto de renda para pessoa física. Segundo Mantega, os contribuintes que ganham entre R$ 1.434 e R$ 2.150 por mês terão o abatimento de imposto de renda reduzido pela metade, de 15%, para 7,5%. A medida é válida a partir de 1º de janeiro de 2009.
Até hoje, havia apenas duas faixas de tributação do imposto de renda para pessoa física: 15% para quem ganha entre R$ 1.434,60 e R$ 2.866,70 por mês e 27,5% para quem ganha mais que R$ 2.866,70 mensais.
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A partir do ano que vem, quem ganha até R$ 1.434 continua sem pagar o tributo. Contribuintes que ganham entre R$ 1.434 e R$ 2.150 terão 7,5% do salário retido na fonte. Já os trabalhadores com salário entre R$ 2.150 e R$ 2.866 pagarão 15%. Salários entre R$ 2.866 e R$ 3.582 terão alíquota de 22,5%; e rendimentos acima de R$ 3.582 serão tributados em 27,5%.
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Até que enfim ! ! !
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Foi preciso uma crise econômica para o governo entender que é necessária uma redução de impostos. Esta medida deveria ter sido tomada muito antes. Com menos imposto aumenta-se o consumo, as empresas produzem mais, a economia desenvolve e por incrível que possa parcecer o governo arrecada mais.
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Não entendo é porque no Brasil se levaram décadas para que os governantes entendessem esta conta simples. É melhor ganhar dois de sete do que um de dez.

Kit Left Revolution


Faturando contra o Brasil

  • A grande mídia está engordando, não apenas com a candidatura José Serra, como também publicando a defesa dos cúmplices de Daniel Dantas e tentando comprometer a lisura do inquérito policial que provou seus crimes.
  • A mídia continua torcendo para que a crise internacional leve o Brasil à garra e antecipa, em suas manchetes, más notícias, mesmo quando fala de um fato auspicioso. Ao falar do crescimento de seis por cento do PIB no terceiro trimestre, a manchete prevê a queda deste índice, ano que entra: “É o fim da festa” o que diz em títulos garrafais.
Lustosa da Costa