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Bob Fernandes - Me pediram US$ 5 milhões” acusa  Tacla Duran… E segue o silêncio

O advogado Zucolotto era sócio de Rosangela, casada com o Juiz Moro.

Zucolotto foi padrinho desse casamento. 

Tacla Duran é advogado. Trabalhou para a Odebrechet.

Com dupla nacionalidade, investigado pela Lava Jato refugiou-se na Espanha.

Via vídeo Tacla Duran depôs na CPI da JBS. E acusou Zucolotto e a Lava Jato.

Entre outras, disse: Zucolotto lhe propôs “pagar US$ 5 milhões por fora”. Para, num acordo de delação, ter diminuída multa de US$ 15 milhões para US$ 5 milhões.

Tacla Duran entregou “provas” à CPI: fotos da proposta que Zucolotto teria feito via Wicler, aplicativo que apaga mensagens depois de lidas. 

Tacla Duran contou que a Associação Espanhola de Peritos foi acionada. E que, sorteado, um perito teria atestado a veracidade dos documentos.

Hipóteses: Tacla Duran mente. Ou diz a verdade. .

Já se passaram 5 dias e mais de 100 horas desde que Tacla Duran acusou. Para os que têm Meios, não seria difícil checar tais informações.

Essa associação de peritos existe? É séria? Quem foi o perito? Confirma ou desmente? . Ou a proposta de Zucolotto não existiu, ou existiu e seria devastadora para a Lava Jato.

Ao contrário de tantas, essa sessão da CPI não foi transmitida pelas TVs da Câmara, Senado etc. Só foi exibida em rede social. Esse jornal noticiou.

Tacla Duran disse que certo DD, de Curitiba, sabia da proposta de Zucolotto. A CPI quer convidar Zucolotto para se explicar. As mjdias, certamente, em algum momento também vão querer .

Só nas 4 horas do depoimento à CPI 14.500 pessoas compartilharam no Facebook e mais de 150 mil assistiram. Foi dos mais comentados assuntos do dia no Twitter.

 Quatro dias depois, silêncios. Zucolotto, DD, procuradores e Moro seguem em silêncio. Só Rosangela Moro tuitou; um enigma: “O tempo esclarece tudo”, disse.

Sempre repercutindo a Lava Jato, Vozes e Porta-Vozes seguem em estrondoso silêncio. Como se Tacla Duran e suas acusações, verdadeiras ou mentirosas, não existissem.

 Tudo isso deve ser uma miragem. Inclusive os silêncios. 

Leandro Fortes o Moro está fugindo

"Moro está fugindo! Um juiz de primeira instância destrói a economia e o sistema político de um país, deixa em ruínas 13 anos de avanços sociais, estimula o fascismo, divide a nação e avisa que vai tirar férias de um ano? Não se enganem: é uma fuga planejada."
***
Os ratos são sempre os primeiros a abandonarem o navio.


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Bem assim

Se as pessoas que lutam contra:

  • O racismo
  • A intolerância sexual
  • A violência contra a mulher
São taxadas de petralhas, apedeutas, esquerdistas, concluo que os antipetistas e esquerdistas são a favor e apoiam estes preconceitos e discriminações.

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Boa noite!

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A mais perfeita tradução

Trabalhador e pobre que defende esta reforma trabalhista e previdenciária patrocinada pelos golpistas, está na passeata (abaixo), e segurando a faixa.

 

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Eis a questão

Eleição 2018: (...) contra o Lula, só vai lhes restar o tapetão. Mas isso também representará outro golpe, e desta vez a população talvez não aceite tão passivamente o roubo do seu direito de votar no preferido", Tereza Cruvinel

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Quem brinca com fogo, pode se queimar
É bom os desembargadores do TRF4 não caírem no conto da sereia global e tocarem fogo no país, eles podem estar tocando fogo nas próprias togas. 

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Natal e Réveillon

Boa tarde!

Amigos estou pensando em gastar dez mil reais durante o Natal e o Réveillon, poderiam me oferecer sugestões de programa?
E mais, alguém pode me dizer como e onde arrumo os dez mil?

😂😂😂

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Diálogo de alto nível - Aloysio Nunes x Jair Bolsonaro

Aloysio Nunes Ferreira: (...) se pegar dez Bolsonaros e espremer, cabe em um pires, raso. A ideias dele...distribuir arma para população? É uma loucura. Onde já se viu? Além de uma coisa raivosa contra os homossexuais. Não creio que essa figura possa ter a maioria para governar o país.

Jair Bolsonaro: As ideias de Aloysio Nunes transbordam de um vaso sanitário.

O Humor das Coisas (pérola, fantasma, alvo, baralho e vaso sanitário)

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Globo aposta todas as fichas no tapetão


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Rede Globo desiste de fabricar candidato contra Lula e aposta tudo no judiciário
Brasil 247 - Análise política publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Globo indica que o grupo de mídia da família Marinho já se deu conta de que não conseguirá produzir um candidato capaz de vencer o ex-presidente Lula, que cresceu no Datafolha e pode até vencer no primeiro turno; segundo o jornal, será o Judiciário – e não o eleitor – que definirá 2018, numa indicação de que a soberania popular poderá ser substituída pela caneta de juízes; no TRF4, o relator João Pedro Gebran já concluiu seu voto em tempo recorde.

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Marcando a (in)responsabilidade da canalhada


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Paisagens de uma nação avacalhada, por Jeferson Miola
O Brasil é uma nação avacalhada pela avalanche reacionária, autoritária e antidemocrática irrompida nas chamadas "jornadas de 2013" que cumpriu seu propósito original 3 anos depois, em 2016, no golpe que derrubou a Presidente Dilma.
A cleptocracia, governo de ladrões co-habitado pelo PSDB e liderado pela quadrilha do Temer, cometeu e segue cometendo crimes de lesa-pátria; continua atentando contra os direitos do povo brasileiro e comprometendo o futuro do país.
A organização criminosa do PMDB, todavia, não é a responsável exclusiva por esta tragédia nacional. O ativismo tucano na gênese do golpe foi fundamental para o êxito da conspiração tramada por Cunha, Temer, Padilha, Moreira, Geddel, Jucá.
É necessário sempre remarcar a responsabilidade de toda a canalhada tucana – empresarial, financeira, religiosa, jurídica, política e parlamentar – na gestação do golpe e na avacallhação da política, da economia e da sociedade brasileira no pós-golpe.
Aécio, FHC, Serra, Alckmin, junto com seus sócios nacionais e estrangeiros, jogaram o Brasil no precipício. Sem a movimentação golpista deles [logo após a derrota eleitoral de 2014] em aliança com o empresariado, com a mídia monopólica [sobretudo a Rede Globo], com setores do judiciário [PF, MP e STF] e com o capital financeiro, o golpe não teria sido concretizado.
O personagem que capitaneou este processo – Aécio Neves – cujos laços com a criminalidade ficaram conhecidos, ainda preserva poder e influência no partido e na cleptocracia governamental. Ele presidia e era quem mandava de fato no PSDB até 2 semanas atrás, e continua influenciando as escolhas políticas do governo.
Sem a colaboração ativa também do STF, o golpe não teria sido perpetrado. A Suprema Corte, integrada à estratégia midiático-golpista, lavou as mãos; foi cúmplice do golpe. Decidiu ater-se à formalidade do rito do impeachment e recusou se pronunciar sobre a aberração jurídica de um processo conduzido pelo gângster Eduardo Cunha apesar da inexistência de fato determinado, como exige a Constituição.
Dali em diante, o país entrou numa espiral de retrocessos e atrocidades. O regime de exceção se aprofundou, e hoje é difícil saber se o Brasil está fora da normalidade ou se está sob a vigência de um "novo normal", no qual vicejam características típicas de Estados policiais, autoritários, ao lado de lógicas neofascistas.
A cada dia o golpe se propaga. Não passa um único dia sem ocorrer algum novo ataque ao povo, à economia nacional, à soberania do país e ao Estado de direito. O arsenal do golpe parece inesgotável. Quando se imaginava que destruição da CLT seria o fim do fim do poço, os golpistas responderam com a liberação do trabalho escravo.
Na última semana os sinais deste "novo normal" coloriram as paisagens de uma nação tragicamente avacalhada:
- procuradores da Lava Jato, possuídos pelo delírio salvacionista que os caracteriza, criaram a Liga da Justiça, inspirada nos "meta-humanos" do filme norte-americano homônimo. Eles são a Justiça, acima das instituições, das Leis e da Constituição;
- o juiz Marcelo Bretas, versão Sérgio Moro do Rio de Janeiro, se exibiu nas mídias sociais ostentando o porte de uma arma mortífera, de alto poder destrutivo. O efeito simbólico da imagem do juiz-Rambo não é diferente da imagem de um chefe do crime organizado com uma metralhadora em punho: ambos têm sua própria Justiça;
- Gilmar Mendes, juiz tucano do STF, aplica o estranho critério da Justiça para [e entre] amigos para conceder o 3º habeas corpus ao empresário mafioso dos transportes do Rio de Janeiro, Jacob Barata Filho – que é seu compadre, sócio do seu cunhado e cliente do escritório de advocacia de sua esposa. A filha do Barata foi casada com o filho da esposa do Gilmar, a senhora Guiomar Mendes;
- Rodrigo Tacla Duran, ex-Odebrecht, indicou que Carlos Zucolotto pediu US$ 5 milhões de suborno para facilitar delação premiada que seria avalizada por alguém da força-tarefa da Lava Jato conhecido pela sigla "DD". Seria apenas mais um caso de corrupção, não fosse Carlos Zucolotto padrinho de casamento de Sérgio Moro e sócio do escritório de advocacia da esposa dele, Rosângela Moro, que no passado recebeu honorários do próprio Rodrigo Tacla Duran. Chama atenção, no caso, a inapetência da Lava Jato e da Rede Globo em averiguar se a identidade de "DD" corresponde a "Duis Dinácio Dula da Dilva", como já se ironiza na praça, ou se pode significar Dolores Duran ou, quem sabe ainda, Deltan Dalagnoll, o pregador fanático.
O Brasil foi apossado por uma bandidagem jurídica, política, midiática e empresarial que se protege aprofundando o regime de exceção.
Garantir que a eleição de 2018 seja limpa e democrática, com a presença de Lula na urna eletrônica, é condição essencial para que o povo brasileiro possa interromper este processo devastador para revogar os retrocessos, restaurar a democracia e dar início à restauração econômica, política e social do país.
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Tereza Cruvinel - contra Lula só resta o tapetão

Datafolha: sinal fechado para a candidatura governista

A pesquisa Datafolha mostra que a população entendeu e está entendendo tudo – do golpe contra Dilma aos retrocessos do governo Temer, terminando com as ameaças à candidatura Lula -, planeja dar sua resposta nas urnas, elegendo Lula, e avisa que não há espaço para uma candidatura governista.

A população entendeu que a derrubada de Dilma Rousseff foi um golpe e traduz sua compreensão em dois pontos da pesquisa:  71% rejeitam Michel Temer e 62% dizem que o governo dele é pior que o da antecessora deposta. Estes dois indicadores já complicam muito a estratégia dos governistas de disputarem com um candidato único, seja ele Alckmin, Meirelles ou qualquer outro. Apoio de Temer ou identificação com o governo são beijo da morte.

O que move as pessoas na eleição é o que elas sentem, não números  e estatísticas. O governo e a mídia tocam bumbo para o pibinho de 0,1% no terceiro trimestre, para a criação de empregos, embora sejam majoritariamente informais, a queda dos juros e da inflação e outras mudanças macroeconômicas. Mas a população não está sentindo nada disso, como já mostrou o IBOPE e agora o Datafolha confirma.

A população é pessimista em relação a quase tudo na economia e na vida pessoal, mostra o Datafolha: 60% acham que a inflação vai subir, 50% acreditam em aumento do desemprego,  37% acham que a economia ficará na mesma em 2018 e 32% acham que a situação vai piorar. Só 27% acreditam na prometida melhora.  Entre os mais ricos, apenas 31% avaliam que sua situação econômica pessoal piorou, e 42% acham que isso aconteceu ao país como um todo.    Entre os mais pobres,   68% acham que o país piorou e 60% acham que isso aconteceu também em suas vidas. Os pobres são a maioria do eleitorado e neste segmento Lula nem é favorito, é dominante.

Com este quadro, não há espaço para a candidatura de direita que querem chamar de centro, e que uniria todas as forças do golpe. PMDB, PSDB, Centrão e quejandos.  Como diz FHC, é tarde para os tucanos negarem o golpe e o governo que apoiaram.  Mas eles já sabem o tamanho da pedra que colocaram no próprio caminho.  Por isso, contra o Lula, só vai lhes restar o tapetão. Mas isso também representará outro golpe, e desta vez a população talvez não aceite tão passivamente o roubo de seu direito de votar no preferido.

Diogo Costa - a camarilha golpista não brinca em serviço

O voto do miliciano Gebran, do TRF4, está pronto. Foi passado na última sexta-feita para o revisor do caso do presidente LULA.

A patranha do miliciano de Porto Alegre demorou exatos 100 dias (pouco mais de três meses) para ficar pronta.

Ao que tudo indica a milícia do TRF4, integrante do crime organizado que desfechou o golpe de estado, vai pautar o julgamento lá por março do ano que vem.

Enquanto isso Aécio, Temer e demais meliantes seguem destruindo o país e destroçando os direitos do povo brasileiro.

Briguilinas

Bom dia!

Pra desopilar


Lava jato - a Empresa

Produto: Venda de delação premiada

  • CEO: Sérgio Fernando Moro
  • Direção de Marketing: Irmãos Marinho (Rede Globo)
  • Direção Comercial: Carlos Zucolloto Junior 
  • Consultor de Investimentos: Alberto Youssef
  • Assessoria de Imprensa: Deltan Martinazo Dallagnol (MP)
  • Gerente de redes sociais: Rosângela Wolf Moro
  • Departamento de segurança: Polícia Federal (PF)
  • Departamento jurídico: Supremo Tribunal Federal (STF)


(Dani Bah)

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Processo do triplex de Guarujá

Amigo de Moro conclui voto sobre recurso de Lula no TRF 4

Dou um doce para quem adivinhar qual foi a decisão do amigo e padrinho do filho de Sérgio Moro:

  • Votou de acordo com a sentença do amigo?
  • Votou contrário a sentença do pai do afilhado?
  • Deu "uma no prego outra na ferradura?
Dê sua opinião.
O blogueiro agradece.

zhtrt

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Lula líder x Moro x Tacla Duran

Uma recíproca quase verdadeira, por Armando Coelho Neto


“Se um cachorro morde o homem isso não é notícia. Notícia é quando o homem morde o cachorro”. Entre formas mais elaboradas e outras nem tanto, aprendi na escola de Jornalismo (USP) o que é ou não deve ser visto como notícia. E aqui estou, em princípio, a propósito do silêncio da TV Globo sobre as acusações de Tacla Duran sobre os vícios que rondam a Farsa Jato.
Até então, o lado mais visível da ópera bufa de Curitiba era o discurso moralista, por meio do qual se promoveria a redenção do país. O lado comercial mais visível não passava de adesivos para automóveis e camisetas postas à venda por entidades de classe da Polícia Federal e congêneres. Depois, mais suspeitas no ar, quando parece que a Justiça não foi muito prudente ou rígida com a transmissão de audiência sigilosa, por celular, para um blogueiro da revista Veja. Sem rigor cronológico, surgiram via Nestor Cerveró notícias da “venda de informações para revistas”.
O mercantilismo foi amadurecendo e evoluiu para o comércio de palestras – proferidas por oficiantes da Farsa Jato ou não, até desaguar na realização de eventos voltados para o combate à corrupção, leis sobre lavagem de dinheiro, compliance. Entretanto o lado mais comercial estaria por aparecer e eclodiu com entrada em cena de Marcelo Miller, ex-assessor do trapalhão Rodrigo Janot. Eis que o caso JBS dá origem à Operação Tendão de Aquiles (PF), para apurar transações que teriam garantido à empresa ganhos milionários no mercado financeiro.  Tudo isso sem contar que graças Farsa Jato o Brasil está sendo vendido a preço de banana.
Como se não bastasse, estão em pauta as denúncias do advogado Tecla Duran. Segundo ele, o advogado Carlos Zuccolotto Júnior negociava abrandamento de pena e permissão para usufruir de benefícios do crime em troca de “delação direcionada”. Zuccolotto é amigo pessoal e padrinho de casamento de Sérgio Moro. É também sócio do escritório de advocacia de Rosângela Wolff, esposa de Moro. Zuccolotto pedia 1/3 dos honorários por fora. A série de reportagens sobre a indústria da delação premiada, feita em conjunto pelo Jornal GGN e o DCM ilustram com primor a parte necrosada do enredo golpista. São fortes as suspeitas de negociatas envolvendo as delações.
Seria imprudente e contraditório de nossa parte, tornar absoluta a essência das matérias produzidas pelo GGN/DCM. Afinal, a sociedade ainda espera ansiosa que a Farsa Jato apresente as provas concretas contra Lula. Seguindo o mesmo caminho, deve prevalecer o raciocínio inverso de que mais provas possam surgir contra os oficiantes da Farsa Jato. Mas, como macaco não olha pro seu rabo, Sérgio Moro disse que não se pode dar credibilidade a certas pessoas, ainda que ele, quando lhe convém, trace o caminho inverso dessa assertiva. De qualquer forma, as denúncias precisam ser contextualizadas sob outras perspectivas. Senão, vejamos.
Está escrito no Art. 4º da Lei 12.850/2013 que o juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação. A mesma lei prioriza a personalidade do acusado e efetivos resultados da colaboração (delação), destacando também que nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador. O que mais chama a atenção na lei é que a colaboração (delação) deve ser voluntária. Noutras palavras, deve ser iniciativa do próprio acusado.
Com propriedade, o jurista Luís Flávio D’ Urso em artigo na revista eletrônica Conjur destaca que “uma das principais regras a ser observada é a da voluntariedade, pois a delação premiada não pode ser compelida ao delator, que jamais poderá ser forçado a delatar. A voluntariedade está intimamente ligada à origem da delação premiada, pois o delator deve agir movido pelo sentimento de arrependimento ou de colaboração com a Justiça, afastando-se da prática criminosa”.
É justamente sob essa perspectiva da voluntariedade, espontaneidade que as delações precisam ser examinadas. Na prática, as prisões têm servido como instrumento de tortura para que haja a colaboração (delação). Se isso por si só tem desmoralizado processos e sentenças conduzidos dessa forma, novos horizontes se abrem com a denominada indústria das delações. Os diálogos, se procedentes, revelam não apenas a inexistência de espontaneidade e, pelo contrário, demonstram uma nova face mercantil da Farsa Jato.
Nesse sentido, três aspectos importantes chamam a atenção. Primeiro, ter sido surpreende que Sérgio Moro, de pronto, tenha saído em defesa de um dos envolvidos. O segundo é a omissão de Raquel Dodge, procuradora-geral da República do Brasil, de quem não se esperaria que fosse investigar aquele magistrado ou seus messiânicos colegas da Farsa Jato. Mas que pelo menos determinasse que fosse apurada a procedência das suspeitas levantadas, sobretudo diante das notícias de fraude processual, extratos fajutos, contas inativas, diálogos suspeitos, além de francos indicadores de mercantilismo nas tratativas. O terceiro é a indiferença diante do cachorro mordido pelo homem, promovida pela TV Globo et caterva. Tecla Duran não é notícia.
Parto do princípio de que Sérgio Moro e sua trupe sejam pessoas honradas. Mas, é inegável que uma série de ilegalidades, muito além das apontadas neste texto, estão presentes na Farsa Jato. Diante das ilegalidades conhecidas, posso supor que os oficiantes do engodo golpista nacional acham que os fins justificam os meios. Desse modo, para salvar o Brasil do pecado, do comunismo e promover a redenção do povo e do PIB, estão aceitando ilegalidades, posturas erráticas para defender bens e valores maiores - ambos dignificantes. Leia-se, cometem crimes.
É fácil perceber que o modelo social, político e econômico defendido por Moros, Marinhos, Maçons e Malafaias tem vícios que corromperiam até o papa Francisco se assumisse a Presidência da República. Talvez isso explique a liderança de Lula nas pesquisas. É como se o povo, além de ter Lula na memória como o melhor presidente do Brasil, também ache, assim como Moro, que os fins justificam os meios. Se algum crime Lula cometeu, o povo já o perdoou. E a isso chamo de uma recíproca quase verdadeira. 
Resultado de imagem para moro x tacla duran
Armando Rodrigues Coelho Neto é jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo
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Saúde privada


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A Previdência virou obsessão para o governo

Os destaques do dia para você!
 
 

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