Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Verdade da hora

Pessoas inteligentes tem muitas dúvidas.
Os idiotas tem todas as certezas.
Esse é um dos grandes problema da humanidade.

Bitcoin: a moeda pós dólar ?

Rede varejista passa a aceitar bitcoins nos Estados Unidos

A Overstock.com, situada em Salt Lake City, é a primeira do setor a receber a moeda virtual

A rede de varejo Overstock.com, situada em Salt Lake City, é a primeira do setor a aceitar a moeda virtual Bitcoin como forma de pagamento para seus produtos.

A empresa de US$ 1 bilhão ingressa em um novo mercado de consumidores que utilizam a moeda online, e outros grandes varejistas vão perder participação no mercado se não seguirem o mesmo caminho, afirmou o CEO da empresa, Patrick Byrne.

-Leia também: Richard Branson aceita bitcoins em troca de viagem ao espaço

"Tenho ouvido de pessoas ao redor de todo o mundo – seguidores ferrenhos do bitcoin – dizerem que vão mudar todas as suas compras para a Overstock,com", contou Byrne à afiliada da rede CBS em Salt Lake City, KUTV.

Usuários do bitcoin compram o dinheiro online e o carregam dentro de uma "carteira" virtual. Eles podem adquirir produtos pela internet sem ter que informar dados de seus cartões de crédito.

Ao contrário da moeda convencional, o valor do bitcoin flutua rapidamente. Para se proteger, a Overstock utiliza um broker da moeda que faz o câmbio imediato para o dólar.

A rede passou a aceitar a moeda virtual em 9 de janeiro. Byrne afirmou que a empresa recebeu no dia US$ 100 mil em pedidos em bitcoins.

"Vocês verão a Amazon entrar nessa. Essas empresas terão que fazer isso porque não podem permitir esse mercado todo somente para nós", afirmou o executivo.

A moeda virtual surgiu há anos, como uma espécie de "esquisitice" da internet, ganhando suporte entre geeks e especuladores de moeda online. Sua crescente receptividade está trazendo a moeda para o uso de grandes empresas. Bitcoins são criados, distribuídos e autenticados independentemente de qualquer banco ou governo.

Recursos criptográficos tornam a moeda praticamente imune a falsificações e seu relativo anonimato mantém a promessa de possibilitar o gasto de dinheiro pela internet sem qualquer medo do governo.

A base do sistema é uma rede de "mineiros" — usuários de computador que fornecem à rede bitcoin o poder de processamento necessário para manter um processo transparente, executando registro de todas as transações. O registro é uma das formas mais importantes para evitar fraudes, e os "mineiros" são recompensados por apoiar o sistema com uma ajuda ocasional de bitcoins novos. 
Do IG

Esta é para quem quer aprender inglês

Veja como é simples

Ser feliz não significa que tudo é perfeito.
Ser feliz significa aceitar as imperfeições da vida!
Simples assim.

A força da grana é o nó do Brasil

Por Igor Felippe, no Escrevinhador

A melhor forma de saber as prioridades do Estado brasileiro – definidas por governo, parlamento e judiciário – é analisar para onde vai o dinheiro do Orçamento. A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira o orçamento fiscal para 2014, que foi aprovado no Congresso Nacional.

Clique aqui para ler a íntegra da lei sancionada

O pesquisador Antônio David destacou o seguinte trecho da lei:

Art. 3o  A despesa total fixada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social é de R$ 2.383.177.997.310,00 (dois trilhões, trezentos e oitenta e três bilhões, cento e setenta e sete milhões, novecentos e noventa e sete mil e trezentos e dez reais), incluindo a relativa ao refinanciamento da dívida  pública federal, interna e externa /…/

I – Orçamento Fiscal: R$ 1.015.519.698.350,00 (um trilhão, quinze bilhões, quinhentos e dezenove milhões, seiscentos e noventa e oito mil e trezentos e cinquenta reais) /…/

II – Orçamento da Seguridade Social: R$ 712.911.351.891,00 (setecentos e doze bilhões, novecentos e onze milhões, trezentos e cinquenta e um mil e oitocentos e noventa e um reais) /…/

III – Refinanciamento da dívida pública federal: R$ 654.746.947.069,00 (seiscentos e cinquenta e quatro bilhões, setecentos e quarenta e seis milhões, novecentos e quarenta e sete mil e sessenta e nove reais) /…/

O estudo "Os Ricos no Brasil" (publicado em livro pela Editora Cortez , 2004), lançado pelo economista Márcio Pochmann, que foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou que 20 mil clãs familiares (grupos compostos por 50 membros de uma mesma família) se apropriam dos recursos destinados pelo governo para o pagamento dos títulos da dívida pública. Os banqueiros ficam com a maior parte desses recursos.

Ou seja, o orçamento deste ano prevê que aproximadamente 30% do orçamento – arrecadado com o pagamento de impostos por toda a população – será destinado para 20 mil famílias.

Aí está o nó para o atendimento das demandas do povo brasileiro – como transporte, educação, saúde e moradia – e para o desenvolvimento do país.

Não é a "gastança" ou "farra fiscal" do governo federal, como acusam os setores neoliberais.

Nem a realização da Copa do Mundo do Brasil, como alegam os organizadores de protestos sob o lema "Não vai ter Copa", previsto para 25 de janeiro.

Gênio total

Os babacas da oposição insistem em "compra de votos" com o Bolsa Família

São jeniais...

A penúltima da Dona Lunga

- Amor, traz meu café?
- Sim querida. Levo na xícara?
- Não!!! Joga no chão e vem puxando com o todo &#*&"':;-?.,+.#...

Mensagem da noite

Fernando Brito - a medida do ter nunca enche

O maior juro real do mundo.
Lucros recordes para os bancos.
Crescimento do crédito.
E quem disse que isso basta?
É preciso mais.
Ou melhor: é preciso menos.
Menos Governo porque, com menos governo, o dinheiro manda mais.
A reportagem descreve que os "financistas" – fina flor da turma da bufunfa" – pensam como Fernando Henrique.
Serve Aécio.
Serve Eduardo Campos.
Serve até Marina Silva.
Só não serve Dilma, porque com ela eles podem até ganhar muito dinheiro, mas não mandar no país.
Mas tem mais.
Eles têm horror ao desenvolvimento produtivo do Brasil.
Adorariam que o país não tivesse ferrovias, refinarias, sobretudo que não tivesse o horizonte do pré-sal.
Onde já se viu o Brasil ter uma economia que dependa menos da especulação de capitais?
Eles gostam é de tipos como Armínio Fraga e Eduardo Giannetti, bons sargentos fazendo o país obedecer as ordens do general Mercado.
Não essa mulher pretensiosa que acha que, só porque foi eleita, tem o direito de comandar o Brasil.
Mas são rapazes espertos.
Sabem que vão perder a eleição.
Mas vão, até lá, fazer muito barulho.
E sabotagem, com a mídia que os santifica num altar.
Eles não estão nem aí para o Brasil.
Mas, na hora de votar, o Brasil também não está nem aí para eles.

Miruna Genuíno - A vida e suas escolhas

Será que eu teria tido coragem de lutar como eles lutaram?

Alcançamos o valor da multa em dez dias de campanha familiar. Essa é uma vitória que tem um significado enorme dentro de nossa incansável luta em busca de verdadeira justiça para José Genoino

por Miruna Kayano Genoino, especial para Rede Brasil Atual

Quando eu tinha por volta de 13, 14 anos, comecei a ter consciência de tudo o que meu pai e minha mãe tinham feito na época da ditadura. Abriram mão de família, amigos, conforto, estabilidade e entraram em clandestinidade, fuga, medo, prisão e tortura porque não duvidaram um minuto sobre de que lado estavam: o de quem lutava pela liberdade para todos. Apesar de ser para mim claro o fato de que tinham lutado por algo sem dúvida muito importante, sempre me vinha à mente uma pergunta: será que se eu vivesse naquela época, teria tido coragem de fazer tudo isso? Será que eu teria tido essa força? Será?

Hoje percebo que em alguns momentos da vida não temos escolha quanto a tomar essa ou aquela decisão, quando tudo em que acreditamos está em risco, seja, como naquela época, a liberdade, seja, como agora, a justiça para uma pessoa honesta, como meu amado pai, José Genoino Neto. Ao longo de mais de oito anos de martírio e sofrimento, foram muitas as situações de desespero, de angústia e de muita, muita solidão.

E por isso, quando de repente percebemos pequenos espaços de luz e força que vão se abrindo e se construindo por meio de atitudes generosas de tantas pessoas, o alívio e a emoção são sentimentos que ocupam totalmente tudo aquilo que pensamos e vemos acontecer nessa trilha tão difícil que temos percorrido nos últimos tempos.

Gostaria de mencionar uma grande amiga que no dia 15 de novembro levou meus filhos para passear, dispondo de seu tempo para nos ajudar a lidar com toda a perseguição que estávamos sofrendo na casa sitiada pela mídia. Com seu pequeno gesto, poupou duas crianças de 7 e de 5 anos, de presenciar o momento em que o avô saiu de casa para ser preso injustamente.

Aquele gesto, de dar carinho e acolhimento para meus filhos, quando eu apenas podia ser filha, e não mãe, vai marcar sempre minha vida e meu coração, porque mostra que mesmo em meio a tanta desgraça, sempre existe o lado da humanidade pura, bondosa, generosa, e capaz de acolher, verdadeiramente.

Esse gesto pequeno, individual, pode ser comparado ao que estamos vivendo agora, com a multa imposta a meu pai em decorrência de sua condenação injusta. No primeiro momento de desespero, pelo valor solicitado, tão enormemente distante de nossas possibilidades, já surgia um primeiro site que se dispôs a unir muita gente e assim iniciar uma primeira arrecadação para meu pai. E ainda que aquele site não tenha seguido em frente por questões técnicas, acredito profundamente que foi uma ação que nos deu força para prepararmos o segundo site que possibilitou a arrecadação do valor total da multa.

Foram muitas doações, muitas. Pessoas que dedicaram parte de seu tempo para enviar a nós R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 reais, às vezes mais, R$ 1.000, R$ 5.000… e mensagens, muitas mensagens, de carinho e solidariedade.

Aposentados, desempregados, professores, advogados, secretárias, jornalistas, dentistas, bordadeiras, gente, muita gente, que quis de alguma maneira, mostrar que estão conosco, que sabem que apenas assim poderíamos pagar esta enorme multa, porque José Genoino nunca acumulou riqueza material, nunca, ainda que alguns tenham tido coragem de condená-lo por corrupção. Sua riqueza é apenas de ideias, de sonhos, de esperança, de verdade e de justiça – que um dia, de alguma forma, acreditamos que chegará.

Essa campanha foi criada pela mulher e pelos filhos de José Genoino. Nós mesmos elaboramos e escrevemos cada uma das palavras que aparecem no site. Nós mesmos mandamos os e-mails a amigos e familiares contando sobre o início desse pedido de ajuda. Nós mesmos fomos em busca de tentar compreender e organizar toda a burocracia necessária para que tal arrecadação desse certo.

E com a ajuda de amigos queridos, que nunca deixaremos de agradecer, fomos lendo os e-mails um a um, cadastrando cada pessoa, respondendo cada mensagem, ainda que, pela forma familiar de ação, esteja acontecendo em uma velocidade nem sempre compreendida por um mundo sempre recheado de grandes grupos administrando eficazmente grandes gestões e situações. Nossa resposta não é automática, mas sim manual, e foi feita por outras tantas pessoas especiais que também dedicaram seu tempo e sua alma, para permitir que a campanha funcionasse.

Alcançamos o valor da multa em dez dias de campanha familiar. Essa é uma vitória que tem um significado enorme dentro de nossa incansável luta em busca de verdadeira justiça para José Genoino. Em nome dele, que está impedido de falar publicamente, precisamos agradecer com toda a intensidade possível a todas essas pessoas que tornaram esse momento de vitória possível.

A você, que contribuiu. A você que divulgou o site. A você que respondeu os emails. A você que nos informou. A você que escreveu honestamente sobre nós. A você que são tantos vocês, nosso agradecimento por não terem tido nenhuma dúvida de que sim, quando chega o momento de dificuldade, vocês são daquele grupo de pessoas que têm coragem de lutar por algo que é verdadeiro e no qual acreditam. De verdade.

Obrigado, sempre.

Miruna Genoino, em nome da família Genoino

Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, cumpriu a promessa e encaminhou um e-mail ao jornalista Diogo Mainardi, do programa Manhattan Connection, da Globo News, com dados que comprovam a queda da inadimplência no varejo brasileiro

Os dados do Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV) comprovam a afirmação da empresária de que a economia está melhorando no varejo. O jornalista perguntou à empresária quando ela vai vender o Magazine Luiza para a Amazon, ao criticar o desempenho do varejo nacional e os preços altos.

A empresária foi contestada no programa por dizer que a imprensa tende a mostrar 'apenas a metade vazia do copo', sem falar da parte que vai bem na economia.

Os dados apresentados pela empresária, no e-mail, mostram que o nível de inadimplência das pessoas físicas fechou o mês de novembro do ano passado em 4,5%, com queda de 1,2 ponto porcentual em relação ao mesmo mês de 2012, quando o índice era de 5,7%.

Outra pesquisa, divulgada nesta terça pela Serasa Experian, mostra que a inadimplência do consumidor fechou 2013 com queda de 2%, o primeiro recuo em 14 anos.

Dados de novembro. A inadimplência para a pessoas jurídicas ficou em 1,9%, também em queda de 0,4 ponto porcentual na comparação anual. No conjunto, a inadimplência geral apresentou queda e encerrou o mês em 3,1%, com redução de 0,7 ponto porcentual na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Em relação à inadimplência entre as modalidades de crédito, destaque positivo para cartão de crédito, que registrou queda de 0,5 ponto porcentual em relação ao mês anterior e 3,5 pontos porcentuais em relação a novembro de 2012. 

Já o cheque especial apresentou taxa de inadimplência de 8,1%, com queda de 0,6 pontos porcentuais em relação ao mês anterior e estabilidade na comparação anual.

Para o IDV, o mercado de trabalho ainda em ritmo forte e a renda em seu crescimento real, mostram a viabilidade de expansão da oferta de crédito. 

85 pessoas são donas de 50% da riqueza mundial

Um relatório da ONG britânica Oxfam divulgado nesta segunda-feira mostra que o patrimônio das 85 pessoas mais ricas do mundo equivale às posses de metade da população mundial.

Segundo o documento chamado Working for the Few ("Trabalhando Para Poucos", em tradução livre), as 85 pessoas mais ricas do mundo têm um patrimônio de US$ 1,7 trilhão, o que equivale ao patrimônio de 3,5 bilhões de pessoas, as mais pobres do mundo.

O relatório ainda afirma que a riqueza do 1% das pessoas mais ricas do mundo equivale a um total de US$ 110 trilhões, 65 vezes a riqueza total da metade mais pobre da população mundial.

A Oxfam observou em seu relatório que, nos últimos 25 anos, a riqueza ficou cada vez mais concentrada nas mãos de poucos. "Este fenômeno global levou a uma situação na qual 1% das famílias do mundo são donas de quase metade (46%) da riqueza do mundo", afirmou o documento.

"É chocante que no século 21 metade da população do mundo – 3,5 bilhões de pessoas – não tenham mais do que a minúscula elite cujos números podem caber confortavelmente em um ônibus de dois andares", afirmou Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam.

"Sem um esforço concentrado para enfrentar a desigualdade, a cascata de privilégios e de desvantagens vai continuar pelas gerações. Em breve vamos viver em um mundo onde a igualdade de oportunidades é apenas um sonho", acrescentou.

O relatório da Oxfam apontou que alguns países, especialmente na América Latina, estão conseguindo ir contra esta tendência, diminuindo a desigualdade na última década.

A Oxfam destaca o caso brasileiro, apontando que o país teve "sucesso significativo na redução da desigualdade desde o início do novo século".

"Em parte devido ao crescente gasto público social, uma ênfase no gasto com saúde pública e educação, um programa de transferência de renda de larga escala que impõe condições para o recebimento (Bolsa Família) e um aumento no salário mínimo que subiu mais de 50% em termos reais desde 2003″, afirmou o relatório.

Saiba Mais: BBC Brasil

Na linha doida

Espanto, e enorme, causou-me a reação do governo dos Estados Unidos ante uma brincadeirinha feita pelo estudante brasileiro, Francisco Fernando Cruz, na flor dos 22 anos: por troça, enviou à TAM e à polícia torpedos com ameaça de bomba no avião que sairia de Miami ao Brasil - e nesse ele também estaria. Encontra-se, agora, numa penitenciária federal. Consultei um de meus botões - especialista em "Atirei o pau no gato" - e o tal botão tranquilizou-me, lembrando-me a brandura da lei naquele País.

Linha doida...2

- Mas, meu caro, para ele falar da cadeia com a família, aflita, aqui, no Brasil, só se ela mandar-lhe dinheiro e o diretor autorizar; ainda, assim, pode ser que... - Não terminei a frase; e o tal botão, ajeitando a linha, recolheu-se, solerte, a uma de suas casas.

Linha doida... 3

Deixou-me à mão uma matéria de jornal sobre a libertação de traficantes, estelionatários, assaltantes de banco - tão comum aqui no Brasil, sem esquecer os assassinos. Nada entendi. Também quem me mandou ter tão somente o Diploma do Curso de Datilografia?

por Carlos Augusto Viana

Iguatu - CDL entrega prêmios

 A ação promocional movimentou o comércio local. A instituição também premiou alunos com concurso cultural

A Câmara de Dirigentes Lojistas deste município começa o ano com força total. Depois do período de vendas mais esperado pelo comércio com as festas de fim de ano, a entidade local colhe os bons resultados da campanha de Natal. Segundo o presidente da CDL de Iguatu, Ariosto Vale, alguns segmentos tiveram um grande aumento nas vendas, superando a expectativa, que era de 7% de crescimento em relação a 2012.

O carro 0Km foi entregue à Simone da Silva Severino que participou da Campanha no comércio local

Ele destaca o setor de perfumes e cosméticos que, sozinho, teve uma alta de 18% nas vendas. Destaque também para produtos eletrônicos e eletrodomésticos com crescimento de 8 a 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com um levantamento realizado pela própria instituição.

Ariosto Vale, no entanto, revela que nos demais setores o crescimento foi de 5%, ou seja, dois a menos que o índice esperado. Segundo ele, fatores externos são os possíveis responsáveis por essa diferença. "Podemos atribuir esse número inferior ao esperado a três grandes problemas que enfrentamos em 2013, o aumento da inflação, a redução do crédito e a estiagem". Apesar disso, as ações da instituição fizeram o diferencial.

Natal de Prêmios

A CDL do município divulgou nos meses de novembro e dezembro a campanha "Iguatu Natal de Prêmios", que aqueceu as vendas e movimentou o comércio local. Vários comerciantes de segmentos diversos aderiram à campanha, que foi considerada pela instituição um sucesso. Entre os prêmios ofertados para os consumidores estavam um carro Gol 0km, bicicletas, eletrodomésticos e eletrônicos. No total, foram sorteados 21 clientes. O Presidente da CDL/Iguatu completa que a campanha chegou à 12° edição consolidada como uma grande ação comercial muito aguardada por todos.

"O objetivo principal da campanha é impulsionar as vendas nos meses de novembro e dezembro e tem como principal função estimular o cliente a comprar no comércio de Iguatu, não sendo necessário se direcionar para os centros comerciais de outros municípios", frisa.

Além da movimentação comercial, a Câmara de Dirigentes Lojistas premiou Luana Borges Trigueiro. Ela tirou o primeiro lugar no concurso de redação

Ele garante que a campanha "Iguatu Natal de Prêmios" já é vista como um acontecimento que faz parte do calendário da cidade e quando esse período se aproxima, os clientes já começam a buscar informações e a movimentar o comércio.

Além da ação comercial, a CDL criou há dois anos, dentro da "Iguatu Natal de Prêmios", o concurso de redação, onde os alunos de escolas públicas estadual do município participam produzindo redações com o tema sugerido. Nesta edição o tema foi "O Brasil e as Copas". Com o ano de 2014 em destaque pela Copa do Mundo, os estudantes relataram em suas produções o que este evento representa.

O presidente da CDL de Iguatu afirma ainda que o concurso é uma boa oportunidade para esses alunos expressarem seus posicionamentos sobre um assunto que está presente no cotidiano. "O foco é promover o lado social e cultural e envolver os alunos das escolas públicas em ações que visam o seu desenvolvimento. Desafiamos esses alunos a pensar sobre um determinado assunto, além de estimular a leitura e, indiretamente, conseguir chegar às famílias do município", completa.

O Concurso de Redação foi lançado em 2012. Foi idealizado para ocorrer paralelo à mobilização do varejo no último trimestre do ano, como forma também de incentivar os estudantes no gosto pela leitura e a escrita.

Cerca de 100 trabalhos foram escritos. Os prêmios foram entregues em uma solenidade na sede da instituição. Os quatro primeiros colocados foram contemplados com um Tablet (1° lugar), um Smartphone (2° lugar) e uma bicicleta (3° e 4° lugar).

Boas expectativas

Com o início do ano o comércio também precisa se movimentar para manter a boa temporada de compras. Com o foco principalmente nas vendas neste primeiro semestre, a CDL de Iguatu já se organiza para lançar mais campanhas e ações que possam manter o setor aquecido. O presidente afirma que, nesse período, o foco da instituição é promover para os associados cursos de capacitação, visando o crescimento desses comerciantes e seus segmentos.

Ariosto Vale ressalta que tem como meta ofertar cursos em todos os meses do ano, em parceria com o Sebrae, tanto para os associados como para a comunidade. Segundo ele, já existe uma ação sendo elaborada para movimentar o comércio no período da Copa do Mundo.

"A CDL está se organizando para criar uma ação juntamente com os associados, a fim de aquecer as vendas nos períodos que antecedem os jogos. O objetivo principal é que seja realizada de forma local, o próprio comerciante irá criar sua campanha".

Mais informações:

CDL de Iguatu
Centro Sul
Email:cdliguatu@hotmail.com
www.cdliguatu.com.br
Telefone: (88) 3581.1818

Ao Povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade

"Justiça e paz se abraçarão" (Sl 85,11)"

Ainda estão vivas em nós a forte emoção e dor, provocadas pelos últimos acontecimentos no Estado do Maranhão – a morte violenta da Ana Clara, criança de seis anos que faleceu após ter seu corpo queimado nos ataques a ônibus; os cruéis assassinatos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas; o clima de terror e medo vivido na cidade de São Luís.

A nossa sociedade está se tornando cada vez mais violenta. É nosso parecer que essa violência é resultado de um modelo econômico-social que está sendo construído.

A agressão está presente na expulsão do homem do campo; na concentração das terras nas mãos de poucos; nos despejos em bairros pobres e periferias de nossas cidades; nos altos índices de trabalhadores que vivem em situações de exploração extrema, no trabalho escravo; no extermínio dos jovens; na auto-destruição pelas drogas; na prostituição e exploração sexual; no desrespeito aos territórios de indígenas e quilombolas; no uso predatório da natureza.

Esta cultura da violência, aliada à morosidade da Justiça e à ausência de políticas públicas, resulta em cárceres cheios de jovens, em sua maioria negros e pobres. O nosso sistema prisional não reeduca estes jovens. Ao contrário, a penitenciária transformou-se em uma universidade do crime. Não nos devolve cidadãos recuperados, mas pessoas na sua maioria ainda mais frustradas que veem na vida do crime a única saída para o seu futuro.

Vivemos num Estado que erradicou a febre aftosa do gado, mas que não é capaz de eliminar doenças tão antigas como a hanseníase, a tuberculose e a leishmaniose.

É verdade que a riqueza no Maranhão aumentou. Está, porém, acumulada em mãos de poucos, crescendo a desigualdade social. Os índices de desenvolvimento humano permanecem entre os mais baixos do Brasil.

Não é este o Estado que Deus quer. Não é este o Estado que nós queremos!

Como discípulos missionários de Jesus, estamos comprometidos, junto a todas as pessoas de boa vontade, na construção de uma sociedade fraterna e solidária, sem desigualdades, sem exclusão e sem violência, onde a "justiça e a paz se abraçarão" (Sl 85,11).

A cultura do amor e paz, que tanto almejamos, é um dom de Deus, mas é também tarefa nossa. Nós, bispos do Maranhão, convocamos aos fieis católicos e a todas as pessoas que buscam um mundo melhor a realizarem um gesto concreto no próximo dia 2 de fevereiro, como expressão do nosso compromisso com a justiça e a paz.

Neste dia – Festa da Apresentação do Senhor, Luz do mundo, e de Nossa Senhora das Candeias –, pedimos que se realize em todas as comunidades uma caminhada silenciosa à luz de velas, por ocasião da celebração. Às pessoas comprometidas com esta causa e às que não puderem participar da celebração sugerimos que acendam uma vela em frente à sua residência, como sinal do seu empenho em favor da paz.

Invocando a proteção de Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogamos que o Espírito nos oriente no sentido de assumirmos nossa responsabilidade social e política para construirmos uma sociedade de irmãs e irmãos que convivam na igualdade, na fraternidade e na paz.

Dom Armando Martin Gutierrez
Dom Carlo Ellena
Dom Élio Rama
Dom Enemésio Lazzaris
Dom Franco Cuter
Dom Gilberto Pastana de Oliveira
Dom José Belisário da Silva
Dom José Soares Filho
Dom José Valdeci Santos Mendes
Dom Sebastião Bandeira Coêlho
Dom Sebastião Lima Duarte
Dom Vilsom Basso
Dom Xavier Gilles

Fernando Brito do Tijolaço é muito malvado com a Ofélia da política brasileira

CRÉDITO PARA IMÓVEL DE CLASSE MÉDIA É RECORDE. 529 MIL UNIDADES, 18 VEZES MAIS QUE COM FHC

Para quem fala em retração da economia: a Associação das Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança anunciou que foram vendidos financiados, ano passado, 529,8 mil imóveis, 17% acima das 453,2 mil unidades contratadas no mesmo período de 2012.

Em valor, o volume dos financiamentos concedidos subiu a R$ 109,2 bilhões , 32% superior aos R$ 82,8 bilhões registrados em 2012.

O número é – atenção! –  mais de 18 vezes maior que as 28,9 mil unidades financiadas com recursos da poupança no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso.

Isso, não custa repetir, não inclui os financiamentos do Minha Casa, Minha Vida.

Os do Governo FHC também não incluem o "Minha Toca no Viaduto".

Segundo a Abecip, 95% são para moradia própria e apenas 5% para investimento.

Entra a prestação, mas sai o aluguel.

E fica o patrimônio.

Luís Nassif - Alguns pontos para entender o significado da indicação de Aloizio Mercadante para a chefia da Casa Civil.

1.     Não se trata de mandato tampão visando apenas o período eleitoral.

Na reforma ministerial, Dilma Rousseff está lançando as bases do ministério do seu próximo governo – caso seja reeleita.

É o caso de Mercadante e da provável indicação de Josué Gomes da Silva para o MDIC  (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que entrarão para ficar. Em alguns Ministérios chaves – como o da Educação e da Saúde – serão colocados quadros de carreira para facilitar a troca no segundo mandato.

2.     Não é mera troca de nomes, mas uma mudança radical na forma de atuação da Casa Civil.

Mercadante teve atuação importante nos terremotos de junho de 2013 por ser dos raros Ministros que não se submetem ao "sim, senhora", que caracteriza o ministério atual. Dilma o respeita e leva em consideração suas observações.

Por isso mesmo, sua ascensão à Casa Civil pode ser um sinal de mudança no estilo extremamente proativo de Dilma.

A presidente tem uma ânsia enorme de fazer e deixar sua marca. Tem enorme capacidade de decisão que, muitas vezes, atropela os tempos de preparação e estudos das medidas propostas.

Para um perfil como esse, é importante ter debaixo de si auxiliares de envergadura, que apontem caminhos e, principalmente, pedras no caminho. O pior assessor é o que aceita prontamente as ideias do chefe e coloca em prática sem um planejamento mais adequado, por medo de contraria-lo. É o caso do Ministro da Fazenda Guido Mantega, do Secretário do Tesouro Arno Agustin e de grande parte do Ministério.

3.     Dificilmente Mercadante falará sobre economia para o público externo.

Mas internamente será um interlocutor privilegiado da Presidente, não apenas por seus conhecimentos específicos da matéria mas, principalmente, por sua intimidade com o alto mundo empresarial brasileiro.

AS VULNERABILIDADES DE GLEISE
Mais que isso, a Casa Civil é o funil que filtra todas as demandas antes que cheguem ao presidente da República. É o pulmão da presidência e, também, o filtro jurídico para os decretos e projetos que chegam para a sanção presidencial.

A função de Gleise era apenas operacional, mas esbarrava em duas vulnerabilidades: a falta de pique operacional e a falta de informação básica sobre temas contemporâneos.

Provavelmente Dilma nem sabe, mas na 3o Tribunal da Justiça Federal, em São Paulo, a sensação dos desembargadores é que a presidente não gosta deles. Isso porque o decreto para nomeação de novos desembargadores dormiu 8 meses na Casa Civil, sem conseguir a assinatura de Dilma.

O mesmo aconteceu com o Plano Inova Empresa, que demorou mais de 6 meses para ser sancionado. Ou a troca de diretores de estatais, que demora meses e meses por falta de um fluxo adequado na Casa Civil.

Teve muito mais.

O Brasil é signatário da Convenção da ONU para Pessoas Com Deficiência; e a Constituição considera direito intransferível da criança com deficiência o acesso à rede básica de educação.

Em pleno site da Casa Civil, Gleise colocou uma nota destinada às APAEs (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do Paraná, informando que pressionou diretamente o senador Vital do Rego para derrubar essa obrigatoriedade na Meta 4 do Plano Nacional de Educação. Uma falta de noção total sobre a relevância da Casa Civil e sobre os compromissos internacionais do país.

Antes disso, Gleise trabalhou intensamente para derrubar a educação inclusiva do programa "Viver Sem Limite". Foi tamanho o lobby pelas APAEs, tamanho o disparate contra as políticas inclusivas do MEC, que o ex-Ministro da Educação Fernando Haddad recusou-se a assinar o programa. Ele foi lançado sem sua assinatura.

Ou seja, o maior formulador de políticas do Ministério, autor de um plano educacional que conseguiu incluir 800 mil crianças com deficiência na rede básica, perdeu o embate para uma Ministra com interesses paroquiais nas APAEs no Paraná.

4.     Mercadante não é um formulador de programas, mas tem discernimento para identificar o que é relevante.

Mercadante deixou ótima impressão no Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) pelo espaço que abriu junto ao governo e aos grandes grupos empresariais para o tema inovação. Deixou menos no MEC, por lançar um programa atrás do outro, sem a devida consolidação.

Mas, em ambos os Ministérios, sua formação intelectual e rapidez de raciocínio permitiram assimilar rapidamente as linhas centrais de cada programa, identificar os principais, as ideias contemporâneas, os avanços.

Esse discernimento será importante à frente da Casa Civil, especialmente nas negociações com os empresários e com o Congresso. A falta de traquejo de Gleise produziu problemas de monta nos programas de concessão: metade do tempo foi colidindo com as empresas; a outra metade, cedendo às suas pressões.

Outro ponto relevante da atuação de Mercadante será na articulação política do governo. Embora não seja propriamente um Senhor Simpatia, conhece os meandros do Congresso e é respeitado por seus pares.

Serasa - inadimplencia do consumidor eh a menor em 14 anos

Foi o que Luiza Trajano falou ontem ao pretensioso Diogo Mainardi, que repetia a cantilena – de toda a mídia –de que a inadimplência estaria crescendo. (assista aqui o vídeo desmoralizante)

Mainardi invocava o Serasa para desmentir Luiza.

E o Serasa, hoje, deixa Mainardi pendurado em seu papel ridículo

"A queda de 2,0% na inadimplência dos consumidores em 2013 foi puxada pelo recuo de 9,4% no volume de cheques devolvidos (2ª devolução por falta de fundos) e pela queda de 4,8% na inadimplência das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, etc.). Já junto aos bancos, a inadimplência em 2013 subiu 0,6%, ao passo que o ano passado também presenciou uma alta de 5,8% no volume de títulos protestados."

Mainardi, como se sabe, emigrou do Brasil e de seu blog na Veja, diz ele que para fugir do dilmismo.

Luiza Trajano disse que ia mandar um e-mail para Mainardi, para ele se convencer de que estava errado.

Não precisa, basta mandar um link.

Já deixo aqui prontinho para a dona Luiza.

http://noticias.serasaexperian.com.br/inadimplencia-anual-do-consumidor-registra-a-primeira-queda-em-14-anos-revela-serasa-experian/

Luis Nassif - é hora de Dilma olhar para o novo

Em seu artigo na Carta Capital desta semana, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos alerta para o vácuo de crítica consistente ao governo.
Ao criar o que ele denomina de “centro estendido”, o PT jogou a oposição para perto da extrema direita.  Restou a ela "a encenada indignação moral e acenos genéricos de eficiência".
Por seu lado, com esse centro-baleia o governo Dilma Rousseff conseguiu se fortalecer parlamentarmente, mas à custa do enfraquecimento da relação com a  sociedade em mudança. Nas hostes do governo, “qualquer opinião divergente, autônoma, em relação à cadeia de comando dos líderes do centro-baleia é atacada como reacionária”.
O que move a democracia é a lógica das inclusões sucessivas, que ocorrem à medida em que grupos minoritários vão se organizando e ganhando voz através dos votos – e, mais que isso, à medida em que as elites nacionais se civilizam.
O princípio da igualdade tornou-se cláusula pétrea na consciência jurídica nacional. Mas não consiste apenas em assegurar patamar mínimo de dignidade a todos os cidadãos, mas dar-lhes a oportunidade de se integrarem à sociedade em todos os seus níveis.
É esse alargamento do conceito que vem movendo as grandes transformações sociais da humanidade.
Nas políticas raciais, criminalizou-se a proibição de locais públicos impedirem a entrada de  pessoas por cor. Na saúde, inspirou os movimentos de desospitalização de pessoas com problemas mentais. Na educação, significou conferir  às pessoas com deficiência o direito de estudarem na rede básica com colegas sem deficiência. Na vida em comum, significou reconhecer o direito de casamento gay.
Há uma consciência modernizadora atuando em todas essas áreas. É essa vanguarda que representa o novo. O velho é defendido pela rede dos sanatórios garantida pela política de internação compulsória de viciados, pelas escolas especiais (tipo APAE) e por outras formas de apartheid.
É por aí que se entende a repercussão da operação Cracolândia, trabalho meticuloso da Prefeitura de São Paulo montado durante 6 meses, envolvendo diversas secretarias de governo, visando atender a apenas 300 pessoas.
Do ponto de vista quantitativo não se compara a programas massificadores, como o Bolsa Família, Brasil Sem Miséria, Luz Para Todos etc.
Do ponto de vista simbólico, foi uma explosão, que conferiu uma legitimidade inédita ao prefeito Fernando Haddad.
Nos últimos anos, esses movimentos modernizantes foram deixados à deriva por uma oposição sem nenhuma sensibilidade social e por um governo que abdica do moderno por alianças políticas menores. A operação Cracolandia foi um respiro nesse oceano de anacronismo. 
Uma das maiores vitórias modernizadoras – a política de inclusão de crianças com deficiência na rede básica, responsável pelo atendimento de 800 mil crianças– está prestes a sofrer um golpe tremendo, devido aos interesses eleitorais paroquiais da Ministra-Chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann e da Secretaria de Direitos Humanos Maria do Rosário.
Seria bom que, de vez em quando, Dilma Rousseff olhasse para baixo, para as transformações que estão ocorrendo em uma sociedade em movimento, e incluísse a consolidação do novo como peça política central.

Josias de Souza - O PSB atravessa uma fase paradoxal

A cúpula da legenda trabalha para confirmar Marina Silva como candidata a vice de Eduardo Campos. Mas receia que os vetos impostos pela aliada reduzam a competitividade do cabeça da chapa.
Tenta-se no momento superar a paralisia política que resultou da mistura do pragmatismo do PSB com o purismo da Rede. Atribui-se a Marina o bloqueio das negociações para a formação dos palanques estaduais e da coligação nacional.
Nos Estados, Marina torce o nariz para as alianças que o PSB pretendia firmar com o PSDB em Estados como Paraná, Minas e São Paulo. A encrenca é maior em São Paulo, onde o partido de Campos planejava indicar o candidato a vice na chapa reeleitoral do tucano Geraldo Alckmin.
A resistência de Marina não se restringe ao tucanato. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o PSB costurava o apoio à senadora Ana Amélia, uma respeitada candidata ao governo do Estado pelo PP. Marina levou o pé atrás. E a negociação azedou.
No plano federal, Marina resiste à ideia de admitir na coligação outras legendas além do PPS, que já sinalizou o desejo de aderir. O diabo é que, para elevar o seu tempo de propaganda na tevê, Campos quer atrair o PV e, sobretudo, o PDT.
Marina se mantém aferrada ao seu bordão: “é melhor perder a eleição presidencial ganhando do que ganhar a disputa perdendo”. Para ela, ganhar perdendo é chegar ao Planalto enganchado a logomarcas da “velha política”.
O PSB tornou-se uma panela de pressão. Para administrar a válvula, Eduardo Campos diz que todos os que apostarem no seu desentendimento com Marina vão perder. Mas os correligionários do governador pernambucano chiam em privado. O repórter recolheu dois desses chiados.
Eis o primeiro: “Em 2010, a Marina fez 20 milhões de votos com um minuto de propaganda na tevê. Ela achou um espetáculo. Todos nós achamos. Mas ela perdeu. Do que adianta fazer um espetáculo fabuloso e não levar a bilheteria?”
Agora o segundo: “O PSB vive um momento crucial. Dependendo do rumo que o partido tomar, Eduardo Campos pode disputar 2014 para ganhar ou pode participar da eleição como figurante para projetar seu nome para 2018.”
Nesta terça-feira (21), o alto-comando do PSB reúne-se com Eduardo Campos em Recife. Sem Marina. Deseja-se traçar os próximos passos da campanha. Os participantes não têm a pretensão de dissolver todos os seus dilemas nessa reunião.