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Depois da tentativa fracassada de levar à votação a reforma da Previdência; já com o desembarque pronto do PSDB do Governo (sai do Governo, mas entra de cara no “golpe”) e, ainda, com a chegada do clima eleitoral de 2018, com muito político esperto (apoiadores do golpe) se aproximando do Lula, a estratégia golpista terá que seguir novos rumos, muito em breve.A turma que assaltou o Planalto visando proteção contra a sangria já deu o seu último pingo para a limonada do golpe. O bagaço vai ser descartado em breve sem mais serventia alguma. A Globo tentou adiantar esse passo com a delação da JBS e hoje cai pedra no seu próprio telhado.Temer perdeu as reformas (ou parte significativa delas) e o congresso começa a mudar a correlação de forças. O judiciário perdeu o timing para condenar Lula e hoje começam a aparecer podres embaixo do tapete tucano. O pato da FIESP não tem mais como esconder o seu fracasso. A rede Globo foi pega pelo futebol, mas sabe que em breve será banida do Brasil. Fracassou Huck e Lula continua crescendo. O poder financeiro, principal liderança do golpe, apostará suas fichas em qualquer anti-Lula que seja dócil ao capital (como Marina) ou fácil de manipular pela sua ignorância (Bolsonaro). Os tucanos perderam o rumo, assim como Roberto Freire depois da queda do muro de Berlim.Em breve saberemos a guinada que o golpe irá dar. Em minha opinião, militares são principalmente nacionalistas e nunca poderão concordar com o “entreguismo” atual. Sobrou mesmo o judiciário que, encabeçando o conceito “meritocrático” de outros alienados do serviço público, cúmplice do golpe achando-se “iluminado”, fará de tudo para caçar Lula, até a beira do ridículo, mas, terá que enfrentar a turba, cada vez mais esclarecida (um dos problemas gerados pela perda do “timing”),Se o povo reagir qual a opção coxinha?
by alexisFugir para Miami? De fato, muitos já compraram casa tempos atrás e alguns já estão migrando.
Brasil 247 - A mediocridade econômica nunca foi tão celebrada como no Brasil pós-golpe; embora a economia brasileira tenha crescido apenas 0,1% no terceiro trimestre deste ano, o que indica estagnação após dois anos de recessão, os jornais que apoiaram o golpe de 2016 soltaram rojões; no Globo, recuperação consistente; no Estado, mercado animado; na Folha, PIB positivo no ano; essa postura editorial reflete apenas a incapacidade da mídia brasileira de reconhecer um de seus maiores erros históricos, que foi sabotar o governo da presidente Dilma Rousseff e criar as condições para uma quebra do pacto democrático, que tornou a economia brasileira muito mais frágil.
A prioridade do eleitor para 2018 é —ou deveria ser— acomodar no Palácio do Planalto um político capaz de compor um governo eticamente sustentável. Uma entrevista de Fernando Henrique Cardoso à Veja dá uma ideia do tamanho do desafio.
"Está faltando organizar um centro democrático, progressista, que olhe para o povo", disse FHC. O tucano Geraldo Alckmin seria o candidato do meio. Cabe o PMDB nesse centro democrático?, perguntou-se a FHC. E ele: "Por que não?''
Ai, ai, ai. Vamos lá. Por que não? No passado, quando queria humilhar o Congresso, o Executivo fechava-o. A partir de 1985, com a redemocratização, o Executivo passou a comprar o Congresso. No modelo do suborno, o dinheiro não é tudo. Há também as emendas orçamentárias, os cargos públicos.
É um arsenal menos ostensivo do que os tanques dos militares. Mas também tem alto poder de destruição. Rói as arcas do Tesouro Nacional. FHC esgrime um velho argumento: "Pelo nosso sistema eleitoral, você faz alianças ou morre à míngua". É o mantra da governabilidade, que virou eufemismo para safadeza. Ninguém mais tem o direito de ignorar que uma coligação política com o PMDB e congêneres não é matrimônio, mas patrimônio.
Não há receitas prontas para o sucesso na política. Mas uma coisa parece clara: se o próximo presidente não enviar o PMDB e os valores que ele representa para a oposição não há o menor perigo de o governo dar certo.
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