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Monica Lewinsky está procurando uma editora para publicar suas memórias sexuais

 A ex-estagiária da Casa Branca adiantou ao tabloide “National Enquirer” que o ex-amante, Bill Clinton, à época presidente dos Estados Unidos, é fanático por sexo a três. O fetiche é muito comum na fantasia masculina. Na outra ponta, mas com menor frequência, transar com dois homens ao mesmo tempo é tema que esquenta a imaginação erótica das mulheres. A prática, no entanto, pede um acordo prévio entre o casal. No geral, as confusões partem dos mesmos motivos, e o ciúme é o principal deles. Leia abaixo sete dicas para aproveitar o ménage sem se meter em roubada:


1. Tenha 100% de certeza 

É importante estar preparada psicologicamente para encarar a terceira pessoa na cama. “Há 50% de chances de dar errado”, avisa Vanessa de Oliveira, ex-garota de programa e autora de livros sensuais, sobre os casos em que o ‘sim’ é dito em decorrência de pressão. E ela completa: “Se chegar no quarto e desistir, então vai ser pior, o cara vai ficar bem bravo”.

2. Escolha a outra
Ainda segundo Vanessa, para evitar confusões no ménage, a parceira é quem deve escolher a mulher – no caso dele querer outra na cama. “Ela tem que escolher uma pessoa que não incomode seu ego”, sugere. E isso tem a ver principalmente com comparações.
3. Não escolha amigos (as) 
O sexo pode não ser bom, já pensou nisso? E ter que encarar o outro é sempre constrangedor nessas situações. Além disso, inserir alguém próximo na transa pode resultar em paixão. Por outro lado é preciso rolar química, assim a missão de encontrar o terceiro elemento não costuma ser fácil.

4. Esclareça tudo antes 
Para Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamentos, tudo deve ser conversado de antemão. “É preciso esclarecer por que vocês estão querendo isso. Pode ser uma fantasia, pode ser que o relacionamento esteja caindo na monotonia”, aconselha. O diálogo prévio evita cenas de ciúmes e escapes ineficientes para relacionamentos fracassados.


5. O lugar ideal 
Prefira um local neutro – pode ser hotel ou motel – e jamais a residência do casal. “Se a experiência não for boa, você vai olhar toda hora para a cama e pensar que tudo aconteceu bem ali”, ensina Vanessa, que ainda alerta: “Na casa do terceiro elemento também não é legal. Pode ter câmeras, por exemplo”.

6. Revezamento é tudo 
No sexo a três existe o fantasma de um ficar sobrando. Para que todos tenham prazer, o revezamento de carícias é essencial. “Não pode monopolizar nem abandonar um dos parceiros. Tem que dar uma provocada aqui, outra ali”, sugere Thiago.
7. Valorizando a parceira 
Essa dica é para eles. Durante todo o decorrer da transa é desejável que o homem elogie a parceira fixa para a outra. “Ele tem que priorizar a esposa ou namorada para que ela não fique cismada depois”, diz Vanessa. É desejável que o clímax, inclusive, seja com a parceira.

Clipping do dia

Jovens coreanos homenageiam o rei do baião



Asa Branca interpretada pelos jovens coreanos da banda Coreyah (via Studio Lovo)
 Luiz Gonzaga é lembrado hoje de forma especial (completaria 100 anos) por todo canto, por toda gente, inclusive por jovens do outro lado do planeta numa língua que ele nunca sonhou ver sua Asa Branca voar. Ou sonhou?
Abaixo, três minutos com o rei do baião falando sobre Lampião e Padre

Olhos


Escondia-se atrás de olhos mortiços e opacos.
Estaria mesmo se escondendo, ou sua vida seria tão abjeta a ponto de tê-los transformado?
Talvez nunca viesse a saber...

Celysant

Mochila social


Desenvolvimento Social na África

Um livro que contará sobre a experiência de se viajar sozinho pela África em busca de um olhar sobre o desenvolvimento social no leste africano. 

Uma expedição ao velho e bom estilo mochileiro, mas com tempero de responsabilidade social, humanismo e aprendizado!

Mochila Social
Leia mais

Poesia de boteco

Wi-fi grátis em 150 bares brasileiro

do Olhar Digital
A partir do próximo sábado, 15, 150 bares espalhados em sete cidades das regiões Sul e Sudeste do Brasil terão uma novidade: internet sem fio de graça, em alta velocidade. É o projeto 'Free WiFi', que pretende levar a rede para mais de 2 milhões de usuários nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP).

A iniciativa, criada pelo Google em parceria com a Enox On-Life Media, terá duração de 90 dias e será realizada em diversos bares, como Eu, Tu, Eles (SP), Bar Brahma (SP), São Bento (SP), Rota 66 (RJ), Azeitona & Cia (RJ), Cervejaria Devassa (MG), Amarelim Savassi (MG), Taj Bar (PR), Boteco Santi (PR), Sunset Bar (SC), Guacamole (SC), Boteco Imperial (RS), Boteco Natalício (RS), entre outros.

“Sabemos que os brasileiros estão utilizando cada vez mais seus telefones e tablets. Só para ter ideia, o número de pessoas com smartphone no Brasil é maior do que na Alemanha, França e Austrália, sendo que a maioria utilizam seus dispositivos todo dia, para ler notícias, assistir a vídeos e se conectar aos amigos” comenta Maia Mau, gerente de marketing do Google Brasil. “Através deste projeto, temos certeza que os brasileiros conseguirão curtir melhor seus amigos quando estiverem no bar, além de criar e registrar lembranças de momentos descontraídos”.

O usuário poderá visualizar em quais bares o projeto está disponível através do site oficial, onde um mapa sinalizará os estabelecimentos participantes.

Poesia de boteco

Poesia de boteco

O anti-consenso de Washington


Autor: 
 
É um desses paradoxos da história. Enquanto é achincalhado em seu próprio país, em Paris, junto com o presidente francês François Hollande, Lula lança o que será considerado, provavelmente, o mais importante manifesto sobre a governança global desde o "Consenso de Washington", que marcou a vida das nações nas últimas décadas. É o 'anti-consenso de Washington", que deverá servir de base para a reaglutinação da social democracia em nível global. 
Leia o manifesto Aqui

MPF vai ao Judiciário para obrigar o BNDES a revelar dados dobre financiamento com dinheiro público

Concordo que todo gasto, investimento, financiamento etc com verba pública deve ser absolutamente transparente. Mas, gostaria de saber por que a senhora ou senhorita procuradora da República, Luciana Loureiro Oliveira, pediu informações exatamente dos últimos dez anos? Por que não pediu dos últimos 38 anos, dos últimos 28 anos, dos últimos 18 anos?

Existe alguma lei que proíbe investigar qualquer coisa referente ao governo do tucademo FHC?

Quem quiser acredite na bos fé e honestidade dessa senhora mas eu acredito não. 

Globalização

Ela tem um poder nefasto de mudança para a maioria do povão, que é servo de meia dúzia de trapaceadores que tem a cofre-forte cheio.

O escambo, escambo da burguesia possibilita a concentração de cultura e dinheiro para poucos privilegiados, a mudança política favorece somente os profissionais dessa nobre arte de prometer e não cumprir. 
Essa GLOBALIZAÇÃO posta dessa maneira cria um maior número de deserdados, desdentados, mutilados culturalmente e de excluídos de tudo e de todos bens construídos pelos trabalhadores. Basta ver um trabalhador da construção civil, ele faz um prédio grande, espaçoso e confortável, mas não tem dinheiro para ter um, a fim de morar com dignidade com sua família.

Saliento, esta é a GLOBALIZAÇÃO troglodita que aniquila a massa atrasada, germinada por uma elite nojenta.   

Dilma: O Poder Legislativo é autônomo, independente e tem todas as condições de decidir contra a minha decisão


A presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça-feira 13 na Rússia que fez o que podia para convencer o Congresso Nacional a manter os vetos que fez ao projeto que altera as regras de distribuição de royalties do petróleo no Brasil. “Eu já fiz todos os pleitos. O maior é vetar. Não tem mais o que fazer. Não tem nenhum gesto meu mais forte do que o veto. O resto seria impossível. Eu não vou impedir que ninguém vote de acordo com a sua consciência”, disse.
A presidenta ressaltou que o Congresso tem autonomia para decidir contra o veto de alguns artigos que considera inconstitucionais. Ela disse que “nós vivemos numa democracia em que existem o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O Poder Legislativo é autônomo, independente e tem todas as condições de decidir contra a minha decisão”.
Dilma Rousseff acredita que uma das questões mais importantes da medida provisória publicada sobre o assunto é a destinação de 100% dos recursos dos royalties de futuros contratos de produção de petróleo sob o regime de concessão. “Tudo o que ganharmos do petróleo temos que deixar para a riqueza mais permanente, que é a educação que cada um carrega”, disse após encontro com o primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev, em Moscou.
O Congresso Nacional aprovou na quarta-feira 12 um requerimento para votação em regime de urgência dos vetos da presidenta. A votação foi marcada para a próxima terça-feira (18), em sessão conjunta de deputados e senadores. Na votação na Câmara, foram 348 votos favoráveis à urgência, 84 contrários e uma abstenção. No Senado, foram 60 votos favoráveis e 7 contrários.
Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil



Poesia de boteco

Sons do Rio chega a Iguatu

O Sons do Rio, projeto que buscou a divulgação e circulação da música cearense por cidades banhadas pelo Rio Jaguaribe, chega à sua última apresentação neste domingo, dia 16 de dezembro, na Praça da Matriz de Iguatu. 

A programação noturna começa às 19 hs, com o Concerto de Natal.

Mão dupla

A vida é uma estrada de mão dupla, cada um segue o atalho que a vida oferece, vá em frente e escolha no seu entender ser o melhor, ou seja: 

  • Devemos falar a Verdade ou Sofismar para a Multidão; 
  • Ser JUIZ ou não ser; 
  • Vale à pena fazer Paz ou a Guerra; 
  • Ser Corrupto ou Não ser; 
  • Ser a favor do Amor ou do Ódio; 
  • Trilhar o beco do Certo ou do Errado, faça uma escolha correta se não o beco torna-se sem saída; 
  • Que tal, ser Bom ou ser Mal; 
  • Ser Capaz ou Incapaz; Interrogação ou Exclamação; 
  • Bonito ou Feio é apenas um estado de espírito; 
  • Escolher o Céu ou o Inferno como morada definitiva; 
  • Ter a Claridade ou a Escuridão como ponto de partida; 
  • Responder Sim ou dizer Não; 
  • Senhor você Vai ou Vem; 
  • Ser Democrata ou ser Demagogo; 
  • Escolha uma Ideologia para essa viagem de tempo curto; 
  • Quem sabe ser Perfeito ou Imperfeito; 
  • Ser Regular ou Irregular; 
  • Seja Esquerda ou Direita, poderá também fazer uma seleção ao lado dos Neutros; 
O Homem na Vertical se acha melhor que os demais, mas na Horizontal somos todos iguais. Aí esta o caminho do Bem e do Mal, é só escolher o meio de transporte, Ferroviário, Rodoviário, Aéreo ou Navegável e boa viagem. 

Nesse breve relato, pelo visto muita gente escolheu a estrada que só tem duas vias de contramão. 

O Bem esta acima de tudo e de todos, e ele esta ao nosso alcance. 

Faça seu tratamento psicológico com o medicamento do Bem, não use a Droga do Mal! 

Vida ou Morte? 

Viva o socialismo livre dos especuladores de sistema do tudo para os meus, porém nada para os teus.
enviado por Marco Leite

A globalização é um imenso desafio com o qual se confronta a humanidade.

Ela tem um poder formidável de mudança para todas as sociedades: a mudança econômica, com a intensificação das trocas; a mudança cultural, pois essas trocas possibilitam a circulação de ideias e a transformação das práticas culturais e de costumes; a mudança política, já que a emergência de preocupações partilhadas exige uma vontade comum de agir e de superar conjuntamente as dificuldades.

No entanto, a globalização, da forma que ocorre atualmente, está longe de satisfazer as aspirações que legitimamente suscita.

A crise econômica internacional agrava a concorrência entre os países e as sociedades. Ela atinge os mais vulneráveis, particularmente os trabalhadores e os jovens. Ela afeta a todos os países, os que estão em recessão e os que estão em crescimento. Ela conduz governos a adiar as decisões necessárias para prevenir o aquecimento global, sendo que a exaustão e a degradação dos recursos naturais corre o risco de atingir um ponto de não-retorno devido à falta de uma ação planejada de forma conjunta.

Sejamos claros: hoje, a globalização divide ao invés de unir.

Isoladas, as políticas de austeridade mostraram seus limites para encontrar a saída da crise. A retomada ainda não esta garantida, ao mesmo tempo em que os direitos econômicos e sociais estão ameaçados. É imprescindível que sejam adotadas políticas de crescimento. Somente assim a globalização poderá garantir o respeito à coesão social e ao meio ambiente.

Uma nova governança é necessária para, de um lado, regular os conflitos entre as nações e garantir a paz e, de outro, permitir que cada nação realize o modelo de sociedade que escolheu. Os poderes públicos devem garantir que todos tenham oportunidades de desenvolver suas capacidades individuais. Devem também trabalhar em prol da perenidade do meio ambiente para as gerações futuras.

Mas um novo mundo está em gestação para responder aos desafios sociais, ambientais e políticos da globalização. A sociedade civil mundial se tornou uma realidade tangível. Políticas públicas inovadoras e outros modos de governar surgem em todos os continentes, particularmente nos países emergentes e em desenvolvimento. As instâncias multilaterais também estão se reconfigurando. A constituição do G20 reflete a mudança dos equilíbrios mundiais, mas seu impacto ainda limitado ilustra a dificuldade dos governos de chegarem a um acordo e de agir de forma concreta.

As respostas às questões colocadas pela globalização não se afirmarão espontaneamente. Elas se construirão pelo diálogo, pelo debate das opiniões dos estudiosos e pela mobilização dos atores e dos povos, no sentido mais amplo.

É por isso que, a partir deste fórum que se reuniu em Paris nos dias 11 e 12 de dezembro, lançamos um chamado para as outras fundações políticas e institutos progressistas do mundo inteiro: vamos constituir a iniciativa "Fundações pelo Progresso Social". Fiéis à nossa vocação e à nossa missão, vamos nos reunir periodicamente para debater, escutar, propor. Vamos fazer emergir convergências e consensos; vamos nos unir para ter uma influência nos destinos do mundo.

Os riscos que atualmente ameaçam a humanidade são grandes demais para nos focarmos apenas em uma gestão de curto prazo destes problemas.

Fazemos uma conclamação em defesa da confiança na capacidade humana de se reinventar e do poder criador de nossa sociedade-mundo, para sair definitivamente da crise e construir as bases de um futuro harmonioso que possa ser compartilhado por todos.

DECLARAÇÃO CONJUNTA DA FUNDAÇÃO JEAN JAURÈS E DO INSTITUTO LULA


A minoria que ecoa como maioria

Existe uma certa classe de pessoas no Brasil que apesar de ser minoria se tornaram maioria.É inexplicável que até hoje nada tenha acontecido a políticos e técnicos ligados ao Psdb e Demo.

O máximo que me lembro que ocorreu foi a prisão de Chico Pilantra Lopes,porém mais por desacato do que pela picaretagem que ele fez com o cambio, propiciando ganhos milionários para alguns tamboretes de amigos. Hoje nem se fala dele e pelo que sei já está bem recolocado no mercado. Arminio Rato Fraga, aquele que ganhava salários milionários trabalhando para Soros e que largou tudo para ser presidente do Bacen. Hoje é banqueiro respeitável, com uma carteira de investimentos que monta os 10 bilhões de reais. Os Mendonças de Barros continuam por ai a palpitar e entranhados no Banco do Brasil. Enfim...

Infelizmente essa minoria que claro inclui ainda diversos políticos, mídia e simpatizantes, ecoa como maioria e desprezam as conquistas do Brasil e de sua gente. Se acham inteligentes, acima de média dentre outras coisas. Mas não passam de caipiras, arrivistas e rastaqueras. Essa gente está impregnada em todos os segmentos de nossa sociedade, opinando e impondo suas vontades.

Já passou da hora te tirar essa gente de circulação, seja pelo bom senso ou mesmo na marra, pois caso contrário o País ficará sempre refém dessa cultura de idiotas e andando a passos de tartaruga rumo ao desenvolvimento .

Roberto Lima

Doodle em homenagem ao Centenário de Nascimento de Luiz Gonzaga

O Rei do Baião
100º Aniversário de Luiz Gonzaga

Etiqueta para receber bem

Poesia da tarde

Poesia boa não precisa de palco.

Nasce no boteco, sai de dentro do papo e pousa no papel do guardanapo.

Ricardo Cairo

Leandro Fortes e o porcalismo da folhinha

A Folha de S.Paulo tascou essa manchete dando conta de que Rosemary Noronha comprou um imóvel de 250 mil reais com 211 mil reais em espécie. Bom, para quem já foi acusada de levar 25 milhões de dólares numa mala para fora do país, esse carregamento em reais deve ter sido mesmo uma moleza.
"Rose carregou o dinheiro para quitar o negócio em sacos de supermercado, de acordo com o relato de uma pessoa que participou da transação e que fez o relato à Folha sob a condição de que seu nome não fosse revelado."
Vou repetir o essencial: "DE ACORDO COM O RELATO DE UMA PESSOA QUE FEZ O RELATO À FOLHA".
(Aliás, que texto maravilhoso)
Aí, os repórteres foram ouvir, claro, o dono do imóvel, o sujeito que vendeu o apartamento para Rose (adoro essa intimidade na reportagem):
"O pecuarista Amilcar Rodrigues Gameiro, que vendeu o apartamento a Rose em 2010, disse à Folha não se lembrar se o imóvel foi pago em espécie porque a negociação foi feita por um procurador. 'Não sei se foi em cheque ou dinheiro. O certo é que não levei esse dinheiro em espécie para o Mato Grosso. Seria muito perigoso'", disse.
Ou seja, jornalismo feito na base da fofoca e do vale tudo.
Quer dizer, não bastou enterrar o diploma do jornalista.
É preciso enterrar o jornalismo.

Espírito natalino

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, não defendeu abertura de investigação para apurar denúncia feita em Setembro, por Marco Valério ao Ministério Público. Segundo depoimento prestado pelo réu, publicado Aqui, o ex-presidente do STF, Ayres Brito e o atual, Joaquim Barbosa tiveram sua indicação aprovada com votos comprados com dinheiro do esquema do mensalão.

Ayres Britto e Joaquim Barbosa não também não defenderam abertura de investigação. Sequer responderam sobre essa possibilidade.

Como vemos realmente os togados do Supremo julgam-se acima de tudo e de todos. Até mesmo da Constituição.

Aff.





Os antigos donos do poder não se conformam


Julgamento do mensalão, Operação Porto Seguro e agora o vazamento na imprensa de novo depoimento feito à Procuradoria-Geral da República por Marcos Valério, réu condenado a 40 anos de prisão: a ofensiva contra o ex-presidente Lula não tem mais limites, é uma guerra sem quartel, sem data para acabar.
Em texto publicado no último dia 2 de novembro, eu já previa: "O alvo agora é Lula na guerra sem fim".
Não bastava condenar os dirigentes do PT acusados no processo do mensalão. O objetivo maior era demolir a imagem do principal líder do partido que completa dez anos no governo central agora em janeiro.
Os antigos donos do poder simplesmente não se conformam de ter perdido o controle do país depois de 500 anos de dominío.
Como não conseguiram recuperá-lo em sucessivas eleições, buscam agora outros meios para impedir a reeleição da presidente Dilma Rousseff, atingindo o seu principal eleitor, o ex-presidente Lula.
Para atingir este objetivo, tentam desde o início do governo Dilma jogar um contra o outro, buscando desqualificar o PT e as forças sociais que o levaram à vitória em 2002.
Até hoje não funcionou. Ainda ontem, durante visita oficial à França, a presidente Dilma foi a primeira autoridade brasileira a sair em defesa de Lula:
"É sabida a minha admiração,  meu respeito e a minha amizade pelo presidente Lula. Portanto, eu repudio todas as tentativas - e esta não será a primeira vez - de tentar destituí-lo da imensa carga de respeito que o povo brasileiro lhe tem".
A iniciativa do debate político no país para a discussão dos grandes temas nacionais deixou de ser do Executivo e do Legislativo e hoje é determinado por uma ação coordenada entre a mídia e as instituições jurídico-policiais, que estabelecem a pauta do noticiário.
Na mesma terça-feira em que uma reportagem do "Estadão" vazou as declarações feitas por Marcos Valério em depoimento à Procuradoria-Geral da República, em setembro, envolvendo Lula no mensalão, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ao ser indagado sobre a necessidade da abertura de novas investigações, não pensou duas vezes: "Creio que sim".
Foi o que bastou para que a concorrente "Folha" saísse com a manchete garrafal: "Presidente do Supremo quer Lula investigado no mensalão".
Faltando ainda dois anos para as eleições presidenciais de 2014, só posso atribuir esta ofensiva contra Lula agora ao desespero de setores alijados do poder pelo PT que não conseguem encontrar um candidato viável e confiável. Na falta de um candidato, procuram destruir o outro lado.
Cada vez que sai uma nova pesquisa de opinião mostrando a força de Dilma e Lula no eleitorado e a fragilidade dos candidatos da oposição, parece aumentar o furor dos que não se conformam com as conquistas sociais e econômicas dos últimos anos que garantem a alta popularidade dos líderes petistas, apesar do bombardeio sofrido nos últimos meses.
Desta forma, antes mesmo do julgamento do mensalão terminar, vai começar tudo de novo, quem sabe esticando o caso até as próximas eleições presidenciais, enquanto repousam no Supremo Tribunal Federal toneladas de processos antigos envolvendo outros políticos de outros partidos.

Coluna econômica do Nassiff


Pequenas empresas paulistas estão sofrendo um assédio inimaginável, recebendo visitas de gerentes de bancos, oferecendo linhas de crédito baratas. Conta garantida a 2% de juros ao mês, descontos de duplicata a 0,9%.
A conversa com os gerentes é das mais instrutivas. Informam que orientação que receberam de suas respectivas diretorias é que juros baixos e competição bancária vieram para valer. E os bancos terão que se reinventar.
Não se trata mais de elaborações estratégicas da cabeça de um diretor de banco, mas a orientação que chegou na base, o gerente de conta.
***
Quando se compara a economia a um transatlântico – imagem cunhada há décadas pelo ex-Ministro Mário Henrique Simonsen – tinha-se na cabeça esse efeito-defasagem
A política econômica dá uma guinada radical. Há um tempo de ajuste em que, primeiro, os agentes econômicos precisam ser convencidos da sua irreversibilidade. Depois, um tempo para se ajustarem às novas regras, que passa por definir a nova estratégia e fazer a voz de comando chegar na ponta.Leia mais »

Pequena entrevista com Joaquim Barbosa presidente do STF

*VB - O senhor acha que as acusações feitas por Marcos Valério contra o ex-presidente Lula devem ser investigadas?

*JB - Eu creio que sim.

VB - O senhor acha que as acusações feitas por Marcos Valério contra o ex-presidente do STF, Ayres Britto e também contra vossa excelência devem ser investigadas?

JB - Não!

VB - Por que o senhor defende investigação contra o ex-presidente Lula e é contra investigar ex- e atual presidente do STF?

JB - ....

VB - Por que o senhor acreditou e condenou - sem provas - José Dirceu de ter comprado parlamentares para aprovar leis de interesse do governo Lula, e não acredita que o Chefe do esquema do mensalão comprou votos para aprovar as indicações de vocês dois  para o Supremo?

JB -  ...

Artigo semanal de Paulo Moreira Leite

STF e o Poder Moderador de Pedro I

Imagino que a gripe de Celso Mello possa inspirar reflexões mais sagazes sobre o ato final do mensalão – o destino dos parlamentares condenados. Não há dúvida que eles irão cumprir a pena que lhes foi designada, por mais injusta que lhes pareça.
Só é feio insistir que sejam conduzidos para prisão imediata, sem que o processo tenha transitado em julgado e todos os recursos venham a ser examinados e considerados.
Mas eu acho ainda mais espantoso que se possa ter dúvida sobre a cassação de mandatos.
O artigo 55 da Constituição diz quem deve cassar o mandato de um parlamentar. Será a Câmara, se ele for deputado. O Senado, se for um senador. Está lá escrito, de maneira explícita, de forma coerente com o artigo 1, que explica que todo  poder será exercido em nome do povo, “através de seus representantes eleitos ou na forma da lei,” como lembrou muito bem Rosa Weber, num voto histórico.
Não há duvida.
Há vontade de criar uma dúvida. Alega-se que é incongruente um parlamentar ser condenado à pena de prisão e manter o mandato. Calma lá. Do ponto de vista da Constituição, estamos apressando o debate.
Há uma etapa anterior que ainda não foi cumprida.
O artigo 55 diz que o Congresso é que tem palavra final sobre o mandato. Isso não é uma formalidade. A cassação deve ser submetida a voto secreto, e só será aprovada por maioria absoluta. Aí, o sujeito perde o mandato.
Só teremos uma situação incoerente entre o Supremo e o Congresso se acontecerem dois eventos:
a) os condenados forem julgados pelo congresso; b) se forem absolvidos.
Caso venham a ser condenados, não há problema algum.
Se forem absolvidos pelo Congresso e tiverem de cumprir pena, teremos uma situação transitória, que irá durar, no máximo, alguns meses: deputados com mandato e ao mesmo tempo na cadeia.
Pode ser estranho, inesperado, imprevisto.
Mas pense na alternativa. É passar por cima de um artigo da Constituição.
Pergunto o que é mesmo grave. O que representa riscos para a democracia?
O problema real, que não se quer confessar, é o seguinte. Tem gente querendo criar um poder moderador, acima da Constituição.
Explico. Depois de condenar os réus do mensalão, não se admite sequer a hipótese de que os deputados possam ser absolvidos pelo Congresso. Compreendo essa visão.
Tenho certeza de que muitos brasileiros pensam assim.
Mas o artigo 55 diz que são os representantes eleitos pelo povo que tem o poder de extinguir o mandato de outro representante eleito. Não há outra interpretação.
Muita gente diz e escreve que o deputado Marco Maia “está criando problemas” quando afirma que o Congresso “não abre mão”de seus direitos. Quem está criando problema não é o deputado, porém. É quem não quer respeitar o artigo 55.
Se há um poder supremo, nesta matéria, é o Congresso. Quem está criando caso é quem não quer cumprir essa determinação, descrita com todas as letras, vírgulas, pontos, parágrafos, no artigo 55. (Na dúvida, consulte o Google ou notas anteriores deste blogue).
Muitas pessoas falam no Supremo como se ele fosse um poder “supremo.” Mas isso havia na Carta de 1824, imposta por Pedro I, que criava o Poder Moderador. Não era a Justiça. Era o próprio imperador.
Nem é preciso lembrar que era um regime que não separava a Igreja do Estado, onde o voto era limitado às pessoas de posse.
Convém  não esquecer: conforme esta Constituição, os cidadãos estavam divididos em dois tipos.  Aqueles que eram humanos. E aqueles que eram coisas. Os primeiros eram brancos. Os outros, os escravos.
Felizmente, vieram outras Constituições, que criaram homens com direitos iguais, que nem sempre são cumpridos. Mas vamos chegar lá. A de 1988, que refletiu as dores de uma ditadura que cassou deputados e também mandou que o Supremo submetido fizesse o serviço, deixou a questão para o Congresso. Convém respeitá-la.

Marcos Valério: indicação de Ayres Britto e Joaquim Barbosa foram compradas

Depoimento de Marcos Valério coloca o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, o ex-presidente do STF, Ayres Britto, o atual, Joaquim Barbosa no centro do escândalo do mensalão.

Valério afirmou que dinheiro do esquema do mensalão que comprou votos de parlamentares no Congresso Nacional foi usado para aprovação de dois indicados para ministro do STF pelo presidente Lula, foram: Ayres Britto e Joaquim Barbosa.

O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel é acusado por Marcos Valério de ter excluído esta parte do depoimento.

Urge os acusados virem à público prestar declarações a sociedade.

Ou seriam eles intocáveis?


Clipping do Briguilino