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Frase do dia

"É hora dos trabalhadores e da juventude irem as ruas para aprofundar as mudanças. Enfrentar a direita - *tucademopiganalha - e puxar o governo para esquerda."
Lula

Cura gay


  • Eu tenho uma dúvida: para os bissexuais (sim, eles existem e um deles pode estar casado com você) a dose da medicação é a metade ou o dobro?

Revolta anunciada nos cemitérios

Com as eleições de Marco Maciel e Merval Pereira para a Academia Brasileira de Letras – ABL, António Houaiss, Antônio Olinto, Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Euclides Rodrigues da Cunha, João Guimarães Rosa, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Olavo Bilac, Rachel de Queiroz, entre outros se rebelaram nos seus túmulos. Hoje Fernando Henrique Cardoso foi eleito para ocupar a cadeira número 36 da ABL. 

Já devem estar ocorrendo manifestações em vários cemitérios por aí.

Em defesa da Soberania Popular


O governo no afã de responder aos apelos de mudança assumiu uma posição sóbria. propôs a realização de um plebiscito para definir uma matéria que há mais de vinte anos encontra-se travada no congresso nacional.
O plebiscito consiste no melhor caminho para a sociedade, mesmo que as propostas progressistas como financiamento público de campanha e voto em legenda percam nas urnas é viável que se permita esse desenvolvimento democrático do debate público.
A sociedade brasileira possui o direito de definir os caminhos da nossa forma de escolha de representantes, acredito que uma das propostas a serem aprovadas era a busca de definição da forma de orçamento público, primando pelo fim das emendas parlamentares, fulcro das impropriedades e inconsistências de nosso parlamento.
Mas permanecemos nesse pensamento de que o plebiscito é uma bandeira do povo. Não do governo. Não dos partidos. Mais da população que possui o direito de opinar como quer que se organize as eleições.
Nossa experiência com plebiscitos é parca. A república brasileira sempre encastelou-se atrás dos balcões do parlamento, com o discurso burguês de que os representantes do povo estavam alí, e, o custo do plebiscito inviabilizava sua implementação.
Hoje com as massas nas ruas. Com encaminhamento político sim. Ao contrário do que tenta apresentar a imprensa partidária, ou melhor, a imprensa do mercado, um amplo processo de debate público fundamentará uma das organizações essenciais da democracia burguesa que vivemos, como elegeremos nosso parlamento, os representantes majoritários e como se estabelecerá a participação popular no processo de gestão. Um fator decisivo é garantir que qualquer proposta popular a ser apresentada pelo congresso necessite apenas do coeficiente eleitoral, se não for aprovado o voto em lista que se permita apresentar propostas com a mesma quantidade de votos do último deputado eleito. Veja hoje um deputado estadual é eleito com 1749 votos e têm o poder de aprovar um vale alimentação de R$ 2.000,00 reais para um grupo privilegiado de servidor público, como aconteceu hoje em Roraima. E qualquer cidadão deve recolher 10 % de assinaturas de um eleitorado, o que em Roraima significa cerca de 24.000 assinaturas para mudar ou propor uma Lei.
Vamos radicalizar o processo democrático no Brasil. 

O plebiscito é nosso. 
O Plebiscito é do povo. 

O Plebiscito é o caminho de transformação social do país. 
Rumo a mudança Brasil.

Mudanças



Lá um belo dia, você acorda e ... acorda mesmo!!!

Não foi só um abrir de olhos ....

Acordar é muito importante. 

O que acontece com a maioria das pessoas desanimadas, tristes, frustradas, sozinhas, ( mesmo acompanhadas), é a incapacidade de se olhar e de acordar para a vida.

É fácil reclamar dos outros... mas, e você?

Estará fazendo sua parte?

Você acha que existe alguma possibilidade da Dilma não ser reeleita?

Pergunta feita pelo twitteiro  ao twitteiro @zehdeabreu.
Qual foi a resposta?
- Zero!

Só não concordo com ele porque?... somos mortais.

Versos para Dilma e Barbosa

Eu vi a Dilma e Barbosa
Ambos chefes de Poder
Tentando os dois atender
Os gritos que vem da rua
E a verdade nua e crua
É que o povo acordou
E de repente notou
Que não aguenta mais
Um Congresso incapaz
De entender seu clamor.
Barbosa faz sua parte
Escancarando as mazelas
E a Dilma faz a dela
Pra consertar o errado
Mas o Congresso emperrado
Só entra em votação
Por emenda ou por pressão
Mas o cerco está fechado
E já vemos deputado
A caminho da prisão.
A salutar simbiose
Entre Dilma e o Barbosa
É que em versos ou prosa
Ambos têm seu lado duro
Mas falta descer do muro
A Câmara e o Senado
Pra junto com os aliados
Fazer reforma política
Porque como está não fica
Pois o povo está cansado.
Dilma tem cuidado bem
Do pessoal mais carente
Não favorece parente
Nem dela nem de ninguém
Não abre nem para o trem
Pra fazer a coisa certa
E quando o negócio aperta
Ela chama o “adjunto”
E os dois estudam juntos
A solução mais correta.

Resgatou dignidade
Tirou milhões da miséria
E com ela a coisa é séria
E não tem facilidade
É de pouca amizade
Não tem jogo de cintura
Enfrentou a ditadura
Amarelou Agripino
Resolve qualquer pepino
É talentosa e segura.
Barbosa do mesmo jeito
Com moral e altivez
Diz na cara do freguês
Tudo aquilo que ele pensa
E ainda chama a imprensa
Pra registrar o carão
E durante o mensalão
Disse até para um colega
Que o Supremo não é bodega
E nem protege ladrão.
E concluindo esses versos
Eu juro que quero mais
Quero segurança e paz
Bons políticos no Congresso
Eu quero mais e confesso
Cadeia para ladrão
Saúde e educação
Virando prioridade
Quero a continuidade
Com Dilma na direção.
de Edmar Melo

Congresso e a reforma partidária em causa própria

Joaquim Falcão

Existem duas maneiras de fechar o Congresso. A primeira é pela força. Getulio Vargas fez em 1937. Militares em 1966.

A segunda é o próprio Congresso se auto paralisando. É o que parece acontecer diante da reforma partidária.
Nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma, todos os partidos foram e são a favor de uma reforma partidária para consolidar o estado democrático de direito.
Por que então há tanto se deseja, e há tanto não se vota?
Uma das possíveis razões é o simples cálculo de custo-benefício que cada congressista faz sobre sua própria elegibilidade.
Não importa o caminho legal da reforma – plebiscito, emenda constitucional, constituinte, lei ordinária - os congressistas sabem que chegarão a eles, por bem ou por mal, e que serão eles que decidirão a reforma partidária.
Aí terão diante de si duas opções, grosso modo. Ou decidem por um novo sistema partidário que aumentará a incerteza política de sua reeleição e prejudicará os interesses de sua base eleitoral. Ou optam por um sistema que aumentará as chances de reeleição e favorecerá os interesses de sua base eleitoral.

 

A primeira opção significa aumentar a incerteza de sua reeleição. É trocar o certo pelo duvidoso. Eles sabem ganhar eleição com as atuais regras. Por que então arriscar?
Se optam por um sistema que favorecerá a si e a suas bases, o Supremo não permite. Vigia para que o Congresso não use de seu poder de legislar para interesse próprio. Que provoque concorrência desleal.
Isto fere a democracia. É o que poderá ocorrer se o Congresso insistir na aprovação da lei que cria restrições para criação de novos partidos políticos (PLC 14/13, em tramitação no Senado).
Aprisionado por este dilema, o Congresso se imobiliza. Surge uma crise de legitimidade. O eleitor desacredita do congressista. Descrê que ele possa ir além de suas circunstâncias eleitorais. Como sair dessa paralisia?
Talvez votar uma reforma que não entre em vigor na eleição imediata à votação. Permitir que ela seja, pelo menos a curto prazo, mais neutra em relação aos benefícios ou prejuízos futuros que tragam aos congressistas atuais.
Ou seja, estabelecer uma regra temporal e material de transição.
Ou mais difícil, tornar inelegíveis congressistas que votem a reforma. Inviabilizar a análise custo benefício.
Uma constituinte exclusiva teria que ter congressistas exclusivos. Para afastar de vez o fantasma que vai se beneficiar da reforma.
Enfrentar este problema – do risco da legislação em causa própria - é fundamental. Mais do que discutir plebiscito, constituinte ou emenda.
O Congresso está fechado para reforma partidária. Precisa se auto abrir.

Plebiscito: Dilma recua e decide voltar à guerrilha urbana

Dilma ofereceu o apoio logístico do Planalto aos manifestantes: "Já pedi ao Gilberto Carvalho que liberasse o wi-fi do palácio".
Animada com as manifestações nas ruas, Dilma Rousseff resolveu recuar, mas recuar de verdade. A presidenta decidiu resgatar seu passado de militante e juntar-se aos protestos, incendiando-os de vez. "Eu não estava me aguentando naquele cercadinho do Planalto, meus filhos", disse, em pronunciamento à nação. A seguir, convocou uma passeata nacional, "do Oiapoque ao Chuí, para arrebentar com as estruturas", e autorizou que os manifestantes usassem balas de borracha e gás pimenta contra a polícia.
Num momento de extrema franqueza, a mandatária reconheceu que não consegue se despir totalmente das vaidades pequeno-burguesas: "Eu vou aproveitar para me manifestar contra esse IPI exorbitante que incide sobre o laquê", afirmou.
Ela pediu que os manifestantes sejam criteriosos na escolha dos prédios que pretendem depredar. "Se é para vandalizar, podemos começar em São Paulo pelo Minhocão e, no Rio, pelo Elevado da Perimetral", disse, enquanto guardava um vidro de vinagre na bolsa.
A caminho do Mineirão, onde se juntaria aos protestos contra os gastos com a Copa, Dilma incluiu o PMDB entre os alvos da sua revolta. "Precisamos derrubar esse tal Renan", conclamou, enquanto incitava a população a queimar em praça pública os livros de José Sarney.

Animada com a receptividade das ruas, a presidenta disse que já vivemos o clima de um novo Brasil: "O primeiro a ir para o paredão pode ser o Eike Batista, que passou a vida mamando no BNDES e foi para a cucuia na hora em que eu mais precisava dele."

Depois do jogo, Dilma segue para o Rio de Janeiro, direto para o Leblon. Sua assessoria informou que ela despachará normalmente, acampada diante da casa do governador Sérgio Cabral.

Quanto custa a cara de pau?



Divertido demais ver a grande imprensa cagando de medo do plebiscito. 
Não dizem que são defensores da democracia? 

Então toma, voto direto do povo, democracia injetada direto nas veias entupidas do sistema político brasileiro. 

O Noblat, o mais risível, chegou a dizer que um plebiscito custaria muito caro! 

E cara de pau? Custa quanto?

Facebook testa salas de bate-papo

do Olhar Digital
Facebook deverá adicionar salas de bate-papo à rede social. A informação é do site TechCrunch, que diz ter fontes “relacionadas ao assunto”. Segundo o veículo, a empresa confirma que o recurso, batizado de “Host Chat”, já está em testes.

O funcionamento seria semelhante ao Chat do UOL, popular no Brasil no final dos anos 90.  Usuários poderiam entrar em ambientes específicos e bater papo com amigos e desconhecidos..

Um dos grandes diferenciais do Host Chat seria a possibilidade de qualquer pessoa entrar em uma conversa sem precisar de convite. Quando a sala de bate-papo é criada, o chat aparece no News Feed dos amigos e, então, todos podem participar.

No entanto, o dono da conversa pode limitar a privacidade, escolher quantos poderão entrar na conversa e ainda poderá expulsar as pessoas que desejar.

A novidade faz parte da estratégia da companhia para ganhar relevância entre serviços de mensagem como WhatsApp, Hangouts e iMessage. A ideia é promover o relacionamento dos usuários para que eles passem mais tempo dentro do site.

Para o Pig o povo já foi longe demais

As "lindas" manifestações de rua, que emparedavam o governo Dilma, já não são mais tão belas; pelo menos, na visão dos meios de comunicação, que, até ontem, as incensavam; Estadão, de Francisco Mesquita Neto, condena a "demofilia" dos governantes; Globo, de João Roberto Marinho, teme que o PT se aproprie da agenda das ruas; Folha, de Otávio Frias Filho, fala em populismo e seus colunistas já reclamam do trânsito; Valor Econômico, associação entre Globo e Folha, diz que o pacote de bondades já custa R$ 115 bilhões por ano; enquanto isso, a presidente Dilma diz que seu governo "vai disputar a voz das ruas" 
247 - A mídia brasileira se cansou do povo. E as manifestações de rua, que até ontem eram lindas expressões democráticas, uma vez que emparedavam o governo Dilma, hoje são um transtorno à população, um custo para a economia e um risco à democracia.
É o que se depreende da leitura de grandes jornais. O Estadão, por exemplo, condena o excesso de "demofilia" dos governantes. "Na ânsia de reverenciar o povo, os poderes federais competem, às cotoveladas, para fazer da noite para o dia o que a rua subitamente se pôs a cobrar com veemência nos quatro cantos do País em mobilizações que surpreenderam cobradores e cobrados pela amplitude e difusão", diz o editorial do jornal comandado por Francisco Mesquita Neto.
Na Folha, o editorial "Brasília se agita" também condena o que o jornal de Otávio Frias Filho classifica como populismo. "De forma frenética, Poderes buscam dar respostas aos protestos, mas correm o risco de se perder em medidas de caráter inócuo ou populista", diz o texto, que defende que uma resposta mais adequada dos políticos seria o cancelamento do projeto do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo. Também na Folha, o artigo de Rogério Gentile já critica os transtornos que as manifestações de São Paulo têm causado ao trânsito da metrópole. E a coluna de Vinícius Torres Freire sugere que investidores podem desistir das concessões de serviços públicos, com os congelamentos das tarifas.
O Globo, de João Roberto Marinho, aponta até riscos à democracia e diz que o plebiscito sugerido pela presidente Dilma Rousseff só favorece o PT. "Pesquisas feitas entre manifestantes, antes da reunião de segunda, não detectaram o desejo por uma reforma política", diz o editorial do jornal, que condena a iniciativa proposta pela presidente Dilma. O jornal, no entanto, finge ignorar que a demanda por menos corrupção – presente em todas as manifestações – está diretamente ligada ao tema do financiamento de campanhas políticas.
Além disso, o Valor Econômico, fruto de uma associação entre Globo e Folha, calculou que as medidas já anunciadas pelos governantes terão um custo fiscal de R$ 115 bilhões ao ano. A principal delas – condenada pelo jornal – seria a elevação dos gastos com educação para 10% do PIB, o que custaria R$ 71 bilhões a mais até 2020.
Enquanto isso, a presidente Dilma Rousseff, que ontem se reuniu com centrais sindicais, parece cada vez mais disposta a retomar a iniciativa. "Vou disputar a voz das ruas", disse ela.
Pelo jeito, as manifestações de rua irão gradativamente perder o apoio dos meios de comunicação. A menos que se voltem contra o PT e o governo Dilma.

CUF: Cadastro Único Facebook

Há dias leio meu amigos, amigas falando de um assunto especial , são xingadas ou  observam pessoas que sabem quem são  e com discursos mentirosos e contraditório. Lógico que tb sou, mais adoro uma boa comédia.  Baseado nisto pensei em um manual de sugestões: 
Quem sabe poderíamos fazer um cadastro destas pessoas C.U.F ( Cadastro Único Facebook) nele poderíamos por todo tipo de gente como:
  • Aqueles que te colocam em conversas em grupos inúteis
  • Os que xingam as pessoas sem argumentar
  • Os que colam cantadas em um monte de mensagem para homens e mulheres para ver se arruma um otário
  • Os que acham que ao expor sua idéia na web , aberta todos tem de concordar ( digo e repito se querem que concordem com vcs enviem um email para um amigo que vc tem certeza que pactua com seus dizeres)
  • Aqueles que nunca falaram com vc, e te poe em grupos sem lhe consultar
  • As gracinhas que usam a sua página ou post para por seus anúncios
  • Os que cantam pessoas do mesmo grupo de amigo, com mesma frases e discurso
  • A que fala oi e mais nada, ou faz um interrogatório tipo IBGE como fosse do seu interesse falar da sua vida
  • Os que te perguntam se vc tem SKYPE ou te convida para câmera sem vc ter aceito 
  • Aos que ao colocarem seus post de futebol ficam indignados de serem zoados, , isto  faz parte da graça do futebol, tenha bom humor
  • Os que te julgam sem te conhecer
  • Aos Fanáticos religiosos que querem ditar como as pessoas devem se comportar , pensar e sentir.

Não concordar não quer dizer quer não gostamos das pessoas, inclusive quando amamos não concordamos com tudo.
Amigos sem fotos ponham a foto
Aprendam que o último pacote do biscoito é sempre mole e quebrado, não se ache
Tente pesquisa antes de postar , não vamos ser manipulados
Não leve tudo em ponta de faca, vamos rir , brincar e respeitar a opinião do outro.
Não se esqueça aqui tem muitos fakes, safados, estelionatários, chantagistas, loucos, desesperados, carentes, aqui tem todo tipo de  pessoa do bem e do mal como na vida.
Tentemos ser aqui o que realmente somos

Transformar corrupção em crime hediondo é ‘pegadinha’, diz jurista

Para jurista, projeto aprovado no Senado tem efeito midiático, mas terá pouco resultado prático no combate à corrupção
São Paulo – A transformação da corrupção em crime hediondo, aprovada pelo Senado ontem (26) como parte da agenda prioritária em resposta à onda de manifestações pelo país, pode não ter efeito prático na diminuição da corrupção. Essa é a avaliação de Túlio Vianna, professor de Direito Penal da Universidade Federal de Minas Gerais. Para ele, o endurecimento de penas pouco importa para os grandes corruptos, que contam com a certeza de não serem condenados.
“A lei é uma pegadinha para enganar o eleitor e acalmar as massas num momento tumultuado, uma lei simbólica. Na corrupção pequena, o guardinha que recebe dinheiro na esquina talvez pense duas vezes. Mas o grande corrupto tem a certeza da imunidade: uma pena maior ou menor não faz diferença para ele”, afirma o jurista. Junto com a lei, foi aprovada também uma emenda do senador José Sarney (PMDB-AP) para incluir homicídio simples na categoria de crimes hediondos.
Para Vianna, o maior problema do ponto de vista penal para punir a corrupção de políticos é o foro privilegiado, definido legalmente com o termo "prerrogativa de função". Pela norma, ocupantes de diversos cargos públicos, eleitos ou não, como governadores, deputados, senadores, ministros, membros dos Tribunais de Contas, comandantes das forças armadas e até mesmo prefeitos e deputados estaduais, não são julgados em tribunais de primeira instância.
“Se mantém o foro privilegiado, mantém a possibilidade da impunidade. Por exemplo, o prefeito de uma cidade pequena, em vez de ser processado na justiça local, é processado no Tribunal de Justiça. Deputados são processados nos tribunais de Brasília. É uma blindagem que faz com que os processos acabem prescrevendo”, avalia o jurista.
Vianna considera preciso um procedimento que valorize a Justiça Federal e Estadual de primeira instância. Ele não concorda com a justificativa apresentada pelos defensores do foro privilegiado, de que os juízes de primeira instância estariam sujeitos a pressões políticas.
“Juiz criminal está acostumado com pressões gigantescas, de homicidas que ameaçam o juiz, sua família. Faz parte da profissão do juiz criminal em qualquer fase da carreira suportar pressões, até do crime organizado. A dos crimes de corrupção seria mais uma, a meu ver, mais leve que a do crime organizado”, defende.
Reforma política precisa de tempo
A resposta para combater a corrupção, no entanto, não está no sistema penal, na avaliação de Vianna. Ele considera necessário mudar a cultura política do país, sendo uma reforma política que acabe com o financiamento privado de campanhas um passo importante nesse sentido.
“O financiamento privado favorece a corrupção, ele é feito para isso. Ninguém vai financiar campanha por acreditar na causa, por ideologia. Para uma empresa capitalista, o interesse é o lucro: se financia um candidato não é por interesse cívico. Se temos financiamento privado de campanha, querer que o político não se corrompa é ilusório”, sustenta.
Vianna, no entanto, vê com cautela a discussão em curso no meio político de um plebiscito para que a população defina os principais temas da reforma política, especialmente quanto ao prazo dessa discussão.
“A reforma política é importante, mas não sei se é um tema fácil de convencer a população a curto prazo. A maioria das pessoas nunca se informou desses temas, que são difíceis. Dependendo do prazo que for dado, não parece que teremos tempo hábil para incluir as pessoas num debate complexo. É preciso ter mais tempo, sob pena de ser um plebiscito simplesmente para legitimar o que está aí”, alerta.
O jurista vê como “casuísmo” a proposta defendida por várias personalidades políticas de que a consulta popular ocorra ainda este ano, de forma que as leis aprovadas sejam aplicadas já na eleição de 2014. “Mais uma vez a gente cai na situação de casuísmo. Fazemos leis para casos concretos, quando deveriam ser feitas para algo muito maior do que um caso específico”, afirma.
“A eleição de 2014 é muito grande e importante, mas reforma política é uma alteração na Constituição, se pressupõe de longo prazo. Tivemos reformas políticas, como a aprovação da reeleição do FHC e dos cinco anos do Sarney, feitas na correria para atender a interesses específicos do momento. Ela tem que ser pensado como projeto de longo prazo”, defende.
O risco, segundo avalia, é que a legislação eleitoral, em lugar de promover avanços na qualidade da representação política, consagre retrocessos. “A discussão sobre voto distrital, por exemplo, tende a criar um problema muito grande para as minorias políticas. O sujeito vai criar seu ‘curral distrital’, digamos assim, e as minorias perderão representatividade”, afirma.
“Os candidatos na eleição distrital têm que ser muito mais palatáveis, convidativos para a população do que no voto em lista. Por exemplo, um deputado como Jean Wyllys (Psol-RJ), que tem um perfil progressista na defesa da população homossexual. Se tivéssemos voto distrital, ele dificilmente seria eleito, pois no distrito não teria homossexuais o bastante”, explica.
Para Vianna, é difícil precisar um prazo mínimo de discussão para que a população se aproprie do debate, mas menos de seis meses seria “muito precipitado”.

Médicos param pela pela reserva de mercado e o povo paga o pato

Depois dessa, dá até arrepio depender do nosso sistema de saúde deformado pelo corporativismo



O anúncio da presidente Dilma Vânia Rousseff confirmando que o governo cogitava de contratar médicos no exterior para suprir sua falta em pelo menos 2.282 municípios brasileiros foi o bastante para que os médicos dos serviços públicos de Pernambuco, em todos os níveis, cruzassem os braços, deixando milhares de pacientes que não podem pagar planos de saúde sem assistência nenhuma, com os riscos das próprias vidas.

Essa greve é o retrato sem retoque de uma boa parte de uma classe formada em faculdades públicas e gratuitas para salvar vidas. A greve não prejudicou os familiares da presidente, dos ministros, dos governantes em geral ou dos parlamentares. Atingiu, sim, de forma desumana e cruel, a população pobre que não tem nada a ver com o peixe e que, infelizmente, parece condenada a morrer ou passar sufoco nas portas dos hospitais e postos de saúde, onde a falta de profissionais é crônica há anos, falta, inclusive, diga-se com todas as letras, pela baixa assiduidade. População que pode pagar o pato pelos humores de um corporativismo insano.

É uma greve que não passou nem de raspão pelos hospitais privados ou pelo atendimento igualmente precário nos consultórios e clínicas conveniados com os planos que remuneram muito mal aos nossos doutores, mas que lhes permite recorrer a um monte de exames em laboratórios compensatórios.

Essa decisão de negar atendimento aos dependentes dos serviços públicos não ficou por aí. As principais entidades de classe, lideradas pelo Conselho Federal de Medicina, estão programando para o próximo 3 de julho uma paralisação nacional no sistema público de saúde, o que, repito, causará transtornos a milhões de brasileiros que não podem pagar a planos privados.

Esses mesmos desatinados acabaram de demonstrar, em outra situação, que querem ser os ditadores da área de saúde, não importa o preço: assim, conseguiram que o Senado aprovasse uma Lei de EXCLUSIVIDADE, chamada de ato médico, que subordina todos os demais profissionais aos médicos, mesmo sabendo que isso poderá inviabilizar instituições de notória utilidade como a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, além de golpear mais de uma dezena de carreiras igualmente qualificadas.

É a mais inacreditável formação de cartel profissional, algo impensado, como se para sobreviverem os médicos dependam de casuísmos indiferentes à sorte dos pacientes.

Não quer socorrer e não quer deixar que socorram

Essa não é uma greve por melhores salários, por melhores condições de trabalho. A população que já passa semanas e meses para ter um atendimento em unidade pública vai penar por que a classe médica brasileira não quer ir para os grotões e não quer deixar que outros o façam, porque esses outros já demonstraram que têm muito mais espírito humanitário e vão acabar expondo as vísceras de uma medicina mercantilista, onde profissionais mal formados trocaram a consulta criteriosa pelo atendimento sumário e os exames a a bangu, como diagnosticou muito bem o médico Luiz Roberto Londres, diretor da 

Clínica São Vicente, reconhecida como o mais completo centro médico particular do Rio de Janeiro, em entrevista de página inteira ao jornal O GLOBO.

“(O termo) medicina diagnóstica, que se vê por aí, é uma mentira. O que existe é exame complementar. Um bom médico consegue ter uma hipótese correta em 90% dos casos, porque conversa com o paciente. A medicina seria baratíssima se ela se fiasse no encontro. Haveria menos hospitalização, menos cirurgias e menos exames complementares. Como hoje as escolas não ensinam mais, estão cada vez piores, os médicos não conversam, pedem exame e operam sem saber. Claro que quero ter internações aqui (na São Vicente), mas sem ferir um único preceito do código de ética.
É possível melhorar essa relação na saúde pública? Precisa-se de mais dinheiro?. Dizem que o problema é financiamento... será que é? Acho que falta comprometimento de todos. Todos estão preocupados com sua coisinha, sem participar.”
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Pec 37 era falácia piguiniana

Discutir com o Pig é o mesmo que jogar xadrez com um porco. Ele enlameia o tabuleiro, desarruma as peças e sai com o focinho melado, roncando vitória - crédito para o Lobão -.
Veja os fatos e analise:
1- A presidenta Dilma Rousseff assinou a Lei 12.830, em 20 de junho de 2013, conforme publicação no Diário Oficial da União, regulamentando a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.
2- Na prática, a lei deixa claro a função do delegado no inquérito criminal e deixa o Ministério Público com as investigações de natureza administrativa – como previa a PEC 37, engavetada ontem.
3- A velha mídia foi entubada, mas para efeito de marketing própria estampou nas páginas de seus jornais e telejornais “vitória nas ruas”.
Sem alarde, Dilma promulgou sua própria PEC 37. Os delegados de polícia foram atendidos e o mundo jurídico também. À Globo e outros desavisados restou apenas se comportar como o pombo no jogo de xadrez.
O que diz o texto arquivado da PEC 37? Vamos a ele: “A apuração das infrações penais de que tratam os parágrafos 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às Polícias Federal e Civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente” (Art. 144).

Luis Fernando Veríssimo: Kd De Gaulle?


O “Journal du Dimanche” de Paris de domingo trazia uma entrevista com Daniel Cohn-Bendit, um dos lideres da sublevação popular que quase derrubou o governo francês em maio de 1968 e que continua atuando, como ativista e analista político, com o nome que conquistou naquela primavera.
Não é mais o irreverente Dani Vermelho de 45 anos atrás, mas ainda é o remanescente mais notório daquela geração que fez o então presidente De Gaulle pensar em largar tudo e se mandar. Só mais tarde ficou-se sabendo como o velho general chegara mesmo perto de renunciar.
De Gaulle não era a única causa da revolta que começou com os estudantes e empolgou Paris, mas era um símbolo de tudo que os revoltosos não queriam mais.
Se maio de 68 não sabia definir bem seus objetivos, pelo menos tinha um ícone vivo contra o qual concentrar seu fogo. Um conveniente símbolo com dois metros de altura, um nariz dominador e a empáfia correspondente.
A chamada de capa para a entrevista de Cohn-Bendit era “Um perfume de Maio de 68” e a matéria fazia uma comparação mais ou menos óbvia do que acontece no Brasil com o que acontece na Turquia e o que aconteceu nas recentes “primaveras” árabes e em 68 em Paris. Óbvia e inexata.

Daniel Cohn-Bendit, líder estudantil de 1968 em Paris

Nos países árabes a rua derrubou ditadores, na Turquia a revolta é, em parte, contra um governo autocrático e inclui, como complicadora, a luta antiga pela hegemonia religiosa. E, diferente do maio de Paris, a combustão instantânea no Brasil ainda não produziu seus Cohn-Bendits nem tem um De Gaulle conveniente como um símbolo que resuma o que se é contra.
Ser contra tudo que está errado despersonaliza o protesto. Qual é a cara de tudo que está errado? No Brasil tanta coisa está errada há tanto tempo que qualquer figura, atual ou histórica, serve como símbolo da nossa desarrumação intolerável, na falta de um De Gaulle. Renan Calheiros ou Pedro Álvares Cabral.
Na sua entrevista, forçando um pouco a cronologia, Cohn-Bendit diz que 68 foi o preâmbulo de 81, quando a esquerda chegou ao poder na França. Junho de 2013 será o preâmbulo de exatamente o quê, no Brasil?
Aqui a esquerda, ou algo que se define como tal, já está no poder. O que vem agora? O Marx tem uma frase: se uma nação inteira pudesse sentir vergonha, seria como um leão preparando seu bote. Uma nação envergonhada dos seus políticos e das suas mazelas está inteira nas ruas. Resta saber para que lado será o bote desse leão.
Tempos interessantes, tempos interessantes.

A mulher é o reflexo do seu homem e vice-versa

Venho pensando muito nisto, me dei conta de todas a minhas inseguranças, e o quanto precisamos nos amar e ser amadas de verdade,
Ouvi muito tempo que era uma besteira estudar novamente
Mulher aos 40 ninguém quer
Quem vai ler o que vc escreve
Para que academia , vc nem me consultou
Pelling é besteira
Por que vc está sorrindo, estava com outro
Vai sair com está roupa
É muito tarde para vc recomeçar
Viajar para que
Vc é maluca
Não tenho mais idade para fazer nada novo,
Conclusão : Não era amor, então se vc realmente ama, alimente o amor próprio da outra, de a mão quando ela precisar, não a abondone porque ela não está bem, se comprometa , e uma nova vida nascerá em vc e em quem vc ama. Isto sim vale a pena.

Vale a pena ler:

O ator Brad Pitt revelou ontem que a sua relação com Angelina Jolie esteve à beira da ruptura e que só conseguiu recuperar a sua mulher com muitos mimos, flores, beijos e elogios. Num texto publicado na revista americana “Identity Magazine”, sob o título “Um Segredo de Amor”,

escreve Pitt:
“A minha mulher adoeceu. Estava constantemente nervosa por causa dos seus problemas no trabalho, vida pessoal e das suas falhas e problemas com os nossos filhos. Perdeu cerca de 13 quilos e pesava pouco mais de 40 quilos aos 35 anos. Ficou demasiado magra e chorava constantemente. Não era uma mulher feliz. Tinha dores de cabeça constantes, dores no peito e tensão muscular nas costas. Não dormia bem, adormecia somente de madrugada e cansava-se muito durante o dia. A nossa relação estava à beira da ruptura. A sua beleza começava a abandoná-la. Tinha papos debaixo dos olhos, andava sempre desgrenhada e parou completamente de cuidar de si. Recusava trabalhar no cinema e rejeitou vários papéis. Perdi a esperança e pensava que nos divorciaríamos em breve… Foi então que decidi tomar algumas medidas. Afinal, eu tenho a mulher mais bonita do mundo. Ela é a mulher ideal para metade dos homens e mulheres do planeta e eu era o único a ter o privilégio de adormecer ao seu lado e de poder abraçá-la. Comecei a mimá-la com flores, beijos e muitos elogios. Surpreendia-a e tentava agradá-la em todos os momentos. Enchi-a de presentes e comecei a viver apenas para ela. Só falava em público a seu respeito e relacionava todos os assuntos com ela, de alguma forma. Elogiei-a a sós e em frente a todos os nossos amigos. Podem não acreditar, mas ela começou a renascer, a florescer… Tornou-se ainda melhor do que era antes. Ganhou peso, deixou de andar nervosa e ama-me ainda mais do que antes. Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente. E então percebi: 

‘A mulher é o reflexo do seu homem’”.

Frei Betto: a plebe e a Nobreza

Era uma vez um reino governado por um rei despótico. Sua majestade oprimia os súditos e mandava prender, torturar, assassinar quem lhe fizesse oposição. 
O reino de terror prolongou-se por 21 anos. 
Os plebeus, inconformados, reagiram ao déspota. Provaram que ele estava nu, denunciaram suas atrocidades, ocuparam os caminhos e as praças do reino, até que o rei perdesse a coroa. Vários ministros do rei deposto ocuparam sucessivamente o trono, sem que as condições econômicas dos súditos conhecessem melhoras. Decidiu-se inclusive mudar a moeda e batizar a nova com um título nobiliárquico: real. Tal medida, se não trouxe benefícios expressivos à plebe, ao menos reduziu as turbulências que, com frequência, afetavam as finanças da corte. 

Ainda insatisfeita, a plebe logrou conduzir ao trono um dos seus. Uma vez coroado, o rei plebeu tratou de combater a fome no reino, facilitar créditos aos súditos, desonerar produtos de primeira necessidade, ao mesmo tempo em que favorecia os negócios de duques, condes e barões, sem atender aos apelos dos servos que labutavam nas terras de extensos feudos e clamavam pelo direito de possuir a própria gleba.

O reino obteve, de fato, sucessivas melhoras com o rei plebeu. Este, porém, aos poucos deixou de dar ouvidos à vassalagem comum e cercou-se de nobres e senhores feudais, de quem escutava conselhos e beneficiava com recursos do tesouro real. 

Obras suntuosas foram erguidas, devastando matas, poluindo rios e, o mais grave, ameaçando a vida dos primitivos habitantes do reino. 

Para assegurar-se no poder, a casa real fez um pacto com todas as estirpes de sangue azul, ainda que muitos tivessem os dedos multiplicados sobre o tesouro real. 

Do lado de fora do castelo, os plebeus sentiam-se contemplados por melhorias de vida, viam a miséria se reduzir, tinham até acesso a créditos para adquirirem carruagens próprias. 

Porém, uma insatisfação pairava no reino. 

Os vassalos eram conduzidos ao trabalho em carroças apertadas e pagavam caros reais pelo transporte precário. As escolas quase nada ensinavam além do beabá, e os cuidados com a saúde eram tão inacessíveis quanto as joias da coroa. Em caso de doença, os súditos padeciam, além das dores do mal que os afetava, o descaso da casa real e a inoperância de um SUS, com frequência, matava na fila o paciente em busca de cura. Os plebeus se queixavam. Mas a casa real não dava ouvidos, exceto aos aplausos refletidos nas pesquisas realizadas pelos arautos do reino. 

O castelo isolou-se do clamor dos súditos, sobretudo depois que o rei abdicou em favor da rainha. 

Infestado de crocodilos o fosso em torno, as pontes levadiças foram recolhidas e as audiências com os representantes da plebe canceladas ou, quando muito, concedidas por um afável ministro que quase nenhum poder tinha para mudar o rumo das coisas. 

Em meados do ano, a corte promoveu, com grande alarde, os jogos reais. Vieram atletas de todos os recantos do mundo. Arenas magníficas foram construídas em tempo recorde, e o tesouro real fez a alegria e a fortuna de muitos que orçavam um e embolsavam cem. Foi então que o caldo entornou. 

A plebe, inconformada com o alto preço dos ingressos e o aumento dos bilhetes de transporte em carroças, ocupou caminhos e praças. Pesou ainda a indignação frente a impunidade dos corruptos e a tentativa de calar os defensores dos direitos dos súditos contra os abusos dos nobres.

A vassalagem queria mais: 
  • educação da qualidade à que se oferecia aos filhos da nobreza; 
  • saúde assegurada a todos; 
  • controle do dragão inflacionário cuja bocarra voltara a vomitar chamas ameaçadoras, capazes de calcinar, em poucos minutos, os parcos reais de que dispunha a plebe...
Então a casa real acordou! Archotes foram acesos no castelo. A rainha, perplexa, buscou conselhos junto ao rei que abdicara. Os preços dos bilhetes de carroças foram logo reduzidos. Agora, o reino, em meio à turbulência, lembra que o povo existe e detém um poder invencível. O castelo promete abrir o diálogo com representantes da plebe. Príncipes hostis à rainha ameaçam tomar-lhe o trono. Paira no horizonte o perigo de algum déspota se valer do descontentamento popular para, de novo, impor ao reino o regime de terror. A esperança é que se abram os canais entre a plebe e o trono, o clamor popular encontre ouvidos no castelo, as demandas sejam prontamente atendidas. Sobretudo, dê a casa real ouvidos à voz dos jovens reinóis que ainda não sabem como transformar sua indignação e revolta em propostas e projetos de uma verdadeira democracia, para que não haja o risco de retornarem ao castelo déspotas corruptos e demagogos, lacaios dos senhores feudais e de casas reais estrangeiras.