Ambos chefes de Poder
Tentando os dois atender
Os gritos que vem da rua
E a verdade nua e crua
É que o povo acordou
E de repente notou
Que não aguenta mais
Um Congresso incapaz
De entender seu clamor.
Barbosa faz sua parte
Escancarando as mazelas
E a Dilma faz a dela
Pra consertar o errado
Mas o Congresso emperrado
Só entra em votação
Por emenda ou por pressão
Mas o cerco está fechado
E já vemos deputado
A caminho da prisão.
A salutar simbiose
Entre Dilma e o Barbosa
É que em versos ou prosa
Ambos têm seu lado duro
Mas falta descer do muro
A Câmara e o Senado
Pra junto com os aliados
Fazer reforma política
Porque como está não fica
Pois o povo está cansado.
Dilma tem cuidado bem
Do pessoal mais carente
Não favorece parente
Nem dela nem de ninguém
Não abre nem para o trem
Pra fazer a coisa certa
E quando o negócio aperta
Ela chama o “adjunto”
E os dois estudam juntos
A solução mais correta.
Resgatou dignidade
Tirou milhões da miséria
E com ela a coisa é séria
E não tem facilidade
É de pouca amizade
Não tem jogo de cintura
Enfrentou a ditadura
Amarelou Agripino
Resolve qualquer pepino
É talentosa e segura.
Barbosa do mesmo jeito
Com moral e altivez
Diz na cara do freguês
Tudo aquilo que ele pensa
E ainda chama a imprensa
Pra registrar o carão
E durante o mensalão
Disse até para um colega
Que o Supremo não é bodega
E nem protege ladrão.
E concluindo esses versos
Eu juro que quero mais
Quero segurança e paz
Bons políticos no Congresso
Eu quero mais e confesso
Cadeia para ladrão
Saúde e educação
Virando prioridade
Quero a continuidade
Com Dilma na direção.
de Edmar Melo
Edmar Melo também não entendeu o clamor das ruas. Vai ser preciso desenhar.
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