PAULO HENRIQUE AMORIM, PRESENTE!
Olá, tudo bem?
Não, não, não! Não seja imbecil, Orlando!
Evidentemente que não!
É claro que eu queria que isso fosse só uma Conversa Fiada.
Não foi.
Como eu pensei que era fake.
Não é.
Lamentavelmente é New.
E a dor reside na novidade, a triste e trágica novidade.
A dor de pedra estava na verdade.
Na estúpida verdade.
Na perda irreparável e insubstituível do maior jornalista brasileiro.
Paulo Henrique Amorim nos deixa quando o país não poderia ficar sem ele.
Sem a irretocável inteligência e a flamejante coragem dele.
A democracia, a liberdade de expressão e o estado de direito não podiam prescindir de seu pensamento cirúrgico e visão aguçada dos fatos.
Num momento monumentalmente difícil para a nação quando os ódios conspiram contra a verdade.
Acho que foi direto de uma redação vazia, às escuras e órfã do sol de suas palavras.
Magistrais.
Brilhantes.
Foi de lá que me ligou o Vasco.
Para contar de sua partida.
Mas para me fazer lembrar também de que quando parte um homem, um grande homem – e PAULO HENRIQUE AMORIM é esse homem – fica o seu legado.
Ficam os frutos maturados de seus ensinamentos e o valor das verdades que defendeu.
A imensurável herança imaterial daquilo que ninguém, nem o tempo, nem as ideologias conseguirão apagar.
Me conta o Vasco, pois, que PHA deixa o seu exemplo de jornalista pautado pelos princípios da ética e da retidão.
Sim, Paulo Henrique foi um homem reto.
Problematizador, mas digno e honrado.
Seu símbolo maior era a coragem.
A Civilização Ocidental perde o seu melhor. O âncora dos âncoras do melhor jornalismo!
Isso é do conhecimento até do “reino mineral”, diria o Mino Carta. Que dirá o PIG!
A forma, o jeito de falar e dizer o que telespectador e leitor precisavam ouvir.
De uma forma única.
Incisivamente.
Admiravelmente.
Cativante.
PHA nos deixa irremediavelmente sós.
Com seu Conversa Afiada, Deus revela em uma Rádio-Navalha, numa edição nada especialíssima, que você vai, afiando os astros a caminho do Céu para que eles e o Universo se alinhem às ideias de liberdade nossa e do Brasil.
Siga em paz, PHA.
Por aqui vai ficando este grande fã, discípulo, aprendiz, admirador e seu amigo-navegante.
Porque navegar vai ser preciso...
Boa viagem e Boa Sorte!
(OrlandoDeSouza)