Mostrando postagens com marcador Empreendedorismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Empreendedorismo. Mostrar todas as postagens

Charge online, por Jota Camelo

A vida depois do golpe

 - Profissão?                                                      - Não tenho. Vivo juntando latinhas.       Então vou colocar aqui:
Empreendedor de rua.



Abra uma empresa, por Paulo Tenório


significado-conceito-empreendedorismo


Eu indico a todos abrirem uma empresa um dia e experimentar por alguns anos o que é a responsabilidade de enfrentar uma folha de pagamento, a regularização de impostos e equipe, o processo de seleção do time, o investimento em equipamentos, estrutura e conforto para o trabalho.
Indico a todos que façam esse experimento. Que aprendam a calcular o valor hora de um trabalho. Aprenda a calcular o valor de um salário. Que invistam incontáveis horas com contadores. Que fiquem outras noites sem conseguir dormir preocupado com as contas.
Indico também que experimentem formar pessoas, inspirar o melhor em cada um. 
Motivar com palavras, com respeito, honestidade e com dinheiro. 
Invista em marketing, vista a camisa e saia pelas ruas e redes sociais para atrair clientes.
Experimente também segurar a onda quando os haters e as críticas chegarem. 
Quando duvidarem de você e quando você mesmo duvidar.
De verdade eu recomendo isso. 
Recomendo ficar no cheque especial para não atrasar um dia a folha. 
Experimente também olhar no olho de um funcionário e demiti-lo. 
Chegar em casa detonado por cada plano, ideia, estratégia que não da certo. Mas mesmo assim continuar firme e animado tentando.
Faça esse teste. Vai se ver acordando as 3 da manhã sem razão e com o pensamento num produto, numa conversa de escritório ou num plano para evitar a falência.
Faça esse favor a você mesmo. 
Tente ser o filha da puta do patrão por alguns anos. Ser visto como explorador.
Faça esse teste. Mas faça por acreditar que seu negócio vai muito além de dinheiro.
E quando você cansar, falir, ou tiver sucesso… lembre-se de tudo que você passou. 
Guarde isso na alma. Você um dia vai precisar, quando a maré virar e transformar a vaidade em humildade, o ego em me desculpe, a marra em companherismo, a malandragem em dedicação, a inveja em desejo de sucesso e as certezas em dúvidas.
Faça esse experimento um dia. 
Abra uma empresa.


Paulo Tenório - CEO¹ e fundador da Traktor,  plataforma para criação de material para marketing
1- CEO é a sigla inglesa de Chief Executive Officer, que significa Diretor Executivo em Português. CEO é a pessoa com maior autoridade na hierarquia operacional de uma organização. É o responsável pelas estratégias e pela visão da empresa. Não são todas as empresas que possuem uma pessoa no cargo de CEO.
Vida que segue...

Ftanquias de 5 até 35 mil

Conheça 30 microfranquias enxutas para você investir.

O segmento de microfranquias vem ganhando espaço ano a ano e é uma das maiores apostas do franchising para continuar crescendo. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), os modelos enxutos já se fazem presentes em 433 das 2.942 redes franqueadoras que atualmente operam no mercado brasileiro. 
Frente ao grande interesse do público que tem pouco capital para investir – mas que quer diversificar ou mesmo ser dono do próprio negócio –, o iG separou 30 oportunidades de microfranquias com investimento inicial de R$ 5 mil até o patamar de R$ 35 mil.
Lista completa Aqui

***

Atribui-se a Fidel Castro uma fórmula para saber se um país passa por uma revolução. É fácil, segundo ele: basta verificar se os indivíduos sorriem. A alegria de viver durante uma revolução seria imediatamente perceptível no rosto de cada um.
Fidel não disse, mas seria razoável supor que o inverso também fosse verdadeiro. Sempre que o repúdio a um governo se tornasse universal e não houvesse solução natural para os problemas coletivos, a tristeza se estamparia em cada face.
Ninguém está contente com a situação atual ou sorri quando pensa no Brasil. A maioria está insatisfeita e o desejo por mudanças é unânime. Mas seria despropositado imaginar que todos estejam acabrunhados. No País real, os tristes e desesperançados são minoria. Menor ainda é a parcela que aceita a conversa oposicionista de que tudo de mal é responsabilidade de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores. Esse porcentual se reduz um pouco mais quando se trata daqueles que acreditam que a saída de Dilma e o fim do PT resolveriam os problemas da nação.
Apesar de agir em concerto no Parlamento, na mídia, no Judiciário e na sociedade civil, as oposições foram incapazes de promover e conservar na opinião pública o clima emocional necessário a transformar a insatisfação em revolta. No máximo, conseguiram atrair segmentos bizarros, de um direitismo de opereta. Continua>>>

O aventureiro como motor do crescimento

- Ao lado de causas macro economicas que travam o crescimento do Pais há uma causa humana relevante. Não há no momento no Brasil empreendedores para os grandes projetos de infra estrutura de que tanto o Pais necessita. Toda a construção de um grande Pais só se faz com AVENTUREIROS, individuos que estão dispostos a arriscar tudo para levar a frente empreendimentos que o comum dos cidadãos jamais fariam. O comum das pessoas quer apenas uma vida confortável e tranquila sem grandes sobressaltos. São poucos, muito poucos aqueles que portam essa chama interior, essa inquietação que faz vibrar a vontade, dispensa o sono e a tranquilidade,tem
perfil pessoal, ambição, gosto pelo risco, se lançam a grandes jogadas onde podem perder tudo, ser preso, ser processado, execrado, passar da fortuna à miseria, ter que começar tudo de novo sem perder a vontade, quantos são assim na humanidade, em um Pais, em uma época?
São aventureiros de carater e alma, que entram em negocios arriscados sem muitas informações, se metem em confusões, trombam com adversarios, são ameaçados e ameaçam, são chamados de bandidos e picaretas.
Mas sem esses individuos pouca coisa se faz em um Pais. Alguem precisa iniciar os projetos, muitos falham, poucos vencem mas mesmo projetos que fracassam são sementes para outros, no caminho empregam gente e movem a economia
O pior que pode acontecer em um Pais é eliminar todas as condições para que surjam aventureiros dispostos a tudo.
Sem esse polinizador a planta não é fertilizada e não brota. Sem esse elemento nem grama nasce na terra.
Na foto o ator Tony Ramos representando o mega aventureiro Percival Farquhar que construiu grande parte do que existia de infra estrutura no Brasil antes de 1914. Energia eletrica em S.Paulo, Rio, Bahia e Pernambuco, o porto de Belem, a
telefonia  (Cia.Telefonica Brasileira), o gas do Rio de Janeiro e S.Paulo, as ferrovias do Sudeste do Brasil, a Vale do Rio Doce (Itabira Iron), a Acesita, o resort do Guarujá. Farquhar tinha como aliado Assis Chateaubriand a quem financiou em larga escala,  lidava diretamente com os Presidentes do Brasil, tinha tambem ferrovias em Cuba e na America Central, na Russia Imperial, nos EUA a linha de Pittsburgh a New York. Farquhar operava com capital de terceiros que captava em bolsas da Europa, Canada e EUA, dependendo do momento, porisso a Light era canadense, a Societé du Gaz de Rio de Janeiro era francesa, a Itabira Iron britânica, a Port du Para belga, os bondes da Bahia eram americanos.
Com a Grande Guerra de 1914 foi a falência, depois da Guerra se recuperou e quebrou de novo na crise de 1929, Sua grande realização histórica foi a ferrovia Madeira Mamoré, tema da novela MAD MARIA onde Tony Ramos representa Farquhar, a ferrovia era parte do Tratado de Petropólis pelo qual o Brasil anexou o Estado do Acre, que era boliviano. No processo da ferrovia Farquhar criou a cidade de Porto Velho, hoje capital do Acre.


O Brasil teve muitos Farquhar, homens que do nada construíram grandes empreendimentos, todos, 100% tiveram momentos e situações que hoje os levariam aos calabouços de forças-tarefas.  A onda de repressão a supostos crimes empresariais hoje na moda no Brasil como subproduto de uma campanha contra o espirito empreendedor vinda de movimentos sociais nascidos no mundo anglo-americano mas ausente na Índia e na China que por isso crescem a altas taxas, lá o empreendedor é estimulado e festejado e não vilependiado como no Brasil, Argentina e Venezuela. Essa campanha sem trégua que se apresenta disfarçada em leis anti-corrupção, contra lavagem de dinheiro, conseguiram aquilo que Marx e Lenine não conseguiram, acabar com o capitalismo por sua desmoralização e criminalização,  atingem o
o aventureiro no berço, ele nem nasce. Com isso faltam empreendedores e o Pais afunda na mediocridade, na
paz dos cemiterios, nada se faz e nada se projeta, os cartórios de fóruns vão criar a riqueza que fará o Pais se desenvolver, é o que muita gente bem intencionada pensa porque sonham com empreendedores celestiais que só existem
na imaginação dos puros no Reino dos Ceus.
Sem soldados não se faz guerra, sem aventureiros a economia não se desenvolve, que o digam os Estados Unidos quando estavam em construção, sem sabios não se faz ciencia, sem pensadores não se faz literatura.
A vida tem certas verdades que mulhares de anos de Historia ensinaram mas muitos teimam achar que não é assim.
por André Araújo



Freenxadex - a franquia do momento

Procurando uma maneira de ganhar dinheiro com segurança?
Então preste atenção na dica de hoje.
Sugiro que invista na Freenxadex, a franquia de maior sucesso no momento.
É um sistema muito, você não precisa saber muito, qualquer pessoa consegue. Eu capinei apenas 200m² em apenas 4 horinhas ganhei 50 reais! Na primeira capina você já recupera seu investimento. Uma boa enxada com cabo de madeira custa apenas R$39,50.
Depois é lucro, lucro e mais lucro! 
Além de ganhar dinheiro, você ganha um belo bronze e emagrece. Isso sem precisar de nenhuma dieta.
Com Frenxadex você ganha dinheiro, beleza e saúde. 
Invista já e conquiste sua indepêndencia financeira.


Papo de homem

Em breve, além de pobre você será plebeu
Vou contar uma história rápida sobre seu futuro. Ela se passa no século dezenove.
Rastinac é um francês interiorano que se apaixona por uma mulher da alta sociedade parisiense, em tudo superior a ele, em tudo inacessível. Quando o desespero surge, Rastinac conhece um “mecânico” chamado Vautrin.
Vautrin é um malandro, e logo explica a Rastinac como as coisas funcionam naquela sociedade.

Empreendedorismo

Inventor desenvolve projeto de aviãozinho de papel movido por controle remoto para pouso em Cláudio - Aécioporto - mesmo sem controle da ANAC.
@palmeriodoria

A todo vapor, o empreendedorismo digital no Brasil surpreende cada dia mais nos 4 cantos do mundo

"Usuários como médicos que precisam atender pacientes surdos, dentistas e professores de escola do interior podem aproveitá-lo, apesar de o aplicativo não ser recomendado como substituto para o profissional intérprete de libras. Tem muito professor de escolas do interior, sem recurso, que acaba usando o app para interagir com uma criança surda até para socializar. Se você coloca uma criança surda numa sala cheia de outras ouvintes, isso gera exclusão e falta de socialização que afeta a capacidade de o aluno aprender e ter vontade de ir para a escola", diz João Paulo Oliveira, CEO / ProDeaf .
"Hoje a gente tem uma equipe de 17 pessoas que trabalham integralmente no ProDeaf,  incluindo o pessoal de TI - programadores e especialistas em inteligência artificial e pesquisadores -, pedagogos, intérpretes de libras e, claro, animadores 3D", completa Oliveira.
"A gente desenvolveu uma tecnologia pioneira que permite a surdos intérpretes criar animações de uma forma muito simplificada, sem conhecimento avançado em animação, focada no conhecimento no negócio - que no caso seria a língua de sinais", diz.
"Qualquer empresa que use a nossa solução vai atender a qualquer celular utilizado hoje em dia, sem precisar esperar a próxima onda tecnológica. Nós rodamos em PC, Mac, Linux, Windows Phone, Android...qualquer coisa que tenha um microfone", afirma Carlos Estigarribia, sócio-fundador da NearBytes.
"A gente pega os dados, encripta, transforma-os numa sequência de bites e bytes e gera um som único em cima disso que eu transformei, como se fosse um ruído com todos os dados. Na verdade,  para quem quer entender tecnicamente, o processo se chama modulação de fase da onda para saber o que se está falando. É similar ao dos modens antigos", explica Estigarribia.
"A gente já testou em festas, shows e bares com música. Nós filtramos tudo o que não está na frequência e, com isso, o som já fica bem mais limpo. Depois disso, tem o nosso truque de trabalhar esse som e escutar o que está sendo dito", diz.

Banco do Nordeste

Pense positivo e invista no seu futuro.
Conte com o Banco do Nordeste, faça acontecer.
A instituição é o principal parceiro na região a apoiar o desenvolvimento, a cultura e novas oportunidades de negócio, com novas agências e serviços está cada vez melhor e mais perto de você empreendedor nordestino.

Ceará: Feira Juventude Empreendedora em Ação


Está sendo realizado hoje na Praça do Hotel em Itapipoca, e na Praça da Prefeitura, em Quixeramobim, a Feira Juventude Empreendedora em Ação (Juvemp em Ação). O evento, considerado o maior do ano realizado por jovens empreendedores para toda a comunidade, estará ocorrendo também em Barreira e Itaitinga.

O evento, que acontece na Praça do Hotel, em Itapipoca, e na Praça da Prefeitura, em Quixeramobim, é uma oportunidade de inclusão social, ao mesmo tempo que oferece lazer e prestação de serviços para as comunidades foto Jéssica Rodrigues


O projeto tem como objetivo desenvolver nos jovens a responsabilidade social e a cultura empreendedora e é destinado aos que estão em situação de fragilidade social e econômica, para integrá-los com seu meio social e inseri-los no mercado de trabalho. Já a Feira é uma iniciativa idealizada por jovens que fazem parte do projeto Juventude Empreendedora.

Financiado pelo Governo do Estado e realizado por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), a Feira está sendo executada pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) em parceria com Prefeituras ou Associações das nove cidades onde acontece todos os anos. Desta vez, municípios como Itapipoca (através do grupo M.A.E), Quixeramobim, Quixadá, Canindé, Itapajé, Trairi, Barreira, Capistrano e Itaitinga foram as contemplados com o projeto. Agora, cada uma delas apresentará os resultados obtidos através da Juvemp em Ação para toda a comunidade após um ano de estudo.

Segundo a assessoria do projeto, embora os jovens tenham, ao longo do ano, o apoio do Governo do Estado, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho, nesse momento, toda a feira - desde a elaboração, passando pela captação de recursos e parceiros, até a concretização - é realizada com esforço dos próprios jovens participantes do projeto, no intuito de desenvolver o empreendedor que há em cada um deles.

No caso de Itapipoca, o número de parcerias foram mais amplas. São empresas e instituições locais que viram nesta oportunidade uma maneira de incentivar os jovens ao trabalho e contribuir com o crescimento da Cidade. Esses comerciantes locais se uniram à garra e ao talento dos jovens empreendedores e participaram da realização do evento que promete animar a noite de Itapipoca. As comunidades dos nove municípios são convidadas, durante a realização da Feira, para participar das atrações oferecidas, como as barracas de comidas típicas, produtos artesanais, brinquedos para divertir a criançada, atrações musicais, tenda eletrônica, orientação para o mercado de trabalho e sorteios de brindes.

A coordenadora do Projeto Juventude Empreendedora, Simone Nunes, diz que vê o aumento nos resultados apresentados. Ela já atua nos municípios junto aos alunos e vivenciou de perto a experiência de conduzir a organização de uma edição da feira no ano de 2008 e hoje está como visitante nas feiras que foram realizadas nos últimos anos.

"Participei como visitante de algumas feiras Juvemp em Ação e o resultado apresentado foi sempre de muita qualidade. Na função de monitora, ajudei na organização da feira de Limoeiro do Norte. Foi um trabalho muito gratificante, pois tivemos a oportunidade de valorizar os empreendedores do município e de divulgar o trabalho do Projeto a nível local e regional", disse.

Além disso, ela também relata sobre os bastidores dessa organização. "As facilidades que tive na organização da feira se deram por conta do apoio dos vários parceiros do projeto e, especialmente, pela motivação, disposição e esforço dos próprios jovens participantes", ressaltou.


O PepsiCo10 chega ao Brasil


Divulgação
Promoção - Pepsi
Publieditorial
A PepsiCo, segunda maior empresa de alimentos e bebidas do mundo, trouxe ao Brasil seu programa de incubadora digital, o PepsiCo10, lançado em 2010 nos EUA.  A edição inaugural recebeu mais de 500 inscrições de jovens empresários. 

Em 2011, a ação continuou com o PepsiCo10 Europa, que atraiu candidatos destart-ups de 18 países, resultando em projetos-piloto de marketing para marcas da PepsiCo como Doritos, Quaker, Pepsi Max e Walkers.

Em seu terceiro ano, focado no mercado emergente, o PepsiCo10 identifica tecnologias que podem ser aplicadas para as marcas da empresa com o objetivo de envolver os consumidores e impulsionar as vendas.

No Brasil, o programa vai selecionar 10 empreendedores ou estudantes universitários em duas fases a fim de viabilizar programas para marcas líderes locais e globais, como Toddy, Doritos, Ruffles, Pepsi, Quaker, Lipton, Gatorade, Toddynho e H2OH!, em quatro categorias: Entretenimento, Celular & Tablet, Varejo e Sustentabilidade.

As inscrições para a primeira fase acontecem até o dia 27 de outubro, por meio da aba PepsiCo10 na página da PepsiCo Brasil no Facebook:www.facebook.com/pepsicobrasil

Além da possibilidade de ter seus projetos implementados, os 10 vencedores do PepsiCo10 Brasil ganharão uma viagem com todas as despesas pagas para Nova York, a oportunidade de apresentar seus projetos à liderança global da PepsiCo e, assim, fazer networking com profissionais da área digital nos EUA.

do Olhar Digital
As PMEs - pequenas e médias empresas - que tem até 4 funcionários registrados na CLT, foram responsáveis por 85,9 dos empregos gerados no país. E sua participação na geração empregos cresceu em relação a janeiro de 2011, de acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae.

Em 2011, elas foram responsáveis por 69% do total de contratações. Este ano, somente em janeiro, as micro e pequenas empresas contrataram 102.111 pessoas com carteira assinada. Esses números são uma demonstração prática dos efeitos da política econômica de nossos governos, que expandiu o emprego e a renda; fez crescer o mercado interno; ampliou o acesso ao crédito. 

A política econômica é a base para o crescimento das PMEs. Junte-se a isso o Simples e depois o Super Simples; o Estatuto da Micro e Pequena Empresa, as compras governamentais e todo apoio às PMEs por meio do Sebrae. Trata-se de uma conquista da sociedade brasileira, agora consolidada com a legislação do empreendedorismo, que permite a formalização do trabalho autônomo com uma alíquota de 5% para a Previdência e 1 real de ICMS ao mês. 

A lei do microempreendedor individual deu acesso ao crédito e a um CNPJ a 11 milhões de trabalhadores informais. É isso. Com bons instrumentos de governo, os brasileiros desmontam o mito segundo o qual este não é um país de empreendedores.. 

Empreender é o negócio


A nova classe média satisfez boa parte de suas necessidades de consumo. Agora, 51% dos jovens querem ser donos de empresas
» VERA BATISTA
» GABRIEL CAPRIOLI


Luiz Henrique Bonvini, 14 anos, ainda está longe de entrar na universidade, mas já tem na ponta da língua o caminho que deseja seguir. Amante da gastronomia, faz planos de se especializar na área e ganhar muito dinheiro. No primeiro teste, ele já passou com louvor. Em parceria com os primos Laura, 13, e Vitor, 10, o jovem fabricou brigadeiros em casa para vender. O retorno foi tamanho que os três vão usar o lucro para bancar parte de uma viagem à Disney, com a família, programada para este ano. Com tino empreendedor, Luiz é o retrato fiel da nova classe média, que, depois de incluir na sua cesta de alimentos itens a que antes não tinha acesso, comprar a casa própria e eletrodomésticos e fazer as suas primeiras viagens ao exterior, será senhora quase absoluta dos micro e pequenos negócios no Brasil dentro de uma década.

Dados do Instituto Data Popular mostram que 51% dos jovens entre 18 e 35 anos da classe C querem abrir o próprio negócio. Desse total, 91% definiram que 2020 é o prazo máximo para concretizar o sonho. Não por acaso, a nova classe média — que ganhou 40 milhões de brasileiros na última década e, somente no ano passado, injetou de R$ 1,03 trilhão na economia em consumo de bens e serviços — é uma das armas mais poderosas da presidente Dilma Rousseff para aquecer a atividade econômica e proteger o país da crise que assola a Europa.

No caso de Luiz, o estímulo veio da mãe, a microempresária Ursula Bonvini, 37, que auxiliou os jovens em todos os preparativos da empreitada, desde o cálculo dos gastos com o chocolate até o transporte. "Fomos para a rua e vendemos tudo", comemora o jovem. Herdeiros da transição econômica vivida pelos pais, Luiz e os primos reconhecem que a sua realidade é bem diferente da vivida pela geração anterior. Sem desgrudar dos iPods, símbolos dessa mudança, eles querem se qualificar para fazer frente a um mercado cada vez mais competitivo. Luiz, que, além de gastronomia, quer cursar direito, também planeja ir para a Suíça com Laura para realizar um intercâmbio. "Será muito bom conhecer outras culturas, conviver com pessoas que falam outras línguas", aposta Laura.

Especialistas reconhecem que a nova classe média conquistou seu espaço após a estabilização da economia, o aumento da formalização do mercado de trabalho e o incremento na renda da população. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil está muito próximo do que se pode chamar de pleno emprego, quando praticamente todas as pessoas que querem trabalhar estão contratadas. Em janeiro deste ano, a taxa de desocupação ficou em 5,5%, a menor para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002. O salário médio ficou em R$ 1.672, também um recorde para o mês.

Apesar de tantos números positivos, manter esse contingente em condições tão boas é um dos desafios que o país terá que enfrentar nos próximos anos. Embora tenham se rendido ao consumo e sorvam até a última gota a possibilidade de levar para casa bens até antes impensáveis, os 56% da população ou 106,4 milhões de pessoas que estão na classe C — número quase igual ao de habitantes do México e duas vezes o da Colômbia — reconhecem que a conquista está apenas no começo. "Nós procuramos deixar claro para os nossos filhos que eles podem ter um futuro confortável, mas que é preciso batalhar", destaca Ursula.

Reformas
Na avaliação do economista José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), uma série de fatores fez com que a classe média se tornasse tão importante para o país, mas ainda faltam reformas para que todo o seu potencial seja aproveitado. Entre elas, destaca-se uma profunda transformação no sistema público de educação, um dos principais entraves para o crescimento do país. Outro problema é a enrijecida legislação trabalhista brasileira. Um conjunto de nada menos que 2,4 mil regras compõe o emaranhado de leis na área. "São necessárias mudanças que induzam ganhos de produtividade", diz Camargo.

Para Rossano Oltramari, economista-chefe da XP Investimentos, a classe média vai transformar a economia brasileira e exigir contrapartidas, seja da iniciativa privada, seja do Estado. Uma das principais preocupações, diz ele, é garantir uma renda para a velhice. Hoje, o Brasil tem 20,5 milhões de idosos. Em 2050, eles serão 60 milhões e os problemas de agora, caso não sejam corrigidos, poderão fazer a terceira idade assistir ao colapso da Previdência Social, que amargou deficit de R$ 36,5 bilhões em 2011. "O Brasil passou, nos últimos anos, por várias fases. Tivemos um "boom" do frango, do iougurte, das passagens aéreas. O próximo será o dos produtos financeiros", afirma.

Oltramari não está isolado em sua avaliação. Economistas são unânimes em dizer que, se não começar a poupar logo, a classe média comprometerá, na velhice, a qualidade de vida conquistada com tanto suor. "A classe C tem noção diferente da elite. O foco é construir carreira do filho, abrir um negócio, comprar a casa própria. Aplicar recursos em aposentadoria exigiria reduzir o consumo imediato. Para parte dessa população, guardar esse dinheiro ainda é visto como luxo", explica Renato Meirelles, diretor do Instituto Data Popular. A antropóloga Luciana Aguiar, diretora do Instituto de Pesquisa Plano C, D e E, observa que a necessidade de comprar tanto é uma maneira de ser aceito na sociedade. "O consumo, antes de tudo, é uma forma de comunicação. É mostrar que é igual", analisa. (Colaborou Cristiane Bonfanti)


Curso de formação de facilitadores


26 e 27 de agosto
Av. Paulista, 2006 – São Paulo 




Público-alvo
• Profissionais que desejam se desenvolver na área de treinamento, condução de cursos e palestras.

Objetivos
• Transformar o participante em um profissional de treinamento;
• Desenvolver o participante nas técnicas de apresentação;
• Orientar o participante na montagem e estruturação de um programa de treinamento;
• Incentivar a flexibilidade e a criatividade.
REALIZAÇÃO 
logo cenpe.jpg
fabrica.jpg