Utilidade pública




Abaixo uma pequena lista das coisas que o brasileiro deve aprender usar antes de pensar em ter porte e posse de armas:

  • Setas
  • Buzina
  • Ciclovia
  • Calçada
  • Elevador
  • Semáforo
  • Camisinha
  • Escada-rolante
  • Espaços públicos
  • Faixa de pedestres
  • Vagas de deficiente, idoso e gestante

Junto com esta lista acima, também aprender e ensinar a todos usarem:

  • Bom dia
  • Boa tarde
  • Boa noite!
  • Por favor
  • Obrigado!
  • Com licença
Pinçado do Facebook de Jaksone Santana
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Reforma da previdência

Se a motivação da Reforma da Previdência fosse orçamentária e contábil, atingiria todos(as) e não apenas uma parte das pessoas. Deixar de fora parte da alta burocracia militar e civil e grandes empresas devedoras comprova interesses de classe e não a defesa do orçamento público.

Luizianne Lins 

Venezuela: É o petróleo inocente!

Pra não  esquecer: 
Venezuela tem uma das maiores reservas de óleo do mundo. Seu presidente deve ser o próximo presidente da OPEP. 
A atitude belicista de Donald Trump pode internacionalizar o conflito venezuelano. 
EUA querem criar condições para isso. Nossa região será um novo Oriente Médio?
Gleisi Hoffmann

Bolsonaro diz que abrirá caixa preta do Bndes e esconde despesas em hospital, quidiabeisso?

Alguém consegue explicar?
Aguardando...

"Despetizacao" ou início da bolsonarizacao?

Em onze dias, governo de Jair Bolsonaro exonerou 293 funcionários de cargos de confiança para eliminar quem "tem marca ideológica clara". Porém só  35 são filiados a partidos políticos, dos quais apenas quatro, ao PT. 

"Despetizacao" ou início da bolsonarizacao?

Marchinha de carnaval

A culpa é do PT
E dessa corja vagabunda de artistas
Essa mamata vai acabar
O Bozo é o mito
Fora, fora comunistas

A culpa é do PT
E dessa corja vagabunda de esquerdistas
Vamos acabar com isso daí
O Bozo é o mito
Fora, fora comunistas

Melhor jair, o que fazer?
Vou acabar com a lei Rouanet
Traz a Damares, traz o Mourão
E traz seu filho para mamar no sertão
Prepara o suco de laranja pru Queiroz
E traz um dinheirinho para todos nós

Refrão

Nossa bandeira jamais será vermelha
Quem garantiu foi Jesus na goiabeira
Chegou a hora da nossa oração
Partiu igreja com a arma na mão
Bandido bom é bandido morto
Sou cidadão de bem porque sou cristão.

Taoquei? Taoquei?...
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Frase da hora

É  essa esquerda que critica a Gleisi que a direita ama e o golpe se alimenta...
Sérgio Maia Dias

Boa noite!

A beleza e sentido da vida não está nos grandiosos feitos 
E sim na felicidade que nos completa 
Nos mais simples e intensos momentos que valem a eternidadde.
Boa noite!


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Deu no Jornal Nacional

Governo retrocede 
E muda de ideia em relação ao recuo, mas volta atrás.
Recua da ideia de retroceder e volta atrás da ideia de recuar
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Humor inteligente


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Aniversário do humor contra o racismo




  • “Quando aquele cavalheiro nervoso entrou no hospital dizendo ‘eu sou coronel, eu sou coronel’, o médico tirou o estetoscópio do ouvido e quis saber: ‘Fora esse, de que outro mal o senhor se queixa?’ .... 
  • “Foi então que estreou no Teatro Municipal de São Paulo a peça clássica ‘Electra’, tendo comparecido ao local alguns agentes do DOPS para prender Sófocles, autor da peça e acusado de subversão, mas já falecido em 406 A.C...” 
  • “Quando a Censura Federal proibiu em Brasília a encenação da peça Um Bonde Chamado Desejo, a atriz Maria Fernanda foi procurar o Deputado Ernani Sátiro para que o mesmo agisse em defesa da classe teatral. Lá pelas tantas, a atriz deu um grito de ‘viva a Democracia’. O senhor Ernani Sátiro na mesma hora retrucou: ‘Insulto eu não tolero’ ". 
  • “Em Campos (RJ) ocorreu um fato espantoso: a Associação Comercial da cidade organizou um júri simbólico de Adolph Hitler, sob o patrocínio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito. Ao final do julgamento, Hitler foi absolvido”
Clique Aqui e leia o post completo
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FEBEAPA: Festival de Besteiras que Assola o País




Stasnislaw Ponte Preta, aniversário do humor contra o fascismo, por Uriano Mota

Hoje onze (11) de janeiro, dia de nascimento de Sérgio Marcus Rangel Porto¹, os resumos biográficos falam que Stanislaw Ponte Preta era o seu pseudônimo, quando  mais próprio seria dizer que esse era o heterônimo. A simples ou quase simples razão é que, sob a pele de Stanislaw Ponte Preta, Sérgio Porto cresceu para a fama ao criar o imortal FEBEAPÁ, o Festival de Besteiras que Assola o País.

A partir de 1966, o FEBEAPÁ desmontou pelo ridículo o Brasil da ditadura brasileira. Com humor, ele destruiu a farsa moral dos golpistas e seguidores. De todas as armas da inteligência ele usava: sátira, deboche, piadas, copia, cola e comenta - todos os recursos ele publicou contra os policiais, militares golpistas e seguidores de Olavos de Carvalho em geral.
Mas neste dia de hoje, o que Stanislaw Ponte Preta diria da ministra que viu Jesus na goiabeira? A piada vem pronta. Talvez que, na visão da ministra, o Salvador tenha se tornado um grande bicho-de-goiaba. E o que Stanislaw falaria sobre o vídeo em que essa irrecuperável, impagável, extraordinária ministra declara que não aceita a teoria de Darwin nas Escolas? No mínimo, ele diria que a ministra Damares é a maior prova da teoria evolucionista. Mas por enquanto ela apenas imita a espécie humana.
Tentemos continuar. O que diria Stanislaw Ponte Preta de um governo que pretende expurgar da educação o grande Paulo Freire? O palavrão Bolsonaro já é uma sinistra piada, indiferente ao respeito universal do educador cujo livro Pedagogia do Oprimido é a 2ª. obra mais citada em todo o mundo na área de educação. Talvez Stanislaw destacasse que  Bolsonaro deveria parar de repetir palavras. Ou seja, bem que merecia ser  alfabetizado. Então, só assim, o palavrão deixaria de acreditar que as agressões policiais a professores e estudantes não foram inventadas pela Pedagogia do Oprimido.   
E quanto aos esbarros e tortas na cara da comédia da Casa Civil? Bastaria o mais ilustre Stanilaw recortar e colar esta notícia:  
“Na Casa Civil, a ‘despetização’ anunciada pelo ministro Onyx Lorenzoni rende episódios insólitos até hoje. Dois servidores do segundo escalão que escaparam do primeiro corte, mas querem deixar o órgão para atuar na iniciativa privada, não conseguem ser exonerados. Motivo: o abalo causado na estrutura administrativa do órgão pela demissão em massa foi tão grande que, hoje, falta gente para tocar pedidos de exoneração e nomeação”.  Para isso, Bolsonaro nem precisa mais divulgar o retrato oficial do seu mandato. Na vergonha mundial “já ir” o seu retrato.
Mas penso que a  insubstituível atualização do FEBEAPÁ neste momento Brasil já foi publicada por Stanislaw Ponte Preta, como aqui:

  • “Quando aquele cavalheiro nervoso entrou no hospital dizendo ‘eu sou coronel, eu sou coronel’, o médico tirou o estetoscópio do ouvido e quis saber: ‘Fora esse, de que outro mal o senhor se queixa?’ .... 
  • “Foi então que estreou no Teatro Municipal de São Paulo a peça clássica ‘Electra’, tendo comparecido ao local alguns agentes do DOPS para prender Sófocles, autor da peça e acusado de subversão, mas já falecido em 406 A.C...” 
  • “Quando a Censura Federal proibiu em Brasília a encenação da peça Um Bonde Chamado Desejo, a atriz Maria Fernanda foi procurar o Deputado Ernani Sátiro para que o mesmo agisse em defesa da classe teatral. Lá pelas tantas, a atriz deu um grito de ‘viva a Democracia’. O senhor Ernani Sátiro na mesma hora retrucou: ‘Insulto eu não tolero’ ". 
  • “Em Campos (RJ) ocorreu um fato espantoso: a Associação Comercial da cidade organizou um júri simbólico de Adolph Hitler, sob o patrocínio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito. Ao final do julgamento, Hitler foi absolvido”

E para a reforma da previdência:

  • “O Instituto Nacional de Previdência Social […] baixou uma circular prevendo o seguinte: se o senhor é segurado do INPS, não tem certidão de casamento, mas necessita de maternidade para sua mulher ter filho, terá que fazer o pedido com trezentos dias de antecedência, conforme o regulamento previdenciário. Mas como o período de gestação é de apenas duzentos e setenta dias — o que dá nove meses — o senhor deve dar uma passadinha lá no INPS trinta dias antes de pensar em fazer qualquer coisa”
Se ainda existe dúvida sobre o FEBEAPÁ no Brasil de hoje, aqui vai esta informação para os evangélicos fanáticos que creem numa cura gay:

  • “O professor Raul Pitanga, com setenta anos de idade, anuncia algo assombroso: conseguiu descobrir a cura para o homossexualismo. O professor vai comparecer nos próximos dias à Academia Brasileira de Medicina para explicar que o homossexualismo é uma doença curável. […] O professor septuagenário tem toda razão. O problema é a recaída”. 
Então completaria Stanislaw Ponte Preta para os novos livros didáticos: e foi proclamada a escravidão.
1) Sérgio Marcus Rangel Porto - cronista, jornalista, escritor, radialista, comentarista, teatrológo, compositor que certamente é mais conhecido como humorista, pelo pseudonimo de Stanislaw Ponte Preta. Nasceu, viveu e morreu no Rio de Janeiro (1923/1968).
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Governo Bolsonaro: É assim que combatemos a corrupçãp






Além do "perdão" que o ministro da justiça, Sérgio Moro, deu ao ministro da casa-civil, Onyx Lorenzoni, é bom lembrar que o presidente Jair Bolsonaro decretou censura aos membros do Coaf - Conselho de Controle de Atividades Financeiras -.  Falando em Coaf... Cadê o Queiroz?


O que é ser de Esquerda?




Ser de Esquerda é uma posição filosófica
Perante a vida
Onde a solidariedade
Prevalece sobre o egoísmo!

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Meme do dia

Herói Miojo
Duro enquanto não entra na panela
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Crise na Venezuela

- Por que os EUA se incomoda tanto
com a crise na Venezuela e Nicolás Maduro?
- É o petróleo estupido!
Cadê os EUA se incomodar com o Iêmen? 

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Gilberto Maringoni: Não é possível contestar a legitimidade de Maduro sem fazer coro com a direita




Nicolás Maduro tomou posse ontem em seu segundo mandato na presidência da Venezuela. O país vive uma gravíssima crise econômica e humanitária. Dos 32 milhões de habitantes, cerca de 1,9 milhão teriam saído do país desde 2015. O desemprego atinge quase um terço da população economicamente ativa e a inflação pode alcançar 1 milhão por cento neste ano.
Apesar de indicadores para lá de preocupantes, não há neles motivos para se contestar a legitimidade de Maduro ou para chama-lo de ditador.
A crise humanitária dos migrantes da América Central para os EUA é igualmente dramática e ninguém exige que se isolem os países da região. A situação dos Direitos Humanos na fronteira México-EUA é desumana, sem contar a ação deste último em Guantánamo e nas incursões bélicas que faz no Oriente Médio, seu apoio ao governo terrorista de Israel ou seus ataques a organismos humanitários da ONU. Os EUA seguem impávidos se autoproclamando os campeões da democracia.
MADURO FOI ELEITO em uma eleição com regras contestadas. Ele não teria – segundo países do Grupo de Lima – votos necessários para se eleger. O Grupo é composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru. Os mesmos países deveriam – por coerência – voltar suas baterias contra o sistema distrital das eleições legislativas francesas. Em junho de 2017, o partido Em Marcha!, de Emmanuel Macron, granjeou 43,6% dos votos válidos. No cômputo final, alcançou 53,5% das cadeiras (308 em 577). É uma distorção séria.
A Venezuela enfrenta desde 2015– ainda no governo de Barack Obama – pesado bloqueio econômico por parte dos EUA. Estes se acentuam no governo Trump. A forte queda dos preços internacionais do petróleo entre 2014-16 arrebentou o caixa do Estado, num país sem indústrias e marcado por um único produto exportável. A moeda nacional virou pó.
AS PRESSÕES QUE O PAÍS sofre dos Estados Unidos, da União Européia e agora do Grupo de Lima vêm acentuar a crise. Dominado pela direita e pela extrema direita continental, em especial pelos governos Bolsonaro (Brasil), Macri (Argentina) e Piñera (Chile), o Grupo se tornou uma extensão da política do Departamento de Estado norteamericano.
É difícil apoiar o governo Maduro, tamanha é sua incompetência e conduta reprovável em várias frentes. Mas é um governo eleito e legítimo (coisa que a administração Michel Temer não era).
Política se faz com atos e movimentos concretos. Não há alternativa democrática ou progressista a Nicolás Maduro. As pressões por sua queda se originam na cobiça de Washington pelas reservas petrolíferas venezuelanas (as maiores do mudo) e por forças políticas internas que combinam obscurantismo, autoritarismo e submissão ao Império.
Não há neutralidade possível ou oposição que não favoreça o ultraliberalismo no país vizinho.
Não é possível contestar a posse de Nicolás Maduro sem jogar água no moinho do outro lado.
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Quando a realidade supera a comédia

O texto acima lembra um país e governo que conheçemos, a semelhança será mera coincidência? Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...
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Who is América: a série




Quando a realidade supera a comédia, por Wilson Ferreira 
Como fazer uma sátira política de um país que parece imitar os estereótipos que a própria mídia faz da América? Como fazer humor de um país que já teve um ex-ator de Hollywood como presidente e, o atual, um dublê de empresário e ex-apresentador de reality show de TV? Esse é o desafio do comediante Sacha Baron Cohen na série “Who is America?” (2018-): como satirizar um país no qual a realidade parece superar a comédia. Cohen interpreta cinco hilários personagens que entrevistam e fazem “pegadinhas” em norte-americanos que vão desde desconhecidos até senadores, deputados e juízes dos EUA, através de todo espectro político e cultural. Cada episódio consegue persuadir os entrevistados (seja de esquerda ou direita) a colocar para fora seus extremismos, preconceitos e qualquer coisa bizarra sugerida pelas ainda mais bizarras caricaturas de Sacha Cohen. “Who is America?” mostra que, na atualidade, estar diante de uma câmera é a nova hipnose: ajuda a revelar o pior de nós mesmos.
Desde a Segunda Guerra Mundial, a imaginação literária tem um sério concorrente: a realidade, cujos eventos cada vez mais superam a ficção em escala, efeitos e estética. Desde o Holocausto e o cogumelo nuclear que devastou cidades durante a guerra, nunca mais a ficção conseguiu superar a realidade.
Por exemplo, o escritor e poeta “maldito” norte-americano Charles Bukowski dizia que tinha que lançar mão do exagero, bizarrices e um humor corrosivo que causasse os sentimentos mais extremos (do ódio e nojo, até o amor e a paixão), para poder superar o impacto dos fatos reais que acabavam superando qualquer imaginação ficcional.
Certamente o comediante Sacha Baron Cohen tinha isso em mente ao estrelar a série Who is America? (2018), apresentada no canal norte-americano Showtime em sete episódios. A premissa da série é explícita: “explorar os diversos indivíduos, desde o infame até o desconhecido através do espectro político e cultural que habitam nossa nação única”. 
Porém, representar um país como os EUA é difícil. Principalmente porque na América estão Hollywood e a gigantesca indústria de entretenimento que irradiam imagens e sonhos para grande parte do planeta. E de tanto fabricar imagens e entretenimentos, acabou acreditando neles. Resultando num país hiper-real cuja realidade tenta imitar a ficção: cidades que viram cenografias e pessoas (políticos, subcelebridades e desconhecidos) que tentam emular clichês e personagens fílmicos e televisivos.  
Séries como a brasileira América, de João Moreira Sales e que foi ao ar pela extinta TV Manchete em 1989, já mostraram isso – representar lugares e pessoas a partir da mitologia cinematográfica do Jazz, do Blues, do automóvel e de uma arquitetura urbana que se assemelha a fachadas cenográficas – sobre a série.
Mas o propósito de Who is America? é ainda mais complicado: como fazer uma sátira política, comportamental e de costumes de uma nação que, ela própria, já é um misto e paráfrase e paródia que a própria mídia faz dos EUA?  Afinal, um ex-ator de Hollywood já foi presidente (Ronald Reagan nos anos 1980) e Donald Trump (um dublê de empresário e apresentador de reality show televisivo O Aprendiz) é o atual presidente, cuja performance diária parece a de ser uma paródia de si mesmo.
Em outras palavras: como o comediante Sacha Cohen poderia fazer uma “sátira política” se os próprios personagens do cenário político e cultural atual parecem ser eles próprios paródias de si mesmos? Como a representação cômica poderia superar uma realidade que, de início, já é tragicômica?
Esse parece ser o desafio central de Who is America? Para enfrenta-lo, em muitos momentos Sacha Cohen parte para o “politicamente incorreto” no melhor estilo Bukowski, para despertar raiva, nojo e repulsa. Ou, se é possível, explorar uma linguagem mockumentary híbrida – um mix de “media prank” (pegadinhas) com espécies de brincadeiras ou jogos em que os entrevistados parecem conscientes e aceitam – afinal, estar diante das câmeras em um show de TV é atraente para personagens hiper-reais. 
A crítica parece não ter entendido essa proposta desafiadora da série: acusam o humor “incorreto” de Sacha Cohen de repetitivo e ofensivo. Além de não entender qual o objeto da crítica. Perguntam: afinal, do que se trata Who is America? O fato é que ao longo dos sete episódios, todos os lados do espectro político são ridicularizados: dos liberais democratas “politicamente incorretos” à direita republicana bélica que inacreditavelmente leva à sério as propostas paródicas de Sacha Cohen – por exemplo, armar as crianças a partir dos três anos para enfrentar os atiradores e terroristas muçulmanos que invadem escolas... 

A Série

Como de hábito nos filmes anteriores (Borat, O Ditador, Brüno), Sacha Cohen está quase irreconhecível nas próteses e pesadas maquiagens de cinco personagens que entrevistam desde apoiadores de Trump, um DJ da Flórida, até senadores e políticos como Bernie Sanders, o republicano do Estado da Geórgia Jason Spencer e o ex-juiz do Alabama, Roy Moore.
Cohen é “Billy Wayne Ruddicj Jr. Phd”, teórico da conspiração de extrema direita que emula o conhecido jornalista conspiratório conservador Alex Jones do “Infowars.com”; “Dr. Nira Cain-N’Degeocello”, um professor de extrema-esquerda em estudos de gênero (continuamente pede desculpas por ser hetero), sua esposa chama-se Naomi e seus filhos Harvey Milk e Malala; “Rick Sherman”, um britânico ex-presidiário que tenta se lançar no mundo das artes plásticas e música pop a partir de elementos “criativos” retirados da sua vida na prisão: excrementos e fluidos corporais;
“Erran Morad”, um perito antiterrorismo israelense (que a cada episódio se apresenta como “coronel” ou “brigadeiro”, “capitão” e assim por diante) com métodos nada ortodoxos para combater o “Mal” – terroristas, pedófilos etc.; Gio Monaldo, um playboy fotógrafo de Milão que possui um programa na TV italiana chamado “La Vita Diamante di Gio”. Suas causas de caridade incluem vítimas do Ebola na África e “crianças-soldados”; e “OMGWhizzBoyOMG”, um youtuber que abre caixas de brinquedos colecionáveis enquanto faz entrevista no canal do Youtube.
No primeiro episódio Erra Morad entrevista diversos conservadores (presidente de ligas de armas, lobistas e o senador Trent Lott) defensores dos direitos das armas e da necessidade dos professores se armarem nas escolas para enfrentarem atiradores. Morad é mais radical: propõe um sistema supostamente infalível em Israel – armar e treinar crianças a partir dos três anos, mas crianças “diferenciadas e treinadas”. Phip Van Cleave, presidente da Virgínia Defence League, chega a participar de um “vídeo didático” para crianças proposto por Morad, sobre os benefícios de armas portadas nas escolas e disfarçadas de bichinhos de pelúcia...
Morad também faz uma pegadinha com três apoiadores “red necks” de Trump: como atrair imigrantes ilegais e pedófilos para prendê-los? O exército de Israel sabe como: simula-se uma “Quinceañera” (festa de quinze anos para meninas) para enganar os vilões. Morad faz os apoiadores se disfarçarem de meninas adolescentes (com direito a calcinhas de borracha com simulações de vagina para se tornarem mais atraentes aos “mexicanos pedófilos”), enquanto o terceiro se esconde dentro da piñata com uma câmera de vídeo. Até a polícia chegar e dar uma batida, confundindo os “red necks” com verdadeiros pedófilos.
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Receitas da Vovó Briguilina




Para quem tem bom gosto e gosta de comida com sabor de infância, nada melhor que as receitas da Vovó Briguilina. Tem de tudo:

  • Pratos principais
  • Sobremesas 
  • Salgados
  • Doces
Clique na imagem da Vovó e conheça o paraíso dos sabores.



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Reforma da previdência

Clique na imagem e leia o post
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Vladmir Saaftle: Nossa bandeira será vermelha




Um fantasma assombra o Brasil, o fantasma da bandeira vermelha. O lema “a nossa bandeira jamais será vermelha” não esperou o sr. Jair Messias para despertar do pântano gélido dos medos da República (…)
Mas é fato que o medo da bandeira vermelha tem origens que não escondem suas verdadeiras razões. Ela remonta à Revolução Francesa ou, para ser mais exato, a uma lei de 21 de outubro de 1789 autorizando as municipalidades a hastear a bandeira vermelha para indicar que as massas deveriam se dispersar diante do que seria uma ameaça à “ordem social”.
Ou seja, se a bandeira vermelha aparecesse, isso significava que as forças do governo tinham autorização para atirar contra a população, já que a denominada “ordem” estava em risco (…)
Em 1848, a massa insurgente em Paris levanta a bandeira vermelha a fim de indicar que seu país ainda estava por ser construído e que se fundaria na solidariedade sem fronteiras entre aqueles que até então não tiveram nada (…)
Hoje, em 2019, o medo da bandeira vermelha ainda está na pauta do dia —e isso diz muito a respeito de como o poder não aprendeu nada nesses últimos 200 anos. Não é contra o uso da bandeira vermelha feito por Estados burocráticos totalitários que ele se volta. É contra o seu significado originário e seu sinal de insubmissão.
Tanto é assim que o poder continua a fazer os mesmos discursos, a levantar os mesmos espantalhos, tal como se estivéssemos de volta ao século 19.
Essa repetição não é um acaso. Ela simplesmente indica que, apesar das diferenças evidentes de contexto e de condições, há um elemento que não cessa de não se inscrever, que não cessa de repetir, indicando a natureza falsa da vida social que impomos às classes mais vulneráveis e desfavorecidas.
Por isso, sr. Jair Messias, nossa bandeira ainda será vermelha.
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O texto acima são trechos do artigo do jornalista Vladmir Safatle na Folha de São Paulo. Com certeza os puxa-saco dos Bolsonaros vão correr para mostrar a eles e "aconselhar" que o governo federal retalie o jornal petralha.


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Charge do dia





Os partidos progressistas devem defender uma Previdência Social com regras essenciais iguais para todos, exemplo:

  • Idade mínima para se aposentar
  • Tempo minímo de contribuição
  • Alicota única
  • Previdência Pública
Em resumo, a oposição tem de trabalhar para acabar com os privilégios. Na minha opinião a melhor proposta é defender que as regras do BPC - Benefício de Prestação Continuada - seja a base da reforma. Repito: Igual para todos.

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Artigo do dia




Em defesa do populismo. Cadê o Steve Banon da esquerda? por Luiz Roque Miranda Cardia
Steve Bannon é de direita. Donald Trump é de direita. O governo dos Estados Unidos continua sendo imperialista, violento e destruidor. Trump promove políticas reacionárias, racistas, xenófobas e etc. A extrema-direita norte-americana, como o que resta da Ku Klux Klan, foi protagonista da eleição do atual presidente. Internacionalmente, Bannon lidera uma fundação chamada “O Movimento” que articula políticos de direita na Europa, e apoia governos de extrema-direita como o do fascista Viktor Orban da Hungria. Dito tudo isso, para evitar ruídos e acusações histéricas, o objetivo deste texto não é discutir a ideologia conservadora, ou a posição à direita no espectro político no qual se encontra Steve Bannon e seu movimento, e muito menos advogar em prol de seu reacionarismo. A questão proposta é sobre o problema das estratégias de formulação, comunicação e organização, de um movimento político que seja capaz de efetivamente disputar o poder e transformar (inclusive para pior) estruturas profundas da economia política nacional e mundial.
O personagem dessa reflexão é Steve Bannon, e não Donald Trump, porque ele é que formula algo muito mais amplo e duradouro que a eleição e administração de Trump. Bannon foi militar nos anos 70 e 80, tendo servido no Pacífico e também no Golfo Pérsico, e chegou a trabalhar no Pentágono, enquanto estudava para obter um mestrado em Estudos de Segurança Nacional na Universidade de Georgetown. De cara, fica evidente que é um sujeito altamente treinado e ligado às questões mais sensíveis de seu Estado nacional. Depois disso, Bannon trabalhou no poderoso banco Goldman Sachs e saiu para criar seu próprio banco de investimento focado na indústria do entretenimento. Nos anos 90 ingressa na indústria cinematográfica como produtor executivo em Hollywood. Assim, fica óbvio que Bannon conhece também, por intensa experiência, os meandros do poder econômico e midiático dos EUA.

Bom dia!




Na vida tudo tem seu ápice e decadência.
É normal, na vida é assim, contudo, quando tudo parece caminhar para o nada, eis que ela a Vida resurge triufante e bela.
Novas folhas, novas flores, novos frutos
Na infinita benção do recomeço.
Bom dia!

Wilson Madrid
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