Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

ARDOR

MILUZ

Crédito para casa própria chegou a R$ 34 bilhões no semestre



Crédito para casa própria chegou a R$ 34 bilhões no semestre
    Os financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria somaram R$ 34 bilhões no primeiro semestre deste ano – valor quase sete vezes maior do que o emprestado em todo o ano de 2003 (R$ 5 bilhões) e equivalente a pouco menos de 80% dos R$ 47 bilhões emprestados nos 12 [...]


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A Montanha da Vida

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha.
Como a vida, ela possui altos e baixos.

Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado.

Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.

No momento da escalada, o início parece ser fácil.

Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.

Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir.

O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo. À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso.

As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu.

Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas... É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.

Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo.

Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra. É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar.

Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar.

O amigo vem e nos cura os ferimentos.

Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada.

Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.

Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar.

O que nos salva é o equipamento certo para este momento.

Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.

Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo.

Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.

Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

Autor desconhecido





 

Rede Cordel

Ontem, dia 14/04/2010, foi publicado no Diário Oficial do Governo Federal a aprovação do Projeto REDE CORDEL, cujo objetivo é promover a integração, produção e difusão da Literatura de Cordel, Repente e Xilogravura na Internet. Haverá realizações de oficina onlines com certificado no do final do curso e festivais de Cordel, Repente e Xilogravura com premiações. Gostaria, na oportunidade, de informar que mudei o nome do Grupo de "Arena Virtual" para REDE CORDEL, pois a Arena é uma das ações da Rede Cordel e não sua totalidade. Sendo assim, faz se necessário fortalecer agora o nome do projeto. Conto com o seu apoio e gostaria de pedir que colaborasse com este esforço em prol dessa cultura popular, que carece de incentivos, participando e recomendando nosso grupo aos seus amigos. Você investirá alguns minutos de seu precioso tempo, e colherá os benefícios de uma ação capaz de transformar o cotidiano de milhares de brasileiros para melhor. Conto com você!

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Serra precisa de amigos

Ao acusar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter transformado o Brasil em uma “república sindicalista”, José Serra optou por agregar a seu modelito eleitoral, definitivamente, o discurso udenista de origem, de forma literal, da maneira como foi concebido pelas elites brasileiras antes do golpe militar de 1964. Não deixa de ser curioso ouvir essa expressão, “república sindicalista”, vinda da boca de quem, naquele mesmo ano do golpe, colocava-se ao lado do presidente João Goulart contra os golpistas que se aninhavam nos quartéis com o mesmíssimo pretexto, levantado agora pelo candidato do PSDB, para amedrontar a classe média. Jango, dizia a UDN, macaqueavam os generais, havia feito do Brasil uma “república sindicalista”. Ao se encarcerar nesse conceito político arcaico, preconceituoso e, sobretudo, falacioso, Serra completou o longo arco de aproximação com a extrema-direita brasileira, iniciado ao lado de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 1990. Um casamento celebrado sob as cinzas de seu passado e de sua história, um funeral político que começou a ser conduzido sob a nebulosa aliança de interesses privatistas e conveniências fisiológicas pelo PFL de Antonio Carlos Magalhães, hoje, DEM, de figuras menores, minúsculas, como o vice que lhe enfiaram goela abaixo, o deputado Índio “multa-esmolé” da Costa.

Pior que o conceito, só a audiência especialmente convidada, talvez os amigos que lhe restaram, artistas e intelectuais arrebanhados às pressas para ouvir de Serra seus planos para a cultura brasileira: Carlos Vereza, Rosa Maria Murtinho, Maitê Proença, Zelito Viana, Ferreira Gullar e Marcelo Madureira – este último, raro exemplar de humorista de direita, palestrante eventual do Instituto Millennium, a sociedade acadêmica da neo UDN. Faltou Regina Duarte, a apavoradinha do Brasil, ausente, talvez, por se sentir bem representada. Diante de tão seleta platéia, talvez porque lhe faltem idéias para o setor, Serra destilou fel puro contra as ações culturais do governo Lula, sobretudo aquelas levadas a cabo pela Petrobras, a mesma empresa que os tucanos um dia pretenderam privatizar com o nome de Petrobrax. Animado com o discurso de Serra, o humorista Madureira saiu-se com essa: 

“Quero que o Estado não se meta na cultura e no meu trabalho, como está acontecendo”. Madureira trabalha na TV Globo, no “Casseta & Planeta Urgente”. Como o Estado está se metendo no trabalho dele, ainda é um mistério para todos nós. Mas, a julgar pela falta de graça absoluta do programa em questão, eu imagino que deva ser uma ação do Ministério da Defesa.

O que José Serra não confessou a seus amigos artistas é que a “república sindicalista” saiu-lhe da boca por despeito e vingança, depois que as cinco maiores centrais sindicais do país (CUT, CGT, CTB, CGTB, Força Sindical e Nova Central) divulgaram um manifesto conjunto no qual acusam o candidato tucano de mentiroso por tentar se apropriar da criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e por “tirar do papel”, seja lá o que isso signifique, o Seguro-Desemprego. “Serra não fez nenhuma coisa, nem outra”, esclareceram as centrais. O manifesto também lembra que, na Assembléia Nacional Constituinte (1987-1988), o então deputado federal José Serra boicotou inúmeros avanços para os trabalhadores e o sindicalismo. Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a garantia de aumento real do salário mínimo, a estabilidade do dirigente sindical, o direito à greve, entre outras medidas.

Desmascarado, Serra partiu para a tese da “república sindicalista” e, apoiado em apenas uma central que lhe deu acolhida, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), chamou todas as outras de “pelegas” e as acusou de receber dinheiro do governo federal para fazer campanha para a candidata Dilma Rousseff, do PT. Baseado nesse marketing primário, ditado unicamente pelo desespero, Serra mal tem conseguido manter firmes seus badalados nervos de aço, que logo viram frangalhos quando defrontados por repórteres dispostos a fazer perguntas que lhe são politicamente inconvenientes, sejam os pedágios de São Paulo, seja sua falta de popularidade no Nordeste.

Sem amigos e, ao que parece, sem assessores, Serra continua recorrendo ao tolo expediente de bater boca com os jornalistas. Continua, incrivelmente, a fugir das perguntas com outras perguntas, a construir na internet, nos blogs, no youtube e nas redes sociais virtuais uma imagem permanente de candidato à deriva, protagonista de vídeos muitíssimo mais divertidos que, por exemplo, as piadas insossas que seu companheiro de artes cômicas, Marcelo Madureira, insiste em contar na televisão.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

2014 - A Copa é Nossa


Delúbio Soares (*)

A realização da Copa de 2014 em nosso país será um verdadeiro divisor de águas em nossa história, em diversos setores, especialmente no econômico e no social. Trata-se de oportunidade ímpar de consolidação do Brasil como potência emergente e como Nação que se impõe aos olhos de todo o restante do cenário internacional.

 Com sua visão de Estadista o presidente Lula anteviu os benefícios que o Brasil terá com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e lutou por suas realizações em nosso país. Estava coberto de razão e o exemplo sul-africano é eloqüente e incontestável.

 Se não temos, ainda, toda a infra-estrutura necessária para a realização daqueles certames, ela já existe em sua maior parte e o que se faz necessário já está sendo alvo dos melhores esforços do governo federal dentro de estrito planejamento estratégico com a participação de toda a estrutura do governo federal e dos Estados nos quais irão se realizar os encontros esportivos de 2014 e 2016.

 Devemos encarar 2014 mais do que como a realização de um campeonato mundial de futebol. É um passo seguro na consolidação de nova realidade sócio-econômica, como agora ocorreu com a África do Sul.

 Depois de décadas de odioso regime segregacionista, marcado pela chaga do racismo e condenado pelo mundo livre, o país se reencontrou consigo mesmo após o fim do 'apartheid', pelas mãos de dois Estadistas, o branco Frederik de Klerk e o extraordinário líder negro Nélson Mandela, fazendo decidida opção pelo regime democrático, integrando o seu povo, superando suas dificuldades, fortalecendo sua economia de mercado e, com a realização bem-sucedida da Copa de 2010, se mostra ao mundo como um país moderno, unido, alegre, bem-sucedido e preparado para o mundo globalizado e competitivo dos nossos dias.

 Qual o saldo da Copa 2010 para nossos irmãos sul-africanos? Um crescimento instantâneo de 0,4% do PIB, principalmente na área da construção civil, empregando milhares de operários, especialmente das camadas mais carentes da população; reforma das rodovias e ferrovias; ampliação ou construção de novos aeroportos; apenas na rede de transportes foi realizado um investimento de mais de R$ 2,8 bilhões, com a geração de empregos, impostos e toda uma cadeia produtiva impressionante.

 Há um trem que percorre 35 km em 15 minutos, em média. O tempo de percurso entre cidades como Johannesburg e outros grandes centros urbanos foi reduzido em 2/3! Em Soweto, o mítico e libertário bairro dos negros, a passagem foi barateada em torno de R$ 1,40 possibilitando a locomoção de milhares de mais passageiros.

 A África do Sul deixou de ser um país distante e misterioso, marcado por um passado de tenebroso racismo. Hoje é uma pátria alegre, de um povo acolhedor e festivo, cujos sons e sorrisos, belezas e riquezas naturais se tornaram conhecidas de todo o mundo, num ganho de custo imensurável. Não houve um senão, um único problema grave, um atentado, um ato dissonante. Os sul-africanos deram ao mundo uma mostra de organização, disciplina e competência organizacional. Só ganharam, e muito, com isso. A República Sul-Africana e todo o continente africano só ganharam com a realização da Copa do Mundo naquele continente rico, injustiçado e ainda pouco conhecido.

 Em 2014 será a vez do Brasil. Temos pela frente muito a fazer. Mas, em realidade, já temos a grande base de tudo já pronto. Temos aeroportos e estádios. Eles precisam ser adequados e ampliados. Precisam de investimentos e de modernização. Temos condições, dispomos de capacidade de investimento e de competência técnica e material humano para realizar todas as empreitadas necessárias.

 Nossa rede hoteleira é de muito boa qualidade e deverá ser ampliada. O empresariado tem as condições necessárias para isso e a indústria turística a cada ano vem realizando os investimentos necessários para a ampliação da rede receptiva da indústria que mais cresce no mundo. Com a Copa de 2014 em nosso país, atingiremos os maiores índices de visitação jamais alcançados em um país que a cada ano quebra seus próprios recordes no turismo internacional.

 Nossas estradas, nossos portos e nossas ferrovias também tem sido alvo da atenção do governo federal e da iniciativa privada. Os problemas existentes  serão sanados, mas convém lembrar que eles são praticamente nada se comparados ao que eram quando o presidente Lula recebeu o governo federal sucateado em inícios de 2003. Não há motivos para não crer quer nossas rodovias, especialmente, não posam ligar os principais centros urbanos das regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste de forma satisfatória e segura. Milhões de automóveis irão circular durante a realização da Copa entre as principais capitais do país naquele período, movimentando toda uma indústria ligada à área que vai dos postos de abastecimento aos restaurantes e áreas de serviços diversos.

 O Brasil terá uma oportunidade excepcional de mostrar-se ao mundo como já o é: um país moderno, em transformação permanente, competitivo, dos mais ricos do planeta, com um povo que superou suas dificuldades e conquista seu lugar entre os principais países do mundo. Vamos dar mais um passo rumo ao desenvolvimento pleno, revelando ao mundo o país onde, nos últimos sete anos, quase 30 milhões de cidadãos deixaram a pobreza de ingressaram na classe média numa autêntica revolução social pacífica e silenciosa.

 A Copa de 2014 no Brasil não será, tão somente, um encontro de Seleções de Futebol no país de craques como Pelé, Garrincha, Didi, Leônidas da Silva, Zagalo, Zico, Ronaldo e outros. A Copa no Brasil não será um gol contra, nem uma falta, nem um pênalti mal cobrado. Nada disso, meus amigos. Será a oportunidade de todo o mundo conhecer, ainda mais, um país que está sendo campeão em tudo o que faz.

 www.delubio.com.br


15/07 - Dia Internacional do Homem :

Quem é que, apesar do cansaço e do stress, jamais poderá fingir um orgasmo? O sincero homem.
Quem é obrigado a sustentar a amante esbanjadora? O abnegado homem!
Quem leva bronca, só porque ficou trabalhando até tarde em companhia daquela secretária boazuda? O fiel homem!
Quem, na hora do sexo, fica olhando pro colchão ao invés de desfrutar a maravilhosa decoração do teto? O sacrificado homem!
E na hora do orgasmo, quem tem que agüentar os gritos e os gemidos nos ouvidos? O paciente homem!
Quem se expõe ao stress por chegar em casa e não encontrar a comida quentinha, as crianças de banho tomado, a roupa lavada, a cozinha limpa e o jornal já posto sobre a mesa? O dócil homem!
Quem corre o risco de ser assaltado e morto na saída da boate, cada vez que participa dessas reuniões noturnas com os amigos, enquanto a mulher está bem segura em casa, na sua caminha? O desprotegido homem!
Quem é encarregado de matar as baratas e os ratos da casa? O valente homem!
Quem segura a "cauda do rojão" quando chega em casa com marca de batom na camisa e é obrigado a dar explicações que nunca são aceitas? O incompreendido homem!
Quem é que toma banho e se veste em menos de vinte minutos? O ágil homem!
Quem é que gasta consideráveis somas em dinheiro, comprando presentes no dia das mães, da esposa, da secretária e e em outras ocasiões mais, inventadas pelo homem para satrisfazer a mulher? O dadivoso homem!
Quem é obrigado a ver a mulher com os rolinhos nos cabelos e a cara cheia de cremes? O compreensivo homem!
Quem tem que passar por TPM calado, todo mês? O calmo homem!
Quem está lendo isso às escondidas, para poder dar boas risadas, já que se for surpreendido, corre o risco de levar beliscão e ser até mesmo espancado? O indefeso homem!
Por tudo isso e muito mais há de se criar o Dia Internacional do Homem ou o Dia Internacional do Martírio, com honras.

Homenagem - Dia Internacional do Homem


Homens... maravilhosos e incompreendidos homens!
Falamos línguas diferentes
Tropeçamos em nós mesmos, tombos freqüentes....
"- Antagônicos, briguentos, rabugentos...."
...ah! Estes homens maravilhosos...
Por que será que tanto deles reclamamos
Se por eles nos derretemos e tanto os amamos?
Sua força, seu cheiro, seu toque,
Só de imaginar vão dando choque.
Homens maravilhosos,
Charmosos, incrivelmente deliciosos!
Insubstituíveis,
Mulherengos, terríveis,
Mas...apaixonantes!
Esplendidos amantes!
Estou para ver mulher que reclame
Mas que algum destes danadinhos não ame!
Tão viris,
Donos ou não de seu nariz...
Todos eles tem seu charme irresistível
Fugir deles? Impossível!
Incompreendidos...pobrezinhos!
Dificilmente estão sozinhos...
Reclamamos mas não os largamos
Sem eles, não vivemos, mal respiramos!
Homens vocês são demais!!!!!!
Meus respeitos, carinhos, até breve e até mais!!!!!!!!!

Poesia de Tania Lemke
parabens - Recados Para Orkut

Brasil criou mais de 1,5 milhão de empregos no primeiro semestre

Brasil criou mais de 1,5 milhão de empregos no primeiro semestre
    O mercado de trabalho continuou a registrar crescimento e fechou o semestre acumulando a geração de mais de 1,5 milhão de empregos, embora o ritmo de contratações tenha diminuído de maio para junho. É o que indicará hoje o Ministério do Trabalho ao divulgar os números atualizados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados [...]

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Plataforma FPSO Capixaba começa a exploração comercial do pré-sal

A Petrobrás inicia hoje a primeira produção comercial de petróleo do pré-sal brasileiro, no campo de Baleia Franca, no litoral capixaba. A produção será feita por meio da plataforma FPSO Capixaba, que até o fim do ano produzirá, no pré-sal, 40 mil barris por dia. O projeto faz parte de um programa de investimentos que deve elevar a produção capixaba a 400 mil barris de petróleo por dia em 2015, duplicando o volume atual.
Desse total, 60% virão de campos do pós-sal e o restante, do pré-sal, explicou o gerente executivo da unidade de operações da Petrobrás no Espírito Santo, Robério Silva. O Estado tem outros dois polos de produção, um em terra, na divisa com a Bahia, e outro no litoral norte, onde estão os campos de Golfinho e Camarupim. Silva diz que a empresa tem esperança de encontrar reservas abaixo do sal no litoral norte, que hoje está fora da área delimitada pelo governo como pré-sal.
O campo de Baleia Franca está oficialmente na Bacia de Campos, mas em frente ao litoral capixaba, e faz parte da província petrolífera batizada de Parque das Baleias. Foi lá que a Petrobrás iniciou os testes de produção do pré-sal, por meio da plataforma P-34, no campo de Jubarte. A operação, no entanto, é encarada como um teste pela Petrobrás. “A P-57 é o primeiro projeto de produção do pré-sal em escala comercial no País, já desenhado a partir dos testes de produção anteriores”, comentou Silva.
A FPSO Capixaba receberá ainda poços do campo de Cachalote, na mesma região, que tem reservas entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de barris no pré-sal. A unidade deve atingir sua capacidade máxima de 100 mil barris por dia ainda este ano. Metade da produção virá de reservatórios abaixo da camada de sal. O gás será escoado para unidade de tratamento no município de Anchieta.
O Parque das Baleias recebe ainda este ano a plataforma P-57, em obras no estaleiro Brasfels, de Angra dos Reis. Com capacidade de 180 mil barris por dia, a unidade vai produzir apenas óleo do pós-sal. A província receberá ainda as plataformas Cidade de Anchieta, no campo de Baleia Azul, em 2012, e P-58, na porção norte da província, em 2014. A plataforma P-34, que está hoje em Jubarte, será deslocada em 2015 para produzir óleo do pós-sal de Baleia Azul.
O Parque das Baleias fica no extremo norte da região delimitada pelo governo como área do pré-sal, que vai de Santa Catarina ao litoral sul capixaba. Ao lado da concessão, estão descobertas do pré-sal da Shell, em província conhecida como Parque das Conchas, e da americana Anadarko, conhecida como Wahoo. Silva disse que a estatal ainda não perfurou poços de pré-sal mais ao norte, já na Bacia do Espírito Santo, mas pretende fazê-lo para testar a existência de pré-sal.
GÁS. O gerente da Petrobrás para o Espírito Santo informou que a empresa vem retomando a produção de gás no Estado, que ficou em marcha lenta por causa da baixa demanda pelo combustível após a crise econômica.
Hoje, a produção está em torno de 5 milhões de metros cúbicos por dia, parte desse volume exportada para o Nordeste por meio do Gasoduto Sudeste Nordeste, inaugurado este ano. A companhia fez nova descoberta de gás no norte do Estado, próxima ao campo de Camarupim Norte, em área onde tem parceria com a americana Unocal.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

PIB per capita pode ser o maior em 30 anos

Luciana Otoni

O país poderá encerrar 2010 com o maior PIB per capita dos últimos 30 anos. A avaliação foi feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que indicou ontem que a taxa de expansão da economia atingirá até 7% neste ano. A projeção atualizada para o nível de expansão está sendo calculada pelo Ministério da Fazenda e leva em consideração o intervalo entre 6,5% e 7%. Mantega disse que, se confirmado, esse nível de crescimento será o maior nos últimos 24 anos. E que, da perspectiva do PIB per capita, representará o maior patamar desde 1980.
A previsão definitiva fará parte dos parâmetros macroeconômicos que serão apresentados até o dia 21 e que são usados para ajustar as despesas e receitas do Orçamento de 2010. Na última atualização, feita em maio, o governo ainda mantinha a previsão de alta do PIB em 5,5%, bem inferior às estimativas feitas pelo Banco Central, de 7,3%, do mercado, de 7,2%, e a do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 7,1%.
Alterar esse percentual implica rever quase todas as fontes de receita tributária, o que dará nova dimensão sobre os recursos disponíveis, o gasto público e o cumprimento da meta de 3,3% do PIB de superávit primário. Em maio, a Fazenda indicou que a adoção de um percentual mais crível que os 5,5% nos parâmetros macroeconômicos poderia ser feita neste mês, quando as informações sobre o ritmo de expansão da economia estariam mais completas.
O determinante para a elevada taxa de crescimento prevista para o ano foi o desempenho isolado do primeiro trimestre. Na análise de Mantega, houve uma antecipação do faturamento e das vendas. A expansão no primeiro e segundo trimestres, disse, indicará alta média entre 5,5% e 6% para o terceiro trimestre, refletindo um crescimento robusto, mas em bases mais moderadas que a verificada nos três primeiros meses do ano.
Com isso, o ministro avaliou que não há riscos de superaquecimento e que o nível de atividade tende a se acomodar ao longo do segundo semestre. “O crescimento do primeiro trimestre foi uma reação à queda do ano anterior. A economia recuou, depois atingiu um patamar mais elevado e agora se acomoda. Tiramos os estímulos, a economia desacelera e entra num ritmo normal.”
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Cimenteira não dá conta de abastecer demanda dos Estados do Nordeste enquanto novas fábricas não iniciam produção

Márcia de Chiara 

O boom da construção civil, especialmente na Região Nordeste, fez a Votorantim Cimentos, empresa líder do setor, importar pela primeira vez em anos recentes o produto. A companhia comprou 300 mil toneladas de cimento do Vietnã, transportadas por dez navios que vão desembarcar o produto no Porto de Fortaleza (CE) até o fim deste ano.
A importação foi a saída encontrada pela empresa para regularizar o mercado de forma mais rápida e não deve se tornar uma rotina na companhia. O cimento vem do Vietnã porque o país tem disponibilidade do produto ensacado, o que facilita o transporte e o desembarque.
De acordo com a empresa, o objetivo da importação é complementar a oferta no mercado interno, enquanto novas unidades de produção da Votorantim não entram em funcionamento. Entre 2007 e 2013, a companhia programou investimentos de R$ 5 bilhões em 22 unidades de produção, das quais 9 em funcionamento e 13 em fase de construção ou projeto.
Basílio Jafet, diretor da Comexport, uma das grandes empresas de comércio exterior que também trabalham com materiais de construção, conta que recebeu este ano pedidos de várias construtoras interessadas em importar cimento. Mas os negócios não foram para a frente por causa dos prazos de entrega e dos preços. Segundo especialistas, os custos de importação são elevados e podem acrescentar cerca de R$ 2 ao preço.
Além do baixo valor unitário, o cimento é um item perecível e não pode ser armazenado por muito tempo. Esses fatores impediram o fechamento de negócios, segundo Jafet.
Precedente. “Já houve importação de cimento no passado, mas não é rotineira”, afirma o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), José Otavio Carvalho. No ano passado, foram importadas entre 300 e 400 mil toneladas de cimento. “Para este ano, o volume importado certamente será maior”, prevê.
Apesar de apenas a Votorantim, entre as grandes cimenteiras, confirmar que está importando o produto, o vice-presidente do Snic diz que é possível que outras companhias estejam usando a mesma estratégia para abastecer o mercado doméstico, especialmente em mercados mais distantes dos principais centros produtores, como o do Estado de Mato Grosso.
O crescimento das importações reflete o ritmo acelerado de crescimento do consumo no mercado interno, puxado pelos programas habitacionais e obras de infraestrutura. Em 2009, as vendas atingiram 51,1 milhões de toneladas, com crescimento de 0,8% em relação a 2008. Neste ano, no entanto, o desempenho está surpreendendo. Até junho, foram comercializadas 27,6 milhões de toneladas, volume 14,6% maior ante igual período de 2009. O Nordeste, com 21,4%, foi a região com a maior taxa de expansão, depois do Norte (64,1%). Carvalho diz que a projeção inicial da entidade era fechar o ano com alta de 7% nas vendas domésticas na comparação com 2009. “Agora nossa estimativa foi ampliada para 12,5%.”
Preços. A escassez de cimento já provoca alta de preços. Dados do Sinduscon SP mostram que a variação do preço do cimento quase se equipara à do IGP-M de junho: subiu 0,83%, enquanto o indicador teve alta de 0,85%. No ano, o cimento está 4,31% mais caro e, em 12 meses, subiu 3,23%.
Procuradas pelo Estado, Camargo Corrêa, Holcim e Lafarge informaram que não estão comprando cimento no exterior.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

A Lei Burra


Se existem leis elogiáveis, como a da ficha limpa, também existem leis burras. Exemplo é aquela que regula as campanhas eleitorais, estabelecendo uma série de condicionamentos sem a menor relação com a lógica e com a realidade. Porque um presidente da República não pode exprimir sua opção por um candidato? O resultado é que o Lula já foi multado cinco vezes pela Justiça Eleitoral, por haver-se declarado em favor de Dilma Rousseff.  Deu de ombros, como dará se for punido outra vez.

Outra bobagem é a que proíbe campanhas e até a denominação de candidatos a quantos foram lançados antes do prazo, obrigando a que sejam chamados de pré-candidatos. Tem gente há dois anos ou mais de olho nas urnas de outubro, trabalhando para eleger-se. Por  que puni-los pela antecipação? Se estão poluindo os meios de comunicação ou sujando as ruas antes da hora, que recebam a única punição acorde com a natureza das coisas, a rejeição pelo eleitorado...

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Blog do Charles Bakalarczyk: As diversas reações ao frio...

Blog do Charles Bakalarczyk: As diversas reações ao frio...: "Formação de geada deixa o campo branco de gelo Embora a sequência de três dias enregelantes aqui no sul, sobrevivi. Ontem pela manhã, o term..."

DILMABOY



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Câmara reforça a acusação das centrais contra Serra

Para meu amigo Laguardia 1989 é primeiro que 1988. O que fazer?...Quem sofre de TOCAL é assim mesmo rsss.
   
Aliado do presidenciável tucano José Serra, o PPS endereçou ofício ao Cedi (Centro de Documentação e Informação da Câmara).


Pediu informações sobre a participação de Serra no processo legislativo que resultou na regulamentação do seguro-desemprego e na criação do FAT.

Na resposta ao PPS, divulgada nesta quarta (14), o Cedi informou:

1. Serra foi “autor de emendas ao dispositivo que resultou no artigo 239 da Constituição Federal”.

Dito de outro modo: à época em que era deputado Constituinte, Serra não propôs o artigo 239, mas apresentou emendas.

O que diz o artigo 239? Destina a arrecadação do PIS (Programa de Integração Social) ao financiamento do seguro-desemprego.

O documento da Câmara não esmiúça o teor das emendas apresentadas por Serra. 

2. De resto, o texto do Centro de Documentação da Câmara anota que Serra “foi o autor do projeto de lei 2.250, de 1989.

Acrescenta que a proposta de Serra “tramitou conjuntamente com o projeto de lei 991”, que o então deputado Jorge Uequed (PMDB-RS) apresentara em 1988.

Os dois projetos, o de Serra e o anterior, de Uequed, tratam da regulamentação do seguro-desemprego e da criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Munido desses dados, o PPS apressou-se em veicular na web notíciacom o seguinte título: “Câmara confirma que Serra ajudou a criar o FAT e o seguro desemprego”.

O texto reproduz a íntegra da resposta que o partido recebera do Cedi, o setor administra a “memória” da Câmara.

De fato, numa leitura apressada, a resposta do Cedi conduz à conclusão veiculada pelo PPS. Afinal, o deputado Serra fora autor de “emendas” e de um “projeto”.

O problema é que o documento do centro de documentação da Câmara remete para dois links.

Um traz o detalhamento da tramitação do projeto de Serra (aqui). Outro refaz o caminho da proposta de Uequed (aqui).

Em ambos há uma anotação que corrobora a acusação que, em manifesto, cinco centrais sindicais haviam dirigido a Serra.

Embora tenha sido “apensado” à proposição de Uequed (991/88), o projeto de Serra (2.250/89) foi “prejudicado pela aprovação” do primeiro.

O que disseram as centrais no documento anti-Serra? Que ele “mente” ao dizer que criou o FAT e tirou do papel o seguro-desemprego.

“Não fez nem uma coisa nem outra”, atacaram as cinco máquinas sindicais que apoiam a petista Dilma Rousseff: CUT, Força Sindical, CGBT, CTB e Nova Central.

O seguro-desemprego, anotaram as centrais, é obra da presidência de José Sarney. Criado e regulamentado em 1986, passou a “ser concedido imediatamente aos trabalhadores”.

Sobre o FAT, as centrais escreveram: “Foi criado pelo projeto de lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed”.

Acrescentam: “Um ano depois, Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara”.

Ou seja, o ataque dos sindicalistas a Serra reproduz, nesse tópico, os dados que o Centro de Documentação da Câmara repassou ao PPS.

Alheio às informações oficiais, Serra escalou em direção à CUT, braço sindical do PT. Dedicou à entidade um vocábulo que nenhum sindicalista gosta de ouvir: Pelego.


Deu-se nesta quarta (14), num evento em que a UGT (União Geral dos Trabalhadores) repassou ao candidato suas propostas para o futuro governo.

Serra disse que, sob FHC, a CUT "era uma entidade sindical anti-pelega”. Depois que Lula chegou ao poder, tornou-se “uma entidade super-pelega”.

Em resposta pendurada na página da CUT na internet, o presidente da central, o petista Artur Henrique, reagiu em timbre acerbo.

Disse que “as declarações de Serra demonstram desequilíbrio”. Tachou-as de “tolas” e “deselegantes”. E aconselhou o tucano a se preparar para o desemprego:

“Esperamos que o candidato, no futuro próximo, saiba administrar [...] pelo menos o seu seguro-desemprego, que ele diz falsamente ser sua criação”.

À noite, no Rio, Serra voltou a pegar em lanças. Num encontro com artistas e intelectuais, disse que se instalou no Brasil uma "República Sindicalista".
Josias de Souza

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Blog do Charles Bakalarczyk: Na pampa sulina, Ficha Suja em chapa majoritária

Blog do Charles Bakalarczyk: Na pampa sulina, Ficha Suja em chapa majoritária: "Para Justiça Eleitoral, a ficha suja não limpa assim tão fácil... Não foi somente o frio e a geada que, nesse meio de semana, repercutiram n..."

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O compromisso e o desafio do governo Dilma

Image
É compromisso de governo de Dilma Rousseff - candidata do presidente Lula, do PT e dos partidos da base aliada - levar à prática a previsão contida em estudo sobre pobreza e miséria feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). 


A pesquisa mostra que o Brasil pode superar a miséria até 2016 e diminuir a taxa nacional de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo por mês). 

Dilma assume esse compromisso e tem todas as condições de fazer o que se propõe. 

O Brasil pode e vai criar nos próximos quatro anos de governo dela 10 milhões de empregos, e avançar nas obras de infraestrutura social, saneamento, habitação, transportes, na construção de 10 mil creches e centros poliesportivos, culturais e de inclusão digital. Continua>>>
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Planos de Governo

de Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Existem ideias ambíguas na política. Todo mundo concorda que são relevantes, mas ninguém as aplica. Embora importantíssimas no discurso, querem dizer muito pouco na prática.
Um bom exemplo disso é a noção de “plano de governo”. Todos os personagens do processo eleitoral – eleitores, candidatos, magistrados, a imprensa – proclamam sua centralidade. Nenhum, no entanto, mostra que acredita mesmo nela através de condutas concretas.
A importância retórica dos planos de governo faz parte do senso comum do eleitor. Pobre ou rico, educado ou inculto, jovem ou maduro, todos afirmam que escolhem seus candidatos depois de “ouvir suas propostas”. Não são apenas as pessoas de alta escolaridade que dizem fazer assim, por ser isso o “correto” e o que se espera de cidadãos conscientes. Inversamente ao que apregoam os que insistem em ver o eleitor popular como ingênuo e tolo, mesmo os mais humildes têm esse discurso.
Na hora H, porém, as coisas mudam. Será que existe um eleitor tão desprovido de sentimentos que toma suas decisões de voto em função da comparação fria das propostas? Será que existem, na vida real, pessoas tão informadas que conseguem diferenciar boas e más sugestões para cada política? Será que, se existem, são em número que afete o resultado de uma eleição?
Isso para não dizer que é grande a proporção de pessoas que chega à reta final da eleição com ideias amadurecidas, antes que os candidatos tenham sequer apresentado seus planos. São os eleitores que possuem “lado”, identidades políticas e partidárias. Para esses, a decisão sobre em quem votar está tomada de véspera, pouco interessando se seu candidato tem ou deixa de ter a melhor proposta para o emprego, a segurança ou a saúde pública.
Agora, por exemplo. Terá alguém informação sobre o que Dilma ou Serra propõem para cada setor? Que sabe o que pretendem? No entanto, nas pesquisas, mais da metade dos eleitores já possui candidato na pergunta espontânea, o que costuma ser uma boa indicação do voto consolidado.
O curioso é que o desinteresse caminha de braços dados com a indefinição, e esta procura se justificar pelo desconhecimento das “propostas dos candidatos”. Ou seja, quem mais diz que as precisa conhecer são os que menos se expõem à comunicação das campanhas e os mais propensos a continuar a ignorá-las até o dia da eleição.
Resumindo: os interessados não precisam de “planos de governo” para se decidir e os desinteressados não vão nunca saber quais são.
Se, do lado dos eleitores, na prática, as “propostas” contam pouco, do lado dos candidatos as coisas não são diferentes. Cientes de que as pessoas dizem que são importantes apenas da boca para fora, eles costumam tratá-las como uma obrigação incômoda, um ritual inevitável, mas de pequena utilidade.
Quando começa a propaganda eleitoral na televisão, os “planos de governo” só servem para uma coisa: viram calhamaços (normalmente bem encadernados) que os candidatos exibem como prova de que “têm (muitas) propostas”. O que está lá dentro, ninguém sabe.
Para consumo externo e utilização pelas equipes de marketing, as filigranas e detalhes são irrelevantes. O que se quer são três, quatro, no máximo, cinco “ideias força”, que possam ser repetidas à exaustão. Na ausência delas, os marqueteiros, simplesmente, as inventam. Quem não se lembra do “fura-fila” de Celso Pitta, criação da fértil imaginação de Duda Mendonça? Não fazia parte das propostas do futuro prefeito de São Paulo, surgiu na campanha, mas foi fundamental para que vencesse.
Desimportantes para eleitores e políticos, os planos de governo entraram, este ano, na lista de exigências que os candidatos têm que satisfazer para obter registro na Justiça Eleitoral. É mais uma idiossincrasia da legislação brasileira, tão pródiga em inovações despropositadas e faz parte de nossa tradição cartorialista, para a qual a palavra escrita tem uma espécie de imponência. Como se os candidatos se sentissem obrigados a cumpri-los apenas por que foram arquivados na burocracia de algum tribunal!
O triste, para os “planos”, é que nem a Justiça os leva a sério. Dilma e Serra juntaram o que estava em cima de suas mesas, sem sequer se dar ao trabalho de ler o que enviavam para cumprir o rito. Em lá chegando, ganharam um carimbo e ficou tudo por isso mesmo, apesar dos protestos da imprensa.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !