Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza, por Joel Neto


Antes de mais nada esclareço que não faço parte do grupo que admira Maria Helena RR de Souza. Ao contrário, nada em sua vida desperta em mim o sentimento da admiração.

Não reconheço em suas atividades estudantis, nem nas posteriores, nada que a torne credora da gratidão dos brasileiros.
Por que falo nela? Porque estou impressionado com a ignorância com que o assunto Rubinato desarticulista do Blog vem sendo tratado.
Que falta faz uma boa instrução! Através dela saberiam que as primeiras linhas – e o fio condutor – ocorreram ao autor de Dom Quixote quando ele estava preso por falcatruas financeiras. Espero não ser preciso dizer que o romance de Cervantes é a obra-prima das obras-primas da Literatura Universal!
Oscar Wilde escreveu seu mais belo poema, De Profundis, de dentro de uma cadeia, a mesma descrita em A Balada do Cárcere de Reading. Jean Genet, na prisão, escreveu Notre-Dame-des-Fleurs.
Um de nossos maiores escritores, Graciliano Ramos, autor do célebre Memórias do Cárcere, escreveu, enquanto preso, aquele que é considerado pelos críticos de peso seu maior romance: Angústia.
Antes que algum implicante de má fé diga que com isso quero dizer que Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza é uma grande escritora, vou logo adiantando. Não, não acho que ela seja um grande escritora. O que eu acho é que ela não foi condenada ao silêncio, nem condenada a nunca mais pôr num papel aquilo que pensa e sente.
Imagino que ela, irá continuar a escrever e imagino também que Noblat continuará a postar seus artigos.
Primeiro porque é jornalista que respeita a Liberdade de Expressão, como dá seguidas provas; segundo porque nenhum editor ou jornalista deixaria de publicar as opiniões de uma velhinha tão simpática.
Ponto.

Um comentário:


  1. SOU MENINO SEM MENINA
    SOU MARIDO SEM MULHER
    SOU ALIANÇA SEM NOIVA
    SOU RODA SEM PNEU
    SOU ANDARILHO SEM CHÃO
    SOU PLANTAÇÃO SEM CHUVA
    SOU POLÍTICO SEM PARTIDO
    SOU ELEITOR SEM CANDIDATO
    SOU CAMINHO SEM RUMO
    SOU BRINQUEDO SEM CRIANÇA
    SOU FÉ SEM “DEUS”
    SOU RUA SEM SAÍDA
    SOU FLOR SEM JARDIM
    SOU NARIZ SEM LENÇO
    SOU CHAVE SEM FECHADURA
    SOU TRANCA SEM PORTA
    SOU O QUE SOU, ALEGRE, TRISTE, BOM, MAL,
    SOU AQUELE QUE NÃO SUPORTA A INDIFERENÇA
    DOS POLÍTICOS COM RELAÇÃO AO SOFRIMENTO DO POVO
    BRASILEIRO.

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