Guilherme Barros – IG
As estimativas de crescimento para o Brasil este ano não param de ser revistas.
Agora é a vez do Goldman Sachs, que está prevendo um índice de crescimento de 7,5% para o País em 2010. Só para o primeiro trimestre, a previsão é de 2,2% – antes, era de 1,5%.
Segundo o economista Paulo Leme, diretor do Goldman Sachs para os países emergentes, esse crescimento explosivo se deve, em grande parte, às ações promovidas pelo governo após a crise.
Entre elas, citou a injeção de estímulo fiscal com maiores gastos do governo, o crescimento vertiginoso do crédito dos bancos públicos, a adoção de uma política monetária mais frouxa com a queda da taxa de juros, o aumento do salário mínimo e a redução temporária do IPI.
Tudo isso provocou uma explosão de consumo no país e que gerou esse crescimento vertiginoso da economia.
A má notícia é o aumento da inflação. A inflação oficial media pelo IPCA, segundo o GS, deverá atingir este ano a marca de 6,2%, ligeiramente abaixo do topo da meta, que é de 6,5%.
Em razão disso, o Banco Central, na opinião de Paulo Leme, terá de adotar uma política mais restritiva.
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