A eleição do senador José Sarney para a presidência do Senado, na abertura do ano legislativo, desencadeou um processo de exibição periódica de mazelas daquela Casa.
Como é sempre melhor saber, ainda que parcialmente, do que não saber, e como a exibição de casos escabrosos parece estar sendo estimulada pela presença de Sarney na presidência, daí se deduz que, se Sarney não ocupasse o cargo, os casos não apareceriam.
O que leva à conclusão de que, ao menos sob esse ponto de vista, melhor é ter Sarney ali para sempre.
Entre os escândalos recentes, estiveram:
♦ O caso do diretor-geral Agaciel Maia, guindado à função por Sarney anos atrás e detentor de patrimônio incompatível com a sua renda. Maia foi apeado da função mas não destituído de privilégios. No fim de semana que passou, Sarney foi padrinho de casamento da filha do ex-diretor-geral.
♦ Depois, apareceu o caso do diretor de recursos humanos, João Carlos Zoghbi, metido num negócio com bancos que fazem empréstimos consignados a funcionários do Senado. Zoghbi também é da turma do Sarney.
♦ Houve ainda a história de um auxílio-moradia que Sarney mordeu durante meses sem ter direito a isso (pois tem casa em Brasília), tendo o presidente do Senado declarado que nem se dera conta (R$ 3.800 por mês). Imagine-se quanto deve entrar na conta de uma pessoa para que ela não se dê conta de um ingresso adicional dessa ordem.
♦ Surgiram ainda as nomeações secretas de pessoas para ocupar cargos em gabinetes de senadores e na estrutura do Senado.
♦ Hoje apareceu a história de que Sarney "emprestou" um apartamento funcional para um ex-senador.
Como sempre tem acontecido, a cada vez que aparece um caso desses os senadores de modo geral afirmam que não sabiam.
Do que se depreende que eles não sabem nada do que acontece anos a fio debaixo de seus narizes.
Habituados ao compadrio, ao aproveitamento escancarado de recursos públicos para seus fins privados, testemunhas cotidianas de tramóias praticadas por colegas e por funcionários da Casa, esses senadores mostram mais uma vez que não poderiam estar lá.
Como é sempre melhor saber, ainda que parcialmente, do que não saber, e como a exibição de casos escabrosos parece estar sendo estimulada pela presença de Sarney na presidência, daí se deduz que, se Sarney não ocupasse o cargo, os casos não apareceriam.
O que leva à conclusão de que, ao menos sob esse ponto de vista, melhor é ter Sarney ali para sempre.
Entre os escândalos recentes, estiveram:
♦ O caso do diretor-geral Agaciel Maia, guindado à função por Sarney anos atrás e detentor de patrimônio incompatível com a sua renda. Maia foi apeado da função mas não destituído de privilégios. No fim de semana que passou, Sarney foi padrinho de casamento da filha do ex-diretor-geral.
♦ Depois, apareceu o caso do diretor de recursos humanos, João Carlos Zoghbi, metido num negócio com bancos que fazem empréstimos consignados a funcionários do Senado. Zoghbi também é da turma do Sarney.
♦ Houve ainda a história de um auxílio-moradia que Sarney mordeu durante meses sem ter direito a isso (pois tem casa em Brasília), tendo o presidente do Senado declarado que nem se dera conta (R$ 3.800 por mês). Imagine-se quanto deve entrar na conta de uma pessoa para que ela não se dê conta de um ingresso adicional dessa ordem.
♦ Surgiram ainda as nomeações secretas de pessoas para ocupar cargos em gabinetes de senadores e na estrutura do Senado.
♦ Hoje apareceu a história de que Sarney "emprestou" um apartamento funcional para um ex-senador.
Como sempre tem acontecido, a cada vez que aparece um caso desses os senadores de modo geral afirmam que não sabiam.
Do que se depreende que eles não sabem nada do que acontece anos a fio debaixo de seus narizes.
Habituados ao compadrio, ao aproveitamento escancarado de recursos públicos para seus fins privados, testemunhas cotidianas de tramóias praticadas por colegas e por funcionários da Casa, esses senadores mostram mais uma vez que não poderiam estar lá.
Claudio Abramo
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