Professor do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (CESIT) e do Instituto de Economia da UNICAMP, Eduardo Fagnan,i autor do artigo "O PT e a Constituição de 1988" publicado hoje pela Folha de S.Paulo comete um sério equívoco, um erro histórico ao afirmar que o PT não assinou a Carta de 1988, resultado do trabalho de dois anos de nossa última Assembléia Nacional Constituinte.
Assinou, sim, professor! O PT assinou e participou dela como poucos partidos o fizeram. Apresentou inclusive um anteprojeto de Constituição e foi o único partido a fazê-lo. Meu partido disputou ponto por ponto de cada capítulo na elaboração, discussão e votação da Carta vigente.
O PT mobilizou e participou, ativamente e como nenhum outro partido, de todas as iniciativas populares. Foi o responsável por transformar e fazer daquela Constituinte um movimento nacional e popular. O que acontece é que para marcar e demarcar sua posição, o PT votou contra o texto com uma declaração de voto em separado, na qual explicava exatamente porque teve e mantinha aquela posição.
É este voto em separado que, desde então (1988) induz a erro sobre a posição do partido. E leva muitos a confundir e a embarcar na lenda criada e difundida à exaustão pelos nossos adversários e pela oposição em geral, de que o PT não assinou a Carta de 1988.
Seria importante para o autor do artigo a leitura dessa declaração de voto em separado do PT, até porque este erro não invalida seu excelente artigo, que vale a pena ser lido. Por isso, a ele eu peço essa leitura do voto do PT; aos meus amigos leitores aqui do blog eu recomendo que vejam o texto publicado pelo professor na Folha de S.Paulo hoje.
Assinou, sim, professor! O PT assinou e participou dela como poucos partidos o fizeram. Apresentou inclusive um anteprojeto de Constituição e foi o único partido a fazê-lo. Meu partido disputou ponto por ponto de cada capítulo na elaboração, discussão e votação da Carta vigente.
O PT mobilizou e participou, ativamente e como nenhum outro partido, de todas as iniciativas populares. Foi o responsável por transformar e fazer daquela Constituinte um movimento nacional e popular. O que acontece é que para marcar e demarcar sua posição, o PT votou contra o texto com uma declaração de voto em separado, na qual explicava exatamente porque teve e mantinha aquela posição.
É este voto em separado que, desde então (1988) induz a erro sobre a posição do partido. E leva muitos a confundir e a embarcar na lenda criada e difundida à exaustão pelos nossos adversários e pela oposição em geral, de que o PT não assinou a Carta de 1988.
Seria importante para o autor do artigo a leitura dessa declaração de voto em separado do PT, até porque este erro não invalida seu excelente artigo, que vale a pena ser lido. Por isso, a ele eu peço essa leitura do voto do PT; aos meus amigos leitores aqui do blog eu recomendo que vejam o texto publicado pelo professor na Folha de S.Paulo hoje.
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