Resposta do BNDES à revista Era


"Os 2 milhões da montadora Caoa para o operador de Pimentel", "Época" manipula grosseiramente informações para tentar lançar suspeitas sobre o BNDES em negócios com os quais o Banco não tem qualquer relação. A reportagem não se sustenta, simplesmente porque o BNDES não concedeu financiamento para a Caoa.

O texto relata que o BNDES concedeu um crédito de R$ 218 milhões para a fábrica da Hyundai no Brasil, e a partir daí faz, no mesmo parágrafo, menções ao suposto relacionamento da Caoa com o governo, supostos benefícios recebidos pela empresa e pagamentos que teriam sido feitos pela Caoa a firmas do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, investigado na operação Acrônimo. A verdade é que o BNDES não concedeu financiamento para a Caoa. Procurado pela reportagem da revista, o BNDES explicou de maneira clara que a Caoa e a Hyundai são empresas distintas, e o financiamento do BNDES foi para a Hyundai, não para a Caoa. O crédito para a Hyundai foi, inclusive, objeto de release e está disponível para consulta por qualquer cidadão no site do Banco. http://bit.ly/1SRugpx

A manipulação feita pela revista fica mais evidente na ilustração usada como material de apoio ao texto. Com o título "As empresas de fachada teriam recebido mais de 2 milhões", a matéria menciona o crédito do BNDES para a Hyundai e dá a entender que os recursos para o pagamento das tais "empresas de fachada" teriam sido provenientes do Banco, o que é totalmente falso.

O BNDES lamenta a publicação por "Época" de mais uma reportagem com acusações falsas ao Banco e reitera que seus procedimentos de concessão de crédito são técnicos e impessoais, sendo analisados por mais de 50 pessoas e passando por órgãos colegiados.



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