Faz tempo que a palavra de ordem do empresariado nacional e multinacional exprime rejeição ao poder público. Querem menos governo, os empresários. Exigem liberdade para atuar e queixam-se, até com certa razão, do absurdo da carga tributária que incide sobre suas atividades. Já passou o tempo, dizem, em que o Estado precisava atuar em setores onde a iniciativa privada não podia, por falta de recursos, de tecnologia e até de vontade. A essência do neoliberalismo tem raízes no que chamam de Estado-mínimo, aquele que não atrapalha as iniciativas particulares.
Fica para outro dia discordar desse raciocínio, importando verificar a extrema contradição entre o que as classes produtoras pregam e o que praticam. Ainda agora pressionaram e obtiveram da presidente Dilma um pacote de 100 bilhões de reais para financiamento das empresas privadas em 2013, com juros reduzidos e prazos mais longos para o resgate. Os empréstimos feitos junto ao BNDES ficarão em 5% ao ano, a partir de janeiro.
A gente se pergunta como, em meio a esse Natal permanente oferecido às empresas, o cidadão comum continuará pagando mais de 200% de juros sobre o cartão de crédito e o cheque especial. Nenhum empréstimo pessoal feito junto aos bancos será beneficiado por ação do governo, importando menos se servirá para minorar agruras com a saúde, a educação e a habitação.
Voltando ao começo: por que as empresas não vão buscar financiamento em seu próprio meio, ou seja, na rede bancária privada? Nessa hora, a ação do Estado torna-se imprescindível...
Os empresários fazem o impossível (e nem é muito,sabemos bem o poder da governabilidade) para procrastinar essa interdependência.
ResponderExcluirPostei o jeito que vejo a situação nu blog:
á caiu, há muito tempo.
Mas entendo q o embate não deva vir dela, e sim do povo. Ela seria muito prejudicada pela pesada lavagem mental do PiG pelos seus meios de mídia.
Quero q ela consiga governar, tem mostrado atitudes muito firmes que me agradam. Tenho muita esperança pelo legado q tem construído.
O povo deve ser incitado, “Ley de Medios” é baita ferramenta. Mídia social é gde caminho. Gdes movimentos pela dignidade e igualdade na sociedade estão por vir.
Como já mencionei por aí, entendo que precisamos cobrar posicionamentos de mtos q preferem ficar neutros. Temos q cobrar muito o mensalão tucano, principalmente pela execução da justiça igualmente p todos.
Não gosto muito de generalizações partidárias (apesar de hj ser bem representativo) penso q a questão não deva ser definida em balaios de forma simplista assim. Creio q informar a população, NOME SOBRENOME dos malfeitores e expor nas mídias sociais dados e docs bem elaborados possam ter melhores efeitos.