DESEMPREGO, NUNCA MAIS


No governo anterior ao do presidente Lula, um breve ministro do Trabalho disse que no Brasil não havia desemprego, mas "crise de empregabilidade". Aqueles colunistas econômicos que sempre aplaudem os governos neoliberais, os desacertos tucanos, os que não tem qualquer compromisso com o povo brasileiro, acharam muita graça, bastante natural e até entoaram as tradicionais louvaminhas e cantochões de costume aos arautos da exclusão social. Ao invés de apresentar propostas válidas e políticas efetivas e consequentes para o combate de uma chaga social (o desemprego que galopava montado em índices absurdos), o governo tucano se dava ao desfrute de jogar com as palavras e fugir do enfrentamento com um problema que afligia dezenas de milhões de brasileiros. 

Não faz muito, foi na segunda metade dos anos 90 até 2003, depois que o Brasil optasse por uma mudança radical, mas responsável e exitosa, em 2002 com a eleição do presidente Lula, e nós soubemos no dia-a-dia do país, numa experiência que não deixou saudades e nem deverá ser repetida, o que é o flagelo de famílias penalizadas com o desemprego de seus membros, com as dificuldades de sobrevivência batendo à porta, as contas em atraso e o governo absolutamente indiferente ao sofrimento da população, como se nada tivesse a ver com tamanha ignomínia. Tinha, sim, tudo a ver. Prova disso é que preferiu, depois do experimento desastroso dos governos neoliberais e descomprometidos do PSDB, eleger modelos de administração pública absolutamente voltados para o desenvolvimento econômico e social com nítido compromisso popular e democrático. Foi assim com Lula. Assim está sendo com Dilma. 

O desemprego que atingiu níveis estratosféricos no Brasil nos anos 90, refletido nas panelas vazias, nas filas quilométricas que dobravam quarteirões em busca de poucas vagas de empregos disponíveis, dos salários achatados, do funcionalismo público sem reajuste por uma década, dos aposentados chamados de "vagabundos" pelo próprio presidente da República, é o Brasil que, sem medo e sem ódio, nós enterramos no passado. O presente é rigorosamente diverso. Os níveis de emprego são o retrato de uma Nação que encontrou o seu caminho de prosperidade e sabe o que quer, o caminho a ser trilhado e onde vai chegar. 

Após a crise financeira global de 2008, que deu um novo rumo na economia internacional, abalou os Estados Unidos e vários países ricos e que no Brasil não passou de uma "marolinha" na sábia definição do presidente Lula (tão criticado quando o disse, o presidente foi corroborado pelo processo histórico, que mostrou que ele, uma vez mais, analisava com visão de Estadista e antevia o sucesso do Brasil quando muitos, da oposição e da imprensa, preconizavam o caos e a falência do nosso país), passamos a ser vistos com o respeito que merecemos. A economia, que já vivia um ciclo virtuoso, continuou dando mostras de vitalidade, fundada em sólidas bases: um mercado consumidor crescente; uma classe média ascendente com a chegada de mais de 30 milhões de brasileiros vindos das classes D e E; a indústria vivendo uma fase áurea e o comércio vendendo como nunca; uma política de crédito democratizado; a sociedade experimentando projetos sociais como o Pro-Uni, na educação, e o Minha Casa, Minha Vida, na habitação, que modificaram a vida de milhões de brasileiros. 

Na base de um país que mudava radicalmente suas estruturas, uma questão ao mesmo tempo simples e fundamental: o emprego. Para um governo chefiado por um trabalhador, nada mais sério do que a carteira assinada, o salário no fim do mês, as garantias trabalhistas, os direitos sociais, a questão previdenciária. E assim, o Brasil espantou o fantasma do desemprego e alcançou uma realidade jamais pensada na década perdida de FHC e seu desgoverno: o fim do desemprego. A Manpower, conceituada empresa voltada à área de recursos humanos, não faz muito, acendeu o sinal verde e anunciou ao mundo: o Brasil liderava o ranking dos países das três Américas nas contratações de empregos. As estimativas chegavam aos 38%,
bem acima de países como Peru e Costa Rica, com 23% cada um, Argentina, com 18%, Colômbia, com 16%, e Panamá, com 15%. Num dos pontos mais baixos, estão os Estados Unidos, com apenas 5%, mesmo índice do início de 2010. É claro que notícia assim não mereceu o destaque devido, perdida em cantos de páginas dos cadernos de economia. Mas, somente nos governos do PT o Brasil conheceu o fim do desemprego, o emprego pleno. 

Nas minhas andanças pelo interior de Goiás e por todo o Brasil, tanto visitando companheiros do PT, como em contato com a sociedade civil ou atendendo convites para palestras ou debates em diversos Estados, ouço sempre duas observações interessantes: a primeira é a de que não existe o desemprego, sobram vagas, todos os que procuram ocupação e querem trabalham encontram oportunidade. A segunda é a de empreendedores, de empresários dos mais variados segmentos da economia que se queixam da dificuldade de encontrar pessoal em número suficiente para fazer frente às suas necessidades, pois há grande concorrência no mercado e fartura de vagas sendo oferecidas. Dá gosto ouvir isso! Seja em Itumbiara, uma rica cidade do sul de Goiás, a que sou ligado por laços afetivos e onde só tenho amigos em todos os partidos, seja no Recife, onde o surto desenvolvimentista que cobre Pernambuco de obras e de sucesso, me fez ouvir observações absolutamente iguais. 

Em Itumbiara, um jovem construtor relatou-me que abriu 40 vagas para pedreiro, mestre-de-obra, carpinteiro, serralheiro, etc... Salários bastante razoáveis. Teve dificuldade de preencher todos os postos de trabalho, pois há na região, como de resto em todo o Estado de Goiás, o pleno emprego, a ocupação absoluta da mão-de-obra, com a ausência total de trabalhadores que queiram trabalhar e não tenham chance. "Quem quer trabalhar, trabalha" - disse o empresário, que, aliás, não é do PT. Mas, completou: "Delúbio, dou o braço a torcer. Isso é fruto do governo do Lula e do que vocês petistas fizeram. Era preciso que alguém pensasse no povão. Quando o povo teve vêz, a economia passou a girar e nós, empresários, ganhamos muito com isso. O Lula foi o grande presidente para todos nós". Palavra de um empresário e eleitor que NÃO votava no PT, mas sempre acreditou no Brasil. 

Onde está aquele Brasil do desemprego, do desânimo, da tristeza, da falta de horizontes e da desesperança que assaltava mentes e corações? Onde está aquele país das famílias penalizadas pelas demissões em massa, pelas falências de empresas e pelos cidadãos sentados nos bancos das praças procurando nos classificados alguma oportunidade para sustentar seus entes queridos? O que foi feito daquele tempo em que um ministro tinha a petulância de negar o escândalo do desemprego que destruia o tecido da Nação e tergiversava transformando-o em "crise de empregabilidade"? Está na memória da infâmia e no passado que não permitiremos que volte jamais. Está na crônica dos dias cinzentos em que povo era bom visto do palanque em época de eleição. Está arquivado no passado triste que não esqueceremos sob pena de vivê-lo novamente como punição. 

As perspectivas para nosso país são alvissareiras e os pregoeiros do caos estão sem bandeira. Tem apenas o rancor e o ressentimento de sempre. Nada tem a apresentar ao Brasil e aos brasileiros. Nós, do PT, com Lula e Dilma, temos o presente: sucesso administrativo, fim do desemprego, a pujança da agroindústria, um novo Brasil com poderosa classe média, estabilidade econômica, credibilidade internacionais jamais vista e um futuro promissor. 

A base sólida de uma Nação democrática é o trabalhador empregado, podendo dar à sua família as melhores condições de vida e sustento, orgulhoso de seu país, cheio de esperança e confiante no futuro. Desemprego é coisa do passado, desemprego é coisa dos tucanos. Desemprego, nunca mais!

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