COMO NUNCA ANTES, O MEDO BATEU FORTE NA PORTA DO ZÉ ALAGÃO

Saiu na Folha Oline: Serra reúne coragem para trocar a hipótese de reeleição por uma disputa que promete ser difícil pela Presidência da República
Não é só medo.
É raiva e desespero.
Que virou destempero.

E o levou a esquecer das coisas do seu próprio (des)governo. O Serra perdeu a noção de vez.

Tudo piorou para o tucano paulista depois do 4º Congresso Nacional petista.
A culpa disso tudo é do Presidente Lula.
Lula, do alto dos seus 82% de aprovação, deu na telha de escolher uma mulher para sucedê-lo.

Dilma Rousseff dará continuidade às ações que mudaram a cara do Brasil e dos brasileiros.
O PT abençoou a Dilma.
Dilma – a ungida.
A escolhida.

A tucanada entrou em ebulição.
O galho que sustenta o ninho dos tucanos rachou, pendeu.
E os ovos se quebraram.
Os aliados do Zé Alagão passaram a cair em desgraça.
Um a um.
Sistematicamente.

O Arruda anda distribuindo panetones pela Polícia Federal.
Numa salinha tão grande quanto a casa do meu dog.

O Paulo Octávio está a caminho de lá.
Em São Paulo, o Kemsabe teve o mandato cassado.
Antes de chegar ao fundo do poço – ou seria do lago? – ele afundou também seu tutor – o Zé Alagão do Serra.
A ação se deu quando mandou reajustar elevando à estratosfera o IPTU e o ônibus da capital.

Medidas mais impopulares, só o Serra e o Kassab juntos que até hoje não adotaram, sequer, o transporte aquaviário na capital de Sampa.
Serra sabe, assim como o PIG, o Agripino Maia e o Arthur Virgílio que a cortina fechou.
A opereta demotucana não passou de um ensaio e jamais conhecerá o glamour de uma ópera.

Antes, experimenta o clamor de um inferna astral, um inferno inundado por um lago articial.
Tão artidicial quanto os planos e as ações demotucanas.
Ação da demotucanagem fez água. Literalmente...

As águas tragaram São Paulo.

Serra e Kassab estragaram os sonhos da demotucanada.
E vivem o pesadelo de mergulharem no alagão do ostracismo, num mar fétido e poluído, tão sujo quanto os atos daquele que fora escolhido por Serra para seu vice.
Aonde nem a mais resistente das ostras, no seguro esconderijo de sua concha óssea sobreviveria por um dia.

Mas onde o povo – o sofrido e abandonado povo – sobrevive há infinitos três meses.

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