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Fábio Fabrini – O GLOBO
Para o Ministério da Saúde, que nesta terça-feira divulgou o relatório Saúde Brasil 2009, o problema está superado no país. Em 1974, 18,4% das crianças com menos de cinco anos tinham déficit de peso, percentual que caiu para 1,8%.
Também houve queda no déficit de altura, que passou de 22% para 6,7% no período. Nas regiões mais vulneráveis, as internações por desnutrição reduziram à metade entre 2003 e o ano passado.
Pelas projeções do governo, o país deve alcançar a meta para as taxas de mortalidade infantil e da infância em 2012, três anos antes do prazo fixado pela ONU. Entre 1990 e 2008, a mortalidade infantil estava em 47,1 por mil nascidos vivos em 1990, passando a 19 em 2008. A intenção é chegar a 15,7.
O estudo mostra ainda que as mulheres vêm tendo menos filhos, especialmente as adolescentes. De 2000 a 2008, a quantidade de partos caiu 10%, de 3,2 milhões para 2,9 milhões. Nada menos que 93% dessa variação se concentrou entre as mães com 15 a 24 anos.
- Isso se refere a uma série de medidas de acesso à informação, acesso a métodos anticoncepcionais, apesar da resistência de setores conservadores ainda existentes na sociedade brasileira – afirmou o ministro José Gomes Temporão.
Contudo, um quinto dos partos ainda ocorre entre mulheres de 15 a 19 anos e 29% de 20 a 24, o que, para o ministério, é alto.
A despeito das políticas públicas, aumentou a proporção de cesarianas. Elas representavam 38% dos partos em 2000 e, em 2007, 47%. Os bebês nascidos assim têm mais baixo peso. Temporão explica que as causas do aumento serão investigadas. O crescimento tem se concentrado, segundo o ministério, nos serviços privados de saúde.
O levantamento também mostrou que os homens jovens são as principais vítimas de violência. As mortes por doenças crônicas, como neoplasias, diabetes e males cardiovasculares, caíram 17% entre 1996 e 2007.
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