A descoberta em 92 mil documentos secretos dos Estados Unidos, de que na Guerra do Afeganistão o país tem tropas de extermínio para matar insurgentes afegãos e que centenas de mortes de civis não vieram a público, mostra a absoluta e total falta de autoridade do governo e do país para ditar regras e fazer julgamentos sobre direitos humanos.
Os fatos agora públicos revelam uma política de Estado, de governos, apoiada amplamente pelos partidos Democrata e Republicano e de conhecimento dos líderes e da elite do pais. Provam o uso contínuo e permanente da tortura e do assassinato sem julgamento para liquidar lideranças que se opõem aos EUA.
Fora o uso que eles continuam a fazer da intervenção política e militar clandestina, das conspirações, pressões, bloqueios e sabotagens econômicas, e seu apoio, com recursos financeiros, à oposição, às lideranças destas e à midia conservadoras, bem como a sindicatos e a ONGs.
Os casos emblemáticos da Guatemala em 1954 e do Chile em 1973 e as tentativas de assassinar as lideranças cubanas, hoje todas comprovadas por documentos oficiais, são só parte do amplo histórico que agora ressuscita com a publicação desses papéis pelo site Wikileaks. Continua>>>
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