[...] Onde estudam os filhos deles?
Tragédias como a do Realengo despertam nas pessoas a necessidade compulsiva de fazer alguma coisa. É absolutamente legítimo. É instinto de autoproteção. Acontece, porém, que se essa “alguma coisa” demora demais o debate corre o risco de perder foco.
Uns defendem que a resposta adequada para as mortes é uma nova campanha pelo desarmamento. A premissa é matematicamente lógica. Se não houver armas de fogo em circulação não haverá como matar alguém com uma arma de fogo.
Todo determinante de matriz nula é zero.
Fica para o leitor julgar o realismo e a efetividade da proposta. Mas, e até lá? O que fazer enquanto houver armas em circulação? Nada?
Há uma agenda anterior, na esfera da segurança pública. Como ainda existem armas de fogo em circulação, há também necessidade de prevenção e defesa contra criminosos e candidatos a criminosos munidos de armas de fogo. Parece lógico?
No dia do massacre escrevi que o país precisa e vai encontrar recursos para fazer das nossas escolas um lugar mais seguro para nossas crianças.
Eu disse “mais seguro”, não “completamente seguro”. Não há solução que elimine 100% a chance de uma chacina como no Realengo. Mas isso não deve servir de pretexto para omissão.
Em situações extremas é sempre prudente e didático partir de um ângulo pessoal. Sou um pai como qualquer outro. Se tenho o direito de exigir para meu filho uma escola onde ele esteja razoavelmente protegido, por que negar o mesmo direito a todos os pais e mães deste país?
Ainda mais agora. Quanto malucos não ficaram morrendo de inveja da súbita fama alcançada pelo covarde que atirou nas crianças no Rio?
Ao longo do fim de semana, os especialistas procuraram convencer-nos de que nada há a melhorar no terreno da segurança, de que tudo foi uma fatalidade. Aumentar a vigilância nas escolas seria ineficaz, e até prejudicial. Será?
É a mania de achar que se você não tem o ótimo deve desistir de ter o bom.
O ótimo, como se sabe, é o pior inimigo do bom.
Tendo a desconfiar dos especialistas. Respeito mas desconfio. Gostaria de saber onde estudam os filhos deles.
Aposto que não é em escolas onde qualquer um entra sem ser incomodado, e carregando revólveres e balas numa sacola.
Nossos especialistas correm o risco de ficar como algumas autoridades da educação, que gastam dinheiro do povo a rodo para martelar que as escolas públicas vão cada vez melhor.
Mas matriculam seus filhos e netos em boas escolas particulares. Daquelas em que ninguém passa pela portaria sem um bom motivo e sem provar que não é ameaça.
Uns defendem que a resposta adequada para as mortes é uma nova campanha pelo desarmamento. A premissa é matematicamente lógica. Se não houver armas de fogo em circulação não haverá como matar alguém com uma arma de fogo.
Todo determinante de matriz nula é zero.
Fica para o leitor julgar o realismo e a efetividade da proposta. Mas, e até lá? O que fazer enquanto houver armas em circulação? Nada?
Há uma agenda anterior, na esfera da segurança pública. Como ainda existem armas de fogo em circulação, há também necessidade de prevenção e defesa contra criminosos e candidatos a criminosos munidos de armas de fogo. Parece lógico?
No dia do massacre escrevi que o país precisa e vai encontrar recursos para fazer das nossas escolas um lugar mais seguro para nossas crianças.
Eu disse “mais seguro”, não “completamente seguro”. Não há solução que elimine 100% a chance de uma chacina como no Realengo. Mas isso não deve servir de pretexto para omissão.
Em situações extremas é sempre prudente e didático partir de um ângulo pessoal. Sou um pai como qualquer outro. Se tenho o direito de exigir para meu filho uma escola onde ele esteja razoavelmente protegido, por que negar o mesmo direito a todos os pais e mães deste país?
Ainda mais agora. Quanto malucos não ficaram morrendo de inveja da súbita fama alcançada pelo covarde que atirou nas crianças no Rio?
Ao longo do fim de semana, os especialistas procuraram convencer-nos de que nada há a melhorar no terreno da segurança, de que tudo foi uma fatalidade. Aumentar a vigilância nas escolas seria ineficaz, e até prejudicial. Será?
É a mania de achar que se você não tem o ótimo deve desistir de ter o bom.
O ótimo, como se sabe, é o pior inimigo do bom.
Tendo a desconfiar dos especialistas. Respeito mas desconfio. Gostaria de saber onde estudam os filhos deles.
Aposto que não é em escolas onde qualquer um entra sem ser incomodado, e carregando revólveres e balas numa sacola.
Nossos especialistas correm o risco de ficar como algumas autoridades da educação, que gastam dinheiro do povo a rodo para martelar que as escolas públicas vão cada vez melhor.
Mas matriculam seus filhos e netos em boas escolas particulares. Daquelas em que ninguém passa pela portaria sem um bom motivo e sem provar que não é ameaça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário