. Naquele estilo gorduroso, cheio de bolhas, ele escreve neste domingo, no Estadão e no Globo, dois baluartes do PiG, um artigo de titulo “As privatizações reavaliadas” (e que título, que contundência, força, precisão !) – clique aqui para ler.
. FHC não tem coragem nem de ser contra a”BrOi”: “... mantendo-se a competitividade (ele quis dizer “competição”, caro leitor) entre as empresas, para evitar o monopólio privado, danoso ao interesse público”.
. Por que ele não é logo contra a “BrOi” ?
. Será que ele espera que os empresários (?) Carlos Jereissati e Sergio Andrade façam doações ao Instituto Fernando Henrique Cardoso ?
. O que o Farol esconde nas “privatizações reavaliadas” ?
. Tudo.
. Ele não fala dos grampos.
. Se esquece daquele diálogo memorável entre o Ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros (em seguida defenestrado) e o arrecadador de fundos das campanhas dele, FHC e de José Serra, Ricardo Sergio de Oliveira, então na função estratégica de diretor do Banco do Brasil.
. É o que FHC chama de “divergências” entre o BNDES e o Banco do Brasil.
. É aquele momento “Péricles de Atenas” do Governo do Farol, quando se ouve no grampo “isso aqui vai dar m...”, “estamos no limite da irresponsabilidade” ...
. Está tudo gravado e, quando se fizer a história oral do Governo FHC, em multimídia, essa gravação terá papel de destaque.
. O Farol esconde a trampa de Ricardo Sergio, que jogou os fundos de pensão no colo de Daniel Dantas.
. O resultado dessa trampa é que Daniel Dantas ficou dono da Brasil Telecom sem botar um tusta, tirou de lá US$ 2 bilhões, e, agora, na “BrOi”, vai receber um cala-a-boca de US$ 1 bilhão.
. Começou tudo lá, nas “privatizações reavaliadas” ...
. O Farol diz que o resultado dos leilões foi legítimo, porque “o consórcio em causa” perdeu o leilão, “não tendo (êta gerundinho, hein, leitor ?) cabimento (“tendo” e “cabimento”, juntos, hein, leitor ?, que estilo sonoro, não ? ...) falar em favorecimento” (“mento”, professor ?, “tendo”, “cabimento”, “favorecimento”, na mesma frase ?...)
. A história não é bem essa, caro leitor.
. O “consórcio em causa”, o de Daniel Dantas, perdeu o leilão em São Paulo, porque a Telefônica espanhola não seguiu o combinado com o Ministro Mendonça de Barros e deu lance em São Paulo.
. A Telefônica deveria ir para o Sul, segundo o combinado.
. São Paulo era para ser do Roberto Marinho, em associação com a Itália Telecom.
. Acabou que Daniel Dantas ficou no Sul, com a RBS, e os Marinho ficaram a chupar o dedo.
. E a RBS, afiliada da Globo, teve que correr para se explicar aos Marinho porque entrou na telefonia – associada a Daniel Dantas –, sem combinar com a Globo.
. Não houve “favorecimento” ?
. Então, me arruma aquela grana da Previ para ver se eu não compro o Instituto Fernando Henrique Cardoso e publico as obras de Celso Furtado com a Lei Rouanet ...
. Não houve “favorecimento”, caro leitor, porque os espanhóis e Daniel Dantas passaram a perna nos “gênios” do FHC.
. O Farol de Alexandria tenta pular da canoa do Daniel Dantas, agora que Dantas é cachorro morto.
. Antes, recebia Dantas no Palácio para derrubar uma diretoria da Previ, para afastar um delegado da Policia Federal no Rio e mandar um amigo de Dantas (Luiz Cantidiano) para a CVM.
. Agora, o Farol tenta jogar Dantas ao mar.
. Mas não consegue.
. FHC se afoga junto.
Paulo Henrique Amorim
E AGORA JOSE???
ResponderExcluirPerdao Jose. Digo, e agora FHC?