do Jornalista Nilson Lage - Facebook
A campanha mobiliza a mídia comandada pela Sociedade Interamericana de Imprensa através de organizações corporativas nos moldes das agências nacionais de jornais e de emissoras de rádio e televisão – destacadamente, as empresas sempre fiéis, como as Organizações Globo e o que restou dos Diários Associados.
Os recursos fluem através dos mecanismos hegemônicos de patrocínio publicitário implantados nos últimos 60 anos e do financiamento pelas multinacionais interessadas; para isso, elas cooptaram lideranças políticas ambiciosas dos estados mais industrializados no quadro do “desenvolvimento dependente”.
Numa sociedade em que todos os negócios têm comissões e que a corrupção é generalizada – embora se venha reduzindo nos últimos anos – , cuida-se de demonizar seletivamente as empresas brasileiras mais importantes e as principais detentoras de tecnologia com expressão internacional.
Trata-se, como sempre, de minar o poder nacional brasileiro, intimidar sua eventual base de suporte econômico e, afinal, tomar posse integral dos minérios e do bioma amazônico e, com maior urgência, do subsolo do Atlântico que a Petrobrás começou a explorar – o petróleo do pré-sal e muita coisa mais.
Para esse assalto, há traidores bastantes; uma esquerda cega que sonha impossível “revolução já”; bacharéis carreiristas ou alienados; vigilantes que se supõem super-heróis; e forças armadas de caça-fantasmas perseguindo um comunismo de araque que já foi trabalhismo e agora é bolivarianismo.