Recarregando as baterias

O mercado brasileiro de máquinas, programas e serviços de informática ensaia crescer abaixo de 10% este ano, contra a média anual de 24% nesta década - até outubro do ano passado, erupção da crise global, quando a marolinha virou maremoto.

Computadores pessoais de mesa e de mão, cada vez melhores a preços cada vez menores, explicam parte do fenômeno. A oferta de crédito generoso e a elevação real da renda média dos consumidores completam a explicação.

Agora em maio, temos uma plataforma de PCs de 42 milhões de unidades. Mais da metade com internet a bordo. E 11 milhões em banda larga, sem contar 6,5 milhões com TV paga e nada menos de 155 mil celulares habilitados - com a ajuda, agora, do Dia das Mães, e mês que vem, do Dia dos Namorados.

No mercado de PCs, o de mão ataca o pescoço do de mesa - e o notebook, poderoso e sofisticado, começa a dar carona ao netbook. Bem mais barato porque simplificado: contenta-se com escrever e remeter e com o navegar na internet, sem banda larga.

Enquanto isso, o governo refaz as contas e troca 100 mil notebooks por 150 mil netbooks para a rede pública de ensino.

Saravá! 
Joelmir Beting

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