A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de apropriação do patrimônio público que movimentaria milhões de reais e teria a participação de várias empresas.
Pelos levantamentos feitos por policiais ferroviários estima-se que, nos últimos dois anos, 210 locomotivas elétricas foram destruídas e mais de três mil vagões viraram matéria-prima de siderúrgicas, com valor aproximado de R$ 1 bilhão de reais.
Uma ação policial simultânea ocorreu nesta quarta-feira em ferros-velhos e grandes siderúrgicas do interior de São Paulo e do Paraná. Peritos em informática e contabilidade recolheram documentos e arquivos de computador referentes a compras e vendas de equipamentos que pertenceriam à extinta rede ferroviária.
Também foram apreendidas toneladas de ferro, cobre, aço e sucatas de alto valor econômico encontradas em várias empresas. Até um vagão de passageiros de aço inox estava em um ferro-velho em Piracicaba, a160 km de São Paulo.
Nos últimos quatro anos, foram registrados flagrantes de destruição do patrimônio ferroviário em cinco cidades da malha paulista. As investigações da PF apontam o envolvimento da América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país.
A empresa teria um contrato com um ferro-velho de Piracicaba, que revendia o material que era levado da rede ferroviária para outras empresas, que também foram alvo da investigação desta quarta-feira. A ALL nega qualquer irregularidade e diz que o contrato para a venda de sucata é legal.
Uma ação policial simultânea ocorreu nesta quarta-feira em ferros-velhos e grandes siderúrgicas do interior de São Paulo e do Paraná. Peritos em informática e contabilidade recolheram documentos e arquivos de computador referentes a compras e vendas de equipamentos que pertenceriam à extinta rede ferroviária.
Também foram apreendidas toneladas de ferro, cobre, aço e sucatas de alto valor econômico encontradas em várias empresas. Até um vagão de passageiros de aço inox estava em um ferro-velho em Piracicaba, a
Nos últimos quatro anos, foram registrados flagrantes de destruição do patrimônio ferroviário em cinco cidades da malha paulista. As investigações da PF apontam o envolvimento da América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país.
A empresa teria um contrato com um ferro-velho de Piracicaba, que revendia o material que era levado da rede ferroviária para outras empresas, que também foram alvo da investigação desta quarta-feira. A ALL nega qualquer irregularidade e diz que o contrato para a venda de sucata é legal.
“Nós somos uma empresa privada. Nós podemos ter contrato de venda, de prestação de serviço como qualquer outra empresa. É um contrato perfeitamente legal”, diz Rodrigo Gomes, gerente de vagões da ALL.
Segundo a Polícia Federal, no entanto, esse contrato é ilegal porque fere a lei de concessões. "Eles têm conhecimento que se trata de patrimônio público e que não pode ser vendido sem licitação", afirma o delegado da PF Carlos Fernando Abelha.
Em nota, a América Latina Logística reafirmou que a sucata pertence à empresa. E diz também que o contrato de concessão prevê que as peças substituídas na manutenção e recuperação dos vagões também são da concessionária.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres - que regula o setor - disse que não autorizou a ALL a desmontar nenhum vagão e que a empresa já foi multadaem quase R $ 750 mil pelo desmanche.
Segundo a Polícia Federal, no entanto, esse contrato é ilegal porque fere a lei de concessões. "Eles têm conhecimento que se trata de patrimônio público e que não pode ser vendido sem licitação", afirma o delegado da PF Carlos Fernando Abelha.
Em nota, a América Latina Logística reafirmou que a sucata pertence à empresa. E diz também que o contrato de concessão prevê que as peças substituídas na manutenção e recuperação dos vagões também são da concessionária.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres - que regula o setor - disse que não autorizou a ALL a desmontar nenhum vagão e que a empresa já foi multada
A Dedini, que foi investigada pela PF, informou que a última compra de sucata do ferro-velho de Piracicaba foi feita em 2003. A PF diz que encontrou sucata da rede ferroviária federal na empresa Arcelor Mittal. A empresa nega.
Nestes oito anos de governo lulo petista, o que fez a Agência Nacional de Transportes Terrestres que tem como objetivo fiscalizar isto?
ResponderExcluirÉ muita falta de responsabilidade e incompetência do órgão federal deixar que um roubo destes contra o patrimônio nacional aconteça.
A América Logística Latina é controlada pela GP INVESTIMENTOS, que é o mesmo que afundou o HOPI HARI, em SP. A GP INVESTIMENTOS é especialista em utilizar recursos dos FUNDOS DE PENSÃO PREVI, FUNCEF, PETROS, entre outros. Assim ESTÁ FAZENDO NA ALL e fez no HOPI HARI.
ResponderExcluirTodos estes fundos de pensão são controlados pelo governo federal. Quanto deste dinheiro foi desviado para os cofres do PT? Esta é uma boa pergunta que merece ser investigada
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