As principais bolsas da Ásia fecharam com quedas acentuadas


Além dos problemas na Europa, os mercados asiáticos também sofreram com as notícias sobre a tensão entre as Coreias do Sul e do Norte.
As incertezas já haviam provocado uma queda de 1,2% na Bolsa de Nova York na segunda-feira.
Quedas
Desempenho do FTSE no último mês
Às 10h50 de Londres nesta terça-feira, o índice FTSE 100 da Bolsa de Londres caía 2,75%, o Dax da Bolsa de Frankfurt registrava uma queda de 2,84% e o Cac, da Bolsa de Paris, caía 3,3%.
Desempenho do Dax no último mês
A Bolsa de Londres já caiu mais de 10% em pouco mais de um mês, após ter atingido seu maior nível em mais de 22 meses em abril.
Desempenho do Cac no último mês
Na Ásia, as principais bolsas também sofreram fortes quedas, após a divulgação da notícia de que a Coreia do Norte estaria colocando suas forças militares em alerta para uma possível guerra com a Coreia do Sul.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, terminou o dia com uma queda de 3,06%, enquanto o índice KOSPI, da Bolsa de Seul, registrou baixa de 2,7%.
Na Austrália, as ações da Bolsa de Sydney caíram 2,9%, enquanto em Taiwan a bolsa local perdeu 3,2%.
As tensões na península coreana vêm crescendo desde a semana passada, quando investigadores internacionais responsabilizaram a Coreia do Norte pelo afundamento de um navio sul-coreano em março, deixando 46 marinheiros mortos.
Segundo relatos da mídia sul-coreana, o governo do norte teria ordenado a seu Exército para se preparar para a guerra, mas somente no caso de um ataque do sul.
Pessimismo
Outros fatores que contribuíram para o pessimismo entre os investidores foi o resgate no fim de semana do banco espanhol Cajasur pelo Banco da Espanha – apenas a segunda vez na história em que o banco central espanhol salvou uma instituição regional.
Segundo analistas de mercado, os investidores temem que os problemas com as dívidas dos países europeus interrompam a recuperação econômica mundial.
A possibilidade de uma guerra na península da Coreia contribuiria para agravar ainda mais os temores do mercado sobre uma nova crise financeira internacional.

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