Bolsonaro: o candidato da família, dele


Bolsonaro tem o mal hábito de empregar parentes. Que não trabalham, mas recebem bons salários pagos por nós

Aquele mesmo candidato que se coloca como a pessoa que vai “moralizar” o país tem um passado – e um presente – que mostram exatamente o contrário.

É verdade que ele tem cuidado muito bem dos direitos da família. Pena que seja só da família dele.

Em 1999, Bolsonaro contratou para trabalhar em seu gabinete parlamentar uma de suas ex-mulheres, um de seus ex-sogros e uma de suas ex-cunhadas.
Os parentes de sua mulher, inclusive, moravam em Juiz de Fora (MG), embora o deputado tenha sido eleito pelo Rio.
Quando questionado, Bolsonaro disse que não era oficialmente casado e que por isso essas pessoas não tinham parentesco com ele.
E não pára por aí.
O irmão de Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro, foi funcionário fantasma da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Durante três anos, ele recebeu R$ 17 mil mensais, mas não aparecia para trabalhar.
A farra só acabou quando o SBT denunciou o caso.
Aí a gente entende por que Bolsonaro votou contra o projeto que previa o fim do nepotismo, isto é, a contratação de parentes.

É esse candidato que vai moralizar o país?

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