Bares da minha vida

por Neno Cavalcante - Coluna É
No início, era o Escorrega lá vai um, na Praia do Náutico, vizinho à vila de pescadores, onde se sorvia uma inigualável caipirinha de maracujá. Bem mais à frente no tempo, teve o Le Snak, de nome pouco criativo porém com ótima frequência madrugada adentro, bebida honesta, tira-gostos e sanduíches saborosos.




Já nos na década de 1990, fiz do Coração Materno minha casa noturna. O dono era uma criatura maravilhosa, Nonato Freire, que mais tarde seria secretário de Cultura da terra dele, a Bahia. Certa vez, fui ao Coração Materno e bati a cara na porta, como se diz. Na ida seguinte, disse ao Nonato: 
"É pior ser traído pelo bar do que pela mulher amada, porque sendo traído pela mulher, a gente corre para o bar. E sendo traído pelo bar, vai pra onde vai?

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