por Edilmar Norões

Aparando arestas

Até pelas divergências que marcaram as relações das centrais sindicais com o Palácio do Planalto por ocasião da votação do salário mínimo, foi importante e providencial que a presidente Dilma convidasse e se reunisse com esses líderes do sindicalismo brasileiro. Encontro que mais ganhou dimensão na medida em que a presidente procurou, ouvindo cada um deles, melhor avaliar até onde seu governo poderia atender aos que defendiam. Como a de que o percentual para a correção da tabela que, acertado em 4,5% para este ano, para os próximos quatro anos fique dentro da meta da inflação.

Aparando arestas II

Se conseguiu convencer as centrais quanto à meta do governo para conter a inflação, para a presidente Dilma e o seu partido esta foi, politicamente, uma grande conquista, diante do que o governo teve que enfrentar pela reação das centrais.

Aparando arestas III

De tal ordem foi o enfrentamento com os líderes do sindicalismo, que observadores chegaram a admitir uma aproximação da oposição com as centrais. O que teria em Aécio Neves um construtor desse entendimento.

Diálogo franco

O fato de Dilma ter se apressado em abrir as portas do Palácio para receber as centrais para um diálogo franco, inclusive buscando solução para o pleito dos trabalhadores, terminou por proporcionar uma reaproximação que interessa ao governo.

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