Criticado por excessiva moderação em setores da esquerda, durante o periodo no qual governou o país, o PT é firmemente solidário ao governo Nicolas Maduro, denunciando com clareza a ação imperialista e o golpismo contra a revolução bolivariana.
Por ironia, parte das correntes progressistas que criticaram o PT e exigiam enfrentamento com as classes dominantes, agora ficam "neutros" na polarização venezuelana, acusando Maduro de autoritarismo, repetindo a cantilena surrada das forças conservadoras que buscam tomar de assalto o poder.
O que ilustres representantes do povo como Marcelo Freixo e Jean Wyllys imaginam ocorrer quando há enfrentamento de classes?
Que as oligarquias respondem com pão de mel e o campo popular resiste com um buquê de flores?
Ou será que as críticas ao PT, mesmo quando acertadas, nunca passaram de hipocrisia?
Pode alguém que se julgue de esquerda ficar "neutro" quando a contradição entre um governo progressista e o bloco imperialista chega a tal grau de antagonismo?
Aliás, pode alguém de esquerda não perceber que essa suposta "neutralidade" não passa de alinhamento objetivo à contra-revolução?
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