O Facebook comeu meu nome, minha identidade, meu retrato.
O Facebook comeu minhas atualizações, meus comentários, minhas opções "curtir".
O Facebook comeu toda a minha coluna lateral.
O Facebook comeu minha liberdade, mastigou meus desenhos e cobriu meu erotismo.
O Facebook deglutiu meu presente, meu passado, minha poesia. Turvou minhas convicções, bloqueou minhas intenções.
O Facebook comeu meus dias e minhas noites.
O Facebook jantou meu conhecimento. Comeu minha inspiração, meus amigos e minhas fotos.
O Facebook inventou exílios.
O Facebook comeu palavras, rimas, textos.
O Facebook comeu tudo.
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