(Zurique, 8 de novembro de 1884 — Herisau, 2 de abril de 1922) foi um psiquiatra suíço.
Rorschach ficou conhecido pelo seu trabalho sobre o significado psicológico de interpretações dadas a manchas de tinta. Desenvolveu para isso uma técnica que tomou seu nome, o teste de Rorschach. Sua principal obra é o livro Psychodiagnostik (Psicodiagnóstico), publicado pouco antes de sua morte, em 1921.
Rorschach possuía uma incrível facilidade no aprendizado de línguas. Além de reunir a formação científica à cultura humanista, interessava-se por literatura e artes, porém formou-se em medicina.
No ano de 1911, inicia seus estudos e pesquisas com manchas de tinta; contudo sua preocupação era mais ampla que o simples estudo da imaginação e fantasia, desejando obter um método de investigação da personalidade, situando a interpretação das manchas de tinta no campo da percepção e apercepção. Em 1914, faz especialização em psiquiatria na Universidade de Zurique.
Influenciado pela Escola Psicanalítica, Rorschach, juntamente com Biswanger e outros colegas, fundou a Sociedade de Psicanálise de Zurique. Como médico psiquiatra, trabalhou em diversos hospitais. No Hospital Herisau, foi assistente de direção.
Em 1918, Rorschach cria 15 pranchas, sendo algumas em preto, outras em preto e vermelho, e ainda outras coloridas. Passa a experimentá-las em seus pacientes no Hospital de Herisau, também em enfermeiras, estudantes de Medicina, crianças e outras pessoas.
Rorschach envia suas pranchas para uma editora, para que pudessem ser impressas em série, porém, por exigência do editor, suas pranchas são reduzidas a 10. Em junho de 1921, publica o livro Psicodiagnóstico, contendo as conclusões de seus estudos e experimentos com as pranchas por ele elaboradas.
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