Cunha culpa Dilma


Quem conhece Eduardo Cunha sabia que não ia dar outra. Na primeira declaração à imprensa depois da operação de busca e apreensão em suas casas – a de Brasília e a do Rio – o (ainda) presidente da Câmara Federal afirmou que o governo tenta desviar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do escândalo da Petrobras com as ações da Polícia Federal contra ele e o PMDB.

Reclamou que “ninguém do PT que tenha o foro que eu tenho esteja sujeito a esse tipo de operação”, claro que esquecendo a prisão, há duas semanas, de Delcídio Amaral. E como se esperava, disse que não há a menor possibilidade de renunciar ao comando da Câmara, que vê como o seu curral.

Mandou dizer ao povo que fica.

E, amanhã, por toda parte, o povo lhe dirá que saia.


por Fernando Brito - Tijolaço


2 comentários:

  1. É ruim, hein? Nunca pensei fosse assistir a tal descalabro não como deputado (são tantos), mas, como presidente daquela casa. Muito pior do que os severinos. Esse é bandido na acepção do termo: case mundial de como a bandalheira deve ser defendida, sempre e sempre, acusando aos outros. Quer dizer que, para ele e sua inteligente turma (para não dizer horda destemperada), o STF está curvado à presidência da República? Ele sabe muito bem do que está falando, mesmo que sua premissa seja falsa, afinal, é bem o que ele maquina diariamente com suas hienas raposudas com seu cargo (ainda) de presidente. Envergonha o país como um todo.

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  2. Troféu óleo de peroba. O fato de ter dinheiro roubado da Petrobras e ter conta em tudo que é lugar não declaradas, não vem ao caso.

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