Economia do CE cresce 8,9%

A economia do Ceará cresceu 8,92% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado. É o maior índice nesta comparação desde 2003. '


A taxa é considerada "muito positiva" por conta da base de referência. Nos três primeiros meses de 2009, a expansão foi de 3,07%, frente a 2008. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) foi divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão ligado à Secretaria de Planejamento (Seplag).

O recente percentual refere-se ao PIB a preço de mercado, ou seja, a riqueza gerada pelo Estado contabilizada com a inclusão dos impostos líquidos dos subsídios. Já a expansão da economia mensurada pelo valor adicionado a preços básicos foi de 8,18%, sem incidência dos impostos. No acumulado dos últimos 12 meses, a economia cresceu, em valor adicionado, 4,5% e o PIB, 4,4%.

A titular da pasta, Desirée Mota, disse que os dados devem-se aos investimentos do governo e da iniciativa privada no Estado. Ela citou os parques eólicos, a infraestrutura para o turismo, a siderúrgica, a redução e isenção de alíquotas de ICMS para setores estratégicos e maior eficiência na arrecadação. Além disso, em âmbito nacional, houve controle dos principais indicadores macroeco-nômicos, como a inflação e manutenção da taxa Selic, proporcionando melhores condições às empresas e ao crédito. Ela chamou atenção ainda para o fato de a economia cearense ser voltada para o consumo interno, o que deu força à expansão do comércio e serviços, aliado ao crescimento real do salário mínimo e do emprego formal.

Indústria é motor

Os setores que influenciaram positivamente os resultados do trimestre foram a indústria geral (que cresceu 9,21%) e os serviços (8,47%). A agropecuária apresentou um pequeno recuo de 1,59%. Dos quatro segmentos que compõem a indústria, somente a extrativa mineral apresentou variação negativa de 21,26%.

As maiores variações positivas foram verificadas na construção civil (17,33%), eletricidade, gás e água (8,70%) e indústria de transformação (8,10%). Continua>>>

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