O GLOBO
A indústria brasileira passará a fabricar sete novos medicamentos, como resultado de novas parcerias entre empresas privadas e públicas anunciadas ontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Com esses acordos, o Brasil deixará de importar 21 produtos considerados prioritários, com uma economia anual estimada em R$ 170 milhões. Em novembro de 2009, o ministério já havia fechado outras nove parcerias.
Os medicamentos incluídos agora na lista são indicados para tratamento de Alzheimer, Aids, osteoporose, tuberculose, hemofilia e asma, além de imunossupressores (para submetidos a transplantes). O governo também prevê reforço na produção nacional do contraceptivo DIU.
— É uma forma de o governo federal incentivar a indústria nacional de medicamentos, reduzir a dependência do exterior e tornar o produto mais acessível — disse o ministro em São Paulo, onde foram assinados os acordos: — As empresas privadas vão desenvolver os princípios ativos e entregá-los aos laboratórios públicos para que seja feita a transformação da matéria prima em cápsulas, comprimidos, xaropes, injetáveis.
A previsão é que pelo menos cinco medicamentos já comecem a ser fabricados este ano no país: Tenofovir (para Aids), Tracrolimos (para transplantes) e três antipsicóticos (Clozapina, Olanzapina e Quetiapina).
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