Simon obrando no voto gaúcho

Pedro Simon está se lixando para a confiança dos gaúchos: “Estou pensando em renunciar aos outros quatro anos de mandato. Afinal, não ando fazendo nada mesmo...


” O “parlapatão-mor”, Pedro Simon (PMDB-RS), admitiu que não está nem aí para os votos que os gaúchos lhe deram para defender o estado. Disse que, sem dificuldade alguma de consciência, abrirá mão de seus últimos quatro anos de mandato se não conseguir desestabilizar os trabalhos Senado Federal para viabilizar a campanha tucana para a Presidência em 2010.


O parlamentar lamentou os episódios que abalaram a Casa na semana passada – os quais, segundo ele, compõem a “fase mais cruel” que já vivenciou no Senado.


A afirmação do defensor da corrupção de Yeda Crusius, foi feita no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que abrigou, em Brasília, ato de discussão sobre a crise ética no Senado Federal.


“Essa é a situação no Senado onde saio mais machucado, pois estou fazendo tudo para o Serra se destacar, mas tenho medo que ele faça comigo o que fez em 2002, quando preferiu a Rita Camata”.


"Estou para completar 80 anos, no próximo dia 31 de janeiro, e estou pensando em renunciar aos quatro anos de mandato que me restam, pois sei que não tenho absolutamente nada que possa ajudar ao povo gaúcho e , tenho que admitir, não tenho mais paciência. Já estou cansado de enrolar”, admitiu o senador.


“Mas acho que até lá posso continuar tumultuando o governo Lula, conclamando a sociedade a sair às ruas para dar um golpe certeiro que possa ajudar o Serra, o FHC e as transnacionais”, concluiu.


Simon disse ainda que tem muito rancor por nunca ter sido nada, se comparado a Sarney, e que não espera nada do Congresso Nacional e nem dos poderes Executivo e Judiciário, pois acha que não gosta muito do que o povo pensa. Disse, inclusive, que está se linchando para os quase 90% de aprovação do presidente Lula, “que nunca”, reclamou, teria “arranjado nenhum carguinho pra mim”.


Para o parlapatão, somente o povo, os jovens e os trabalhadores nas ruas, bem instruídos e manipulados pela Rede Globo, podem repetir o que aconteceu contra o governo Collor, quando pressionaram pelo golpe contra os 36 milhões que então votaram no presidente.


O jornalista e representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) Marcelo Tognozzi brincou com o senador e pediu para que ele tomasse um "viagra moral" para abandonar os projetos golpistas de Serra - e do tucanato - e voltar a lutar em prol da ética.


O senador fingiu que não entendeu o recado e mudou de assunto.


O encontro contou também com a presença do que há de pior no cenário anti-Lula e Anti-Dilma: os vermes golpistas, Cristovam Buarque (PDT-DF), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Nery (PSol-PA), além do senador cassado por compra de votos, o ex-governador do Amapá, João Trajano Capiberibe. Lógico!

Said Barbosa Dib
Brasília (DF)

Um comentário:

  1. Uma pessoa que faz 35 anos que é membro do senado e não saber de nada que acontecia ali, tem moral de duvidar de alguem? Acho que ele deveria renunciar mesmo.

    ResponderExcluir

Vendo participação no Blog

7832390

Sou antiraças

Não Sou apenas antiracistas, sou antiraças Não reconheço a raça Vermelha Amarela Branca Preta Azul ou qualquer outra cor com que queiram def...