Viajei léguas e léguas no lombo da minha égua a procura do fim do mundo. Passei por lugares esplendorosos, com muita beleza natural, rios, montanhas, cachoeiras e pessoas de bom caráter e hospitaleiras. Outros lugares eram inóspitos, sem belezas adequadas, pessoas de fisionomia rústicas e mal educadas.
Viajei dias e dias no lombo da minha égua mimosa que caminhava lentamente a fim de descansar, comer e tomar água.
Depois de léguas notei a distância um pequeno poço de água, ao chegar desmontei do lombo da coitadinha mimosa e deixei-a a vontade, imediatamente ela saiu como louca para se fartar de água, a infeliz quase morre afogada. Logo adiante havia um pouco de sua comida preferida, ou seja, capim, comeu e comeu, depois tirou uma soneca.
Quanto mais viajava nada de encontrar o fim do mundo, estava disposto a desistir, porém não poderia deixar uma má impressão aos meus poucos amigos. Continuei no meu destino que era chegar no fim do mundo, mas depois de anos pensei bem e desisti de procurar algo que não existe.
Fim do mundo só tem na mente de quem tem fantasia na sua forma de entender este universo que é só mistério.
Marco Antonio Leite da Costa
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