O último vazamento da Operação Lava Jato foi um contrato com a Camargo Correia, tentando envolve-lo com a Lava Jato, conforme reportagem da revista Época. Houve uma nota da JDA (José Dirceu e Associados):
"A JDA informa que prestou consultoria à Camargo Corrêa, entre 2010 e 2011, para assessorar a companhia em sua atuação internacional. A JDA repudia com veemência qualquer associação de seus serviços prestados com os contratos entre a Camargo Corrêa e a Petrobras."
Tivesse o repórter um pouco mais de objetividade, teria constatado que o tal contrato já havia sido mencionado por Otávio Cabral na sua polêmica biografia sobre Dirceu.
Na página 279, Cabral fala do contrato de R$ 1 milhão por serviços prestados à Camargo Correia.
Segundo o livro, a aproximação de Dirceu com o grupo português Ongoing permitiu-lhe conhecer o advogado português João Abrantes Serra, do escritório Lima, Serra e Fernandes & Associados, de Lisboa.
A partir desses contatos, Dirceu teria tentado convencer a TAP a adquirir a Varig. Depois, passou a intermediar a compra da cimenteira Cimpor pela Camargo Correa e Votorantim. O pagamento teria sido pela compra da Cimpor.
do Jornal GGN