"Fernando Pimentel (PT), e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE)assinaram um acordo que vai possibilitar o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional para os professores, a extinção do regime de subsídio e o descongelamento das carreiras, com isonomia de tratamento para todas as carreiras da Educação e entre servidores ativos e aposentados.
Tanto no portal do governo quanto no do sindicato dos professores o acordo é considerado “histórico”. “Minas Gerais demorou sete anos para cumprir uma lei que é de 2008. Então, o nosso estado está devendo muito à educação. Essa é uma conquista da nossa luta, do esforço que a categoria tem feito para fazer valer os seus direitos. Não estamos assinando esse acordo agora porque temos um governo bonzinho. De fato, reconhecemos o esforço de sua equipe em negociar, mas fizemos muito para conquistar esse momento histórico”, disse a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, em matéria no portal do sindicato.
É verdade: toda conquista dos trabalhadores depende de muita luta. Mas é verdade, também, que o governo de Minas Gerais apostou no diálogo, na recuperação dos salários dos professores e no pagamento do piso nacional, na valorização da carreira, na contratação de novos servidores para a educação no estado, na anistia dos períodos de greve entre 2011 e 2014, na realização de eleições para diretores de escola. Veja aqui a íntegra do acordo aqui.
Não há como não comparar essa notícia às notícias de tiro, porrada e bomba do governo Beto Richa (PSDB) nos professores do Paraná e no silêncio sorridente do governador Alckmin (PSDB) a respeito das justas demandas dos professores estaduais de São Paulo, em greve desde março."
por Zé Dirceu