Cúpula da Odebrecht era “torcida organizada” de Aécio Neves

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Depois da matéria de Fausto Macedo, no Estadão, mostrando a intensa e desbocada  torcida do alto escalão da empreiteira Odebrecht por Aécio Neves, só o cinismo nacional imperante pode dizer que havia alguma preferência da empresa pelos petistas.

“Gorda”, “sapa”, “vaca velha”, “mulher medíocre”, “poste” e outras pérolas deste jaez eram os nomes pelos quais os homens de confiança da empresa, sua alta cúpula,  a chamavam.

E Aécio? “Tá demais”, “Taca-le pau!”

As campanhas de ambos receberam dinheiro da empreiteira e, se me recordo, até mais um pouco a de Aécio.

Mas, pela torcida, dá perfeitamente para ver quem eles desejavam ver vitorioso.

Porque, se com Dilma e Lula a empreiteira fazia o que queria, como insistem os jornais? Qual a razão, se o governo petista é uma imoralidade só e os tucanos mais virgem que freira carmelita?

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Aliás, a Odebrecht  deu dinheiro para praticamente todos os partidos do país, do PV ao PSB.


Você pode ver aí  ao lado o quanto foi, em 10 anos, para cada partido, numa compilação da agência de jornalismo Publica.

Claro que tanto dinheiro por boa intenção não é, mas é essa a realidade da política. Ou era, antes de o Supremo proibir a doação de empresas a candidatos e a partidos.

E antes do cinismo nacional decidir que só são criminosas as feita para o partido da “gorda”, da “sapa”,  da “vaca velha”, da “mulher medíocre”.

O dinheiro para Aécio? Ah, “taca-le pau”, menino, que é por gosto.

Não chega a ser nenhuma surpresa de que tipo de sujeito estes caras achem que deva ser o presidente do Brasil.

Nem que estes senhores de linguagem de bordel de quinta categoria quando estão no seu grupinho de “bacanas”, em público e com suas gravatinhas chiques, deitem regras sobre como deve ser o governo do país.




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