Enquanto nos Estados Unidos, o FED e seu comitê o FOMC discutem se reduzem os juros em 0,25%, ou se mantém a taxa básica sem alterações. Isso mesmo. Eles estão em 5,25%. Já no Brasil (11,25%) assistimos a uma descarada campanha, com a aquiescência dos de sempre, para aumentar a taxa de juros. Como é possível?
Na maior economia do mundo, abalada por uma crise imobiliária com sérias repercussões no mercado bursatil e em todo mundo, a preocupação básica de suas autoridades monetárias é o crescimento e a manutenção do nível de emprego, vitais para sair da própria crise. Já no Brasil, só se fala em mais juros. Lá ninguém tem meias palavras, há uma condenação explícita, não só das agências de avaliação de risco, mas das próprias corretoras, fundos e bancos, que apostaram na especulação de títulos podres, a partir do financiamento irresponsável de compradores sem lastro e renda, com histórico de inadimplência. Já aqui, tudo fica escondido sob o manto do mercado e da sabedoria de seus analistas e técnicos. Seus e dos que estão ainda encastelados nos organismos do governo e do Estado Brasileiro, sem nenhum compromisso com o interesse público e com o país.
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