FHCs

Os grandes empresários brasileiros vivem a cobrar redução de gastos, da carga tributária e apoiam o fim da contribuição obrigatoria do imposto sindical (para os trabalhadores), mas dos empresários não.
Também não estão dispostos a abrir mão dos 13 bilhões que movimentam por meio do Sistema S. A maior parte das 13 entidades que fazem parte desse Sistema são vinculadas às grandes associações empresariais. Apesar de receber grandes aportes de recursos públicos, essas entidades não estão sujeitas a uma fiscalização ofensiva e proliferam as denúncias de corrupção.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, por exemplo, são alguns dos grandes defensores do fim da CPMF e pregam um aperto das contas do governo. Caberá a eles, agora, decidir se esse aperto incluíra ou não entidades ligadas aos próprios.Um influente senador governista comentou, em meio a risadas a proposta da Fazenda: "Vamos dar um choque de gestão no Sistema S. Não são eles que ficam pedindo corte de gastos? Que comecem a fazer". O discurso governista destaca que o Sistema S consome quase um terço de uma CMPF.
Como sempre eles não tomam do remédio(?) que receitam. Bando de FHCs.
Farsantes.
Hipocritas.
Canalhas.

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