Lembrar faz bem - PHA

Encontrei Saulo Ramos no shopping-center.
. Como sempre, uma conversa divertida, inteligente.
. Pergunto sobre as vendas de “Código da Vida”.
. Um best-seller, ele responde.
. Pergunto se FHC e Serra o processaram.
. Não, ele responde.
. É que no “Código da Vida”, Saulo descreve minuciosamente como José Serra e o presidente Fernando Henrique Cardoso usaram a Polícia Federal e o Ministério Público para destruir a candidatura de Roseana Sarney à Presidência da República.
. Concordamos em que foi um dos episódios mais sórdidos da história republicana.
. A revista Época chegou às bancas com a foto do dinheiro (Serra e as fotos de dinheiro ...) milésimos de segundos depois da “apreensão” pela “Polícia” Federal.
. “Processaram nada”, diz Saulo. “Está tudo documentado.

O Serra até me convidou para tomar um cafezinho no Palácio. E o livro está lá, todo anotado...”

2 comentários:

  1. Aquela mutreta contra a Roseana Sarney, que era do PFL, não só teve o dedo do PSDB como também do lulismo. Agora não sei como ela ainda teve a coragem de apoiar o governo FHC e agora apoia o governo Lula.

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  2. Ditadura não costuma falhar quando tem oportunidade de provar seu autoritarismo. E Cuba não perdeu a chance: vários jornalistas que iriam acompanhar Lula em sua viagem à ilha de Fidel Castro na próxima quinta-feira haviam pedido visto à Embaixada de Cuba em Brasília. Todos foram negados. Só entra na ilha o jornalista que o Itamaraty indicar, informou o bedel da embaixada. Como na quarta-feira passada a viagem foi adiada por trinta dias, não foi preciso o Itamaraty entrar em cena. O governo Lula, entretanto, já sabe que os jornalistas brasileiros deverão chegar e partir de Havana com o presidente. Nem um minuto a mais lhes será concedido. Cuba, como toda ditadura, teme a imprensa livre, mas o caso dos boxeadores desertores presos no Brasil e mandados de volta depois do Pan atormenta especialmente o regime de Fidel. Aliás, essa viagem é fruto da vontade de Lula de encontrar-se com o enfermo ditador. A partir daí, é que foi montada uma agenda de acordos bilaterais que justificassem uma visita oficial ao país.

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