A maioria pensa diferente

Eis o que sugere a senadora dos DEMOs para acabar com a CPMF:

1. Cortes no custeio.
2. Cancelamento de despesas de capital.
3. Aumento da arrecadação tributária.
4. Queda na conta de juros.
5. Reestimativa da receita.
6. Superávit financeiro.


Se o povo quisesse seguir esta cartilha teria votado em 2002 no Serra e ano passado no Alckmim.
Tucanos, demos e cia vão ter de respeitar a vontade da maioria, por bem ou...por mal.

11 comentários:

  1. Esta opinião não tem pé nem cabeça. O tema das últimas duas campanhas eleitorais não tinham nada a haver com impostos. Tanto que o Aécio e o Serra são favoráveis a prorrogação da CPMF porque têm esperanças de alcançar a presidência em 2010.

    A senadora tem razão. Eu tenho que viver com o que ganho. Tenho que cortar custos. Se quero uma TV nova tenho que pensar bem do que vou abrir mão para ter esta TV. Ou se estou precisando de mais medicamentos, também tenho que cortar gastos. Aumento de impostos aumenta meus gastos e me priva de algumas coisas. Redução de impostos diminuem os meus gastos. O povo NUNCA se beneficiou da CPMF. Veja o estado da saúde pública, principalmente no nordeste. O governo tem sim que aprender a viver com o que arrecada e cortar gastos. Cartão de crédito corporativo sem limites e semp prestação de contas para o Planalto é um acinte ao povo.
    Vamos economizar para que o povo possa se beneficiar. Se o governo combatesse a corrupção, os mensalões, as compras de deputados, a proteção ao Renan Calheiros, ao Mares Guia, ao Gushiken, ao José Dirceu, ao Genuíno, ao Zeca do PT e a lista não tem fim, não precisaria da CPMF. O fim da CPMF vai ajudar ao governo a cortar gastos.

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  2. Respeitar a maioria por bem ou por mal é GOLPISMO, é DITADURA. Numa democracia a opinião da minoria é respeitada. Você foi infeliz neste comentário.

    Vamos fazer um plebicito sobre a carga tributária. Ai sim você vai ver que a maioria quer menos impostos.

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  3. Respeitar a maioria de quem? Do povo ou dos senadores corruptos e comprados em troca de cargos na diretoria da Petrobras, na liberação de verbas, de mensalão etc.? Tenho certeza que o povo quer redução de impostos. A CCJ recebeu abaixo assinado com mais de UM MILHÃO de assinaturas contra a CPMF e nem uma a favor.

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  4. A maioria realente pensa diferente do governo. Quer menos impostos

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  5. Mais um indício da bobagem que o blogueiro escreveu. Lula e o PT sempre foram contra a CPMF. Em 2002 havia um projeto assinado pelo Aluisio Mercadante, extinguindo a CPMF. Portanto quem votou no Lula e no PT em 2002 sabia que eles eram contra a CPMF. Este projeto de lei foi retirado em dezembro, após a vitória de Lula nas urnas. Portanto a maioria foi enganada.

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  6. Esta é a contradição do PT e do lulismo. Vale tudo para alcançar o poder. O povo que se dane.

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  7. O PAÍS DO “FALTA UM DEDO”

    A propósito da sessão do Senado Federal para cassação de Senador

    Pensava que vivia num país do “falta um dedo” e que isto simbolizasse que mesmo no meio das carências as pessoas submetidas aos maus tratos ou ao trabalho forçado e sem cuidado, poderiam buscar e alcançar a dignidade na vida.
    Pensava que neste país do “falta um dedo” faltavam outras coisas também, como a água, a luz, o pão, o chão pra plantar, a casa, o trabalho, a saúde, a educação, o mínimo para se viver com dignidade, etc.
    Pensava que neste país faltava uma política de inclusão das pessoas portadoras de deficiências, dos velhos, dos menos favorecidos e dos que sempre foram impedidos de se incluírem com dignidade na vida social.
    Pensava que no período do governo do “falta um dedo” estas carências e estas faltas seriam combatidas e supridas, mesmo que com muito trabalho e com muito enfrentamento político, porque para mudar o país do “falta um monte de coisas” para um mais justo, fraterno e humano, as forças do mal teriam que ser combatidas com justiça, com a força do voto do povo, com a lei e com o direito.
    Pensava que mudanças ocorreriam na cultura política e na estrutura de poder deste país do “falta um dedo”, pois a dor do povo, a dor da fome, a dor do não ter onde morar, trabalhar e estudar, estava simbolizado no dedo que faltava.
    Pensava, esperava, votava e aguardava.
    Agora estou descobrindo que o país do “falta um dedo” é também um país do “falta ética na política”, falta “vergonha na cara” de alguns políticos, falta dignidade em alguns que assumiram pelo voto sagrado do povo o dever sagrado de cuidar do povo e não o fazem, pois preferem cuidar de si mesmos, ao invés de desempenharem suas funções de forma legal, de legalidade e legal, de legal mesmo e por fazer “coisas legais” para o povo.
    Agora descobri que o erro, o crime, a violência contra a mulher, a exploração da criança, o roubo, a bandalheira, a corrupção e outros adjetivos, só são considerados erros passíveis de punição se houver quem consiga convencer os “juízes” da veracidade dos fatos que são fatos no mundo real.
    Descobri que aqueles que foram eleitos para cuidarem do povo, estão cuidando dos que foram eleitos pelo povo e constrangendo os representantes “legais” do povo para que não punam os que cometem crimes e, mesmo que no vocabulário desta elite política as palavras tenham outras conotações, crimes são sempre crimes.
    Descobri que a falta que angustia o povo é a falta de vergonha e de respeito para com a população, que está presente entre os que foram eleitos pelo voto popular.
    Descobri que nem Igreja ecumênica, nem não ecumênica, nem carismática, nem progressista, nem tradicional, nem pentecostal, se faz presente nesta hora para denunciar profeticamente e indicar o caminho do direito e da justiça, pois o que acontece no Senado Federal deste país do “falta ética” é coisa para o juízo divino, é coisa para a justiça de Deus, uma vez que nos nossos “juízes” não têm competência para julgar e condenar.
    Acho que estou vivendo no país do “falta respeito para com Deus”, pois se houvesse muitas coisas mudariam, pois não dá para ir ao culto ou à missa em respeito a Deus e não ser impulsionado pelo Espírito de Deus para a prática da justiça e do direito que Ele mesmo criou para orientar a vida e os relacionamentos. As leis nós criamos, mas o direito e a justiça são de Deus e elas nunca faltam, em algum momento da vida julgarão a todos, sobretudo os que roubam e impedem a vida digna e a esperança do povo pobre e sofrido. O dedo que ninguém vê é o dedo indignado de Deus apontado para os poderosos.

    Bispo Josué Adam Lazier
    Pastoral Universitária da UNIMEP

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  8. Como endireitar um esquerdista

    Frei Betto *

    Adital -
    Ser de esquerda é, desde que essa classificação surgiu na Revolução Francesa, optar pelos pobres, indignar-se frente à exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça ou, como dizia Bobbio, considerar aberração a desigualdade social.
    Ser de direita é tolerar injustiças, considerar os imperativos do mercado acima dos direitos humanos, encarar a pobreza como nódoa incurável, julgar que existem pessoas e povos intrinsecamente superiores a outros.
    Ser esquerdista - patologia diagnosticada por Lênin como "doença infantil do comunismo" - é ficar contra o poder burguês até fazer parte dele. O esquerdista é um fundamentalista em causa própria. Encarna todos os esquemas religiosos próprios dos fundamentalistas da fé. Enche a boca de dogmas e venera um líder. Se o líder espirra, ele aplaude; se chora, ele entristece; se muda de opinião, ele rapidinho analisa a conjuntura para tentar demonstrar que na atual correlação de forças...
    O esquerdista adora as categorias acadêmicas da esquerda, mas iguala-se ao general Figueiredo num ponto: não suporta cheiro de povo. Para ele, povo é aquele substantivo abstrato que só lhe parece concreto na hora de cabalar votos. Então o esquerdista se acerca dos pobres, não preocupado com a situação deles, e sim com um único intuito: angariar votos para si e/ou sua corriola. Passadas as eleições, adeus trouxas, e até o próximo pleito!
    Como o esquerdista não tem princípios, apenas interesses, nada mais fácil do que endireitá-lo. Dê-lhe um bom emprego. Não pode ser trabalho, isso que obriga o comum dos mortais a ganhar o pão com sangue, suor e lágrimas. Tem que ser um desses empregos que pagam bom salário e concedem mais direitos que exige deveres. Sobretudo se for no poder público. Pode ser também na iniciativa privada. O importante é que o esquerdista se sinta aquinhoado com um significativo aumento de sua renda pessoal.
    Isso acontece quando ele é eleito ou nomeado para uma função pública ou assume cargo de chefia numa empresa particular. Imediatamente abaixa a guarda. Nem faz autocrítica. Simplesmente o cheiro do dinheiro, combinado com a função de poder, produz a imbatível alquimia capaz de virar a cabeça do mais retórico dos revolucionários.
    Bom salário, função de chefia, mordomias, eis os ingredientes para inebriar o esquerdista em seu itinerário rumo à direita envergonhada - a que age como tal mas não se assume. Logo, o esquerdista muda de amizades e caprichos. Troca a cachaça pelo vinho importado, a cerveja pelo uísque escocês, o apartamento pelo condomínio fechado, as rodas de bar pelas recepções e festas suntuosas.
    Se um companheiro dos velhos tempos o procura, ele despista, desconversa, delega o caso à secretária, e à boca pequena se queixa do "chato". Agora todos os seus passos são movidos, com precisão cirúrgica, rumo à escalada do poder. Adora conviver com gente importante, empresários, ricaços, latifundiários. Delicia-se com seus agrados e presentes. Sua maior desgraça seria voltar ao que era, desprovido de afagos e salamaleques, cidadão comum em luta pela sobrevivência.
    Adeus ideais, utopias, sonhos! Viva o pragmatismo, a política de resultados, a cooptação, as maracutaias operadas com esperteza (embora ocorram acidentes de percurso. Neste caso, o esquerdista conta com o pronto socorro de seus pares: o silêncio obsequioso, o faz de conta de que nada houve, hoje foi você, amanhã pode ser eu...).
    Lembrei-me dessa caracterização porque, dias atrás, encontrei num evento um antigo companheiro de movimentos populares, cúmplice na luta contra a ditadura. Perguntou se eu ainda mexia com essa "gente da periferia". E pontificou: "Que burrice a sua largar o governo. Lá você poderia fazer muito mais por esse povo."
    Tive vontade de rir diante daquele companheiro que, outrora, faria um Che Guevara sentir-se um pequeno-burguês, tamanho o seu aguerrido fervor revolucionário. Contive-me, para não ser indelicado com aquela figura ridícula, cabelos engomados, trajes finos, sapatos de calçar anjos. Apenas respondi: "Tornei-me reacionário, fiel aos meus antigos princípios. E prefiro correr o risco de errar com os pobres do que ter a pretensão de acertar sem eles."
    [Autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros].

    * Frei dominicano. Escritor.

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  9. Um dia depois de ter arrancado Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) da CCJ, o governo acaba correr a lâmina, de novo, no plenário da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Dessa vez, foi ao solo a cabeça de Pedro Simon (PMDB-RS). Foi substituído na comissão pelo líder do seu partido, Valdir Raupp (RO). A troca foi feita já no início da sessão em que serão votados serão votados os pareceres sobre a emenda da CPMF.



    O voto de Simon era uma das grandes preocupações do governo. O senador gaúcho vinha remoendo dúvidas desde a semana passada. Ora pendia para a rejeição ao imposto do cheque, ora dava a entender que iria aprovar a prorrogação do tributo. A oficialização de seu afastamento traz à tona o óbvio: o Planalto não conseguiu atrair Simon para o seu lado. E, receoso de perder um voto, mandou-o passear.

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  10. Foi preciso o governo substituir 2 senadores na CCJ para conseguir aprovação da CPMF. Que democracia esta nossa. E quanto está pagando aos demais senadores? E tudo com o nosso dinheiro suado.

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  11. ACORDA BRIGUILINO

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