Para tristeza da oposição


2 comentários:

  1. A fantástica descoberta de petróleo e gás anunciada recentemente pelo poderoso chefão Lula é antiga, mais precisamente em 6 setembro 2005 foi objeto de um cliping do Ministério do Planejamento, conforme qualquer um pode comprovar – até petista e olha que para eles somar 2 + 2 já exige uma série de reuniões – acessando:

    http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=218599


    A íntegra da informação está adiante, mas acessando o link não restarão dúvidas.



    "DESCOBERTA PROVÍNCIA DE PETRÓLEO...


    O grande desafio da Petrobras agora é extrair o óleo a 6.000 metros de profundidade. A ousadia de ir mais fundo rendeu à Petrobras o que deverá se tornar a mais valiosa reserva de petróleo e gás já encontrada. A estatal encontrou óleo leve - de excelente qualidade - a 6.000 metros de profundidade, na Bacia de Santos, numa prévia da jazida gigante que avista. O gerente- executivo de exploração e produção da estatal, Francisco Nepomucemo, revela a expectativa que a companhia vive, após a descoberta. "É uma nova província petrolífera no Brasil. Não está concluído o poço; vamos perfurar mais para fazer o teste de produtividade (volume) do óleo e confirmar a existência de um reservatório", comemora com cautela. Ele prefere não falar em quantidade antes dos testes de confirmação, mas admite que pode ser volume suficiente para revolucionar os planos da estatal.

    "Só digo que confirmando a descoberta e a produtividade dessa área aumenta muito o potencial petrolífero da Bacia de Santos. É o grande potencial do Brasil hoje", disse. Há uma semana, a Petrobras comunicou ao mercado a descoberta de indícios de hidrocarbonetos no seu poço mais profundo, no bloco BM-S-10 a 6,4 mil metros de profundidade, na Bacia de Santos. O poço RJ-S-61 fica na frente de Paraty, no Rio, divisa com São Paulo. A Petrobras é a principal detentora do bloco (65%), junto com a Partex (10%) e BG (25%).

    Descoberta província de petróleo...

    Santos deverá se transformar na principal opção ao esgotamento da Bacia de Campos. As companhias notificaram a descoberta no dia 21 de agosto à Agência Nacional do Petróleo (ANP). "Se a gente descobre gás e óleo leve nesse horizonte, toda a área em volta fica com esse potencial", acrescenta Nepomuceno.

    Confirmadas as expectativas de reservas gigantes de petróleo leve em águas ultraprofundas, Santos passa a ser a principal opção da estatal ao esgotamento dos atuais campos da Bacia de Campos. Mais perto do mercado consumidor, com óleo de excelente qualidade e gás, a região possui, até então, reservas da ordem de 2,5 bilhões de barris (com o gás do campo de Mexilhão (BS-400) e o óleo leve do BS-500).

    Nova fronteira

    Analistas especulavam, até então, a existência de uma bacia petrolífera debaixo da Bacia de Campos. Para Nepomucemo, é mais provável que em Santos -e não em Campos - exista uma nova fronteira com tamanho potencial. Na Bacia de Santos, uma camada de sal com metros e metros de espessura separa os reservatórios de petróleo e gás das rochas e do material orgânico que geram os hidrocarbonetos. A crosta de sal, situada a cerca de seis mil metros, "prendeu" o óleo e o impediu de subir, ao contrário do que aconteceu na área da Bacia de Campos.

    Na Bacia de Campos, essa crosta de sal se rompeu durante a formação de montanhas como a Serra do Mar. A abertura da camada de sal em buracos chamados de janelas permitiu a constituição de importantes campos de petróleo como Marlim, Roncador, Marlim Sul, Albacora, localizados a dois mil metros de profundidade. Na Bacia de Santos, o petróleo e o gás ficaram presos a seis mil metros, suscetíveis a elevada temperatura e pressão.

    Os desafios de se chegar a seis mil metros de profundidade, por incrível que pareça, não são muito diferentes dos obstáculos que precisam ser superados em uma perfuração a dois mil metros. Os equipamentos são os mesmos, a dificuldade está na maior pressão e nos gases hostis que são atravessados no caminho. A perfuração a seis mil metros de profundidade do BM-S-10 levou seis meses, o triplo do tempo que se leva num poço padrão na bacia de Campos. Mas, os equipamentos para chegar lá são os mesmos. Quanto mais tempo se gasta, mais dinheiro se vai com aluguel de sondas.

    Segundo Nepomucemo, o tempo de perfuração tende a diminuir com a prática da empresa. Mesmo com o custo adicional, o desafio de alcançar tamanha profundidade compensa. Se por um lado a profundidade torna mais demorada a perfuração do poço, o calor do fundo da Terra melhora a qualidade do óleo e viabiliza a exploração. "Quando se fura profundo, tem que produzir mais para compensar o investimento, mas como o óleo é leve, tem mais valor que o óleo pesado e uma coisa compensa a outra", afirma Nepomucemo.

    Tanto compensa que a Petrobras vai perfurar o segundo poço em águas ultraprofundas assim que terminar os testes no então BM-S-10. O BM-S-11 será o próximo, com a mesma sonda que identificou indícios de óleo no bloco anterior. "A Petrobras está no limiar de uma nova província. Óleo já sabemos que tem; gerador sabemos que tem. Falta confirmar o reservatório", conta.

    Além do potencial que a história geológica indica, Santos conta ainda com o tamanho, destacado pelo próprio executivo da Petrobras. "A bacia de Santos é, em área, três vezes maior que a Bacia de Campos". A Bacia de Santos engloba toda o litoral que vai de Cabo Frio (RJ) a Florianópolis.

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  2. Pergunta que não quer calar:

    E a doação de duas refinarias do povo brasileiro para o Evo Morales, crime de lesa pátria praticado por Lula. Fica nisto mesmo?

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