De Kennedy Alencar e Valdo Cruz:
O governo Lula aceita liberar os gastos sigilosos da Presidência para uma eventual CPI dos Cartões apenas se o mesmo ocorrer com as despesas da gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Na estratégia governista, os dados seriam enviados juntos à CPI.
Apesar de reconhecer que o potencial de estrago na imagem de Lula é muito maior caso sejam encontradas irregularidades, o governo avalia que é preciso mostrar que situações similares teriam ocorrido com o tucano para ao menos reduzir os danos à imagem do petista.
Essa estratégia será acionada apenas se o governo concluir ser inviável evitar a quebra do sigilo dos gastos ligados diretamente a Lula. Líderes governistas defendem que o Planalto procure formar uma maioria na CPI e, mesmo sob risco de desgaste, impeça a divulgação desses dados. Para isso, assessores de Lula querem rapidez na distribuição de cargos do setor elétrico para o PMDB
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