É assim que se combete a corrupção:
A Força Tarefa Previdenciária, composta por servidores do INSS, Polícia Federal e Ministério Público Federal, prendeu nesta quarta-feira dez pessoas envolvidas em um esquema de fraudes contra a Previdência Social.
A quadrilha é suspeita de ter causado aos cofres públicos um prejuízo de ao menos R$ 1,2 milhão, valor que pode chegar a R$ 14 milhões no período de um ano.
A operação, intitulada "Hígia", contou com 110 policias federais e técnicos do INSS para cumprir dez mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. Entre os presos, segundo o informado até agora pela PF do Amazonas, estão um médico perito, dois servidores, quatro médicos particulares e três agenciadores.
O esquema envolvia fraudes em benefícios previdênciários de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez em Manaus.
As investigações, iniciadas em maio de 2007, concluíram que a quadrilha era composta por um médico perito do INSS, dois servidores, quatro médicos particulares e seis agenciadores --além de titulares de benefícios supostamente fraudados, essas pessoas aliciavam beneficiários e ficavam com metade do valor dos benefícios conseguidos.
De acordo com a PF, o esquema consistia no uso de atestados falsos, exames maquiados ou fraudados, laudos e perícias inidônias e agendamento e direcionamento criminosos de perícias por parte dos servidores envolvidos para o médico integrante da quadrilha.
A ação foi batizada de "Operação Hígia" em referência à deusa da saúde na mitologia grega. Segundo a PF, daí deriva-se a palavra higidez (ou estado de saúde), deturpada nas fraudes registradas.
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