A tabela destaca em azul os países do Primeiro Mundo e em Amarelo os do Terceiro.
Salta aos olhos que os países ricos se tornaram os mais endividados. Os Estados Unidos são o primeiro da lista, com US$ 12,5 trilhões (!) de dívida. Segue-se a Inglaterra, com US$ 11,2 trilhões, e, com cifras um pouco menos astronômicas, Alemanha, França, Holanda, Itália... Tudo rico.
Hong Kong é o primeiro lugar do Terceiro Mundo a figurar na lista, em um modesto 15º lugar – e não é um exemplo tipicamente terceiromundista.
O Brasil, campeão da dívida externa nos anos 80, caiu para a 24ª colocação. O México e a Argentina, vice-campeões no passado, estão respectivamente no 28º e no 31º lugares.
O que aconteceu? Primeiro, a tabela mostra que o Brasil não é o único país no sul do mundo a escapar do fantasma da dívida externa, e ostentar um saldo credor que o Banco Central calcula em cerca de US$ 4 bilhões.
Que o diga a China, com estupendas reservas de US$ 1,5 trilhão – as maiores do mundo, US$ 1,1 trilhão a mais que sua dívida.
Que o digam a Índia, com reservas US% 49 bilhões maiores que sua dívida, e a Rússia (hoje economicamente um país ''do Sul''), com US$ 39 bilhões de saldo.
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